sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

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Pequeninas são só alegria

Fotos do baile católico de carnaval, que aconteceu em Bela Vista do Maranhão,traje anos 60.
BLOCO DE CARNAVAL PIRADOS POR JESUS
Foram dias de muita oração e alegria no Senhor.Vivendo um carnaval diferente, buscando a alegria que não passa. E essa alegria é Jesus Cristo!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Conheça o significado da Quaresma

Por que a Igreja utiliza a cor roxa nesse tempo? Chama-se Quaresma os 40 dias de jejum e penitência que precedem à festa da Páscoa. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração a 40 dias , em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto. Durante esse tempo a Igreja veste seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória", o "Aleluia" e o "Te Deum". Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Nesse tempo santo, a Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Por que a cor roxa? A cor litúrgica deste tempo é o roxo que simboliza a penitênica e a contrição. Usa-se no tempo da Quaresma e do Advento. Nesta época do ano, os campos se enfeitam de flores roxas e róseas das quaresmeiras. Antigamente, era costume cobrir também de roxo as imagens nas igrejas. Na nossa cultura, o roxo lembra tristeza e dor. Isto porque na Quaresma celebramos a Paixão de Cristo: na Via-Sacra contemplamos Jesus a caminho do Calvário Qual o significado destes 40 dias? Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer. O Jejum A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função. Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades. O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado. Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma? A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais. Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor. Quais são os rituais e tradições associados com este tempo? As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da semana santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento. Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira Santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores. Depois, vem a missa da Sexta-feira da paixão, também conhecida como Sexta-feira Santa, que celebra a morte do Senhor, às 15h00. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus. No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no Domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo. CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Não precisa me pegar! Eu sou livre para amar!

“É para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão”. (Gál 5,1) “Sim, irmãos, fostes chamados para a liberdade. Porém, não façais da liberdade um pretexto para servirdes a carne”. (Gál 5,13) Conservar no coração que foi numa entrega total na cruz que Jesus adquiriu a liberdade para cada pessoa, da um ganho quando temos que refletir sobre ‘sermos livres’. Em pleno “carnaval” dizer isso, parece um papo careta, mas é a pura verdade sobre liberdade. Somos chamados a sermos livres com responsabilidade. Tendo a visão de que a liberdade foi conquistada por Jesus na cruz não podemos pôr em risco a vida de pessoas e nem prejudicá-las. Quando vivemos de maneira correta essa riqueza, somos verdadeiramente livres e felizes. Abusar do livre-arbítrio é um jeito irresponsável de viver, portanto saber que somos livres para fazer nossas escolhas e conseguir decidir por aquilo que é certo, significa viver a liberdade canalizada para o bem. É preciso olhar para a realidade dos dias de carnaval: a sociedade é motivada a satisfazer os prazeres da carne; a dobradinha “álcool e sexo” tem sido difundida através da mídia há um bom tempo. Precisamos agir agora para mostrar que outra dupla precisa ser semeada na mente e no coração do ser humano com mais urgência ainda: a liberdade e a responsabilidade. O dicionário diz que a palavra ‘firme’ significa: fundamentado, estável, estabilidade, constante, permanência e equilíbrio. Agora é tempo de ficar firme no verdadeiro significado de liberdade, caso contrário, ficamos amarrados por aquilo que é apresentado por novela, filme, moda e música; não generalizando, mas existem conteúdos que não conseguem satisfazer a profundeza do coração. Temos que analisar o vazio de algumas letras, que são “sucessos” nacionais e mundiais. A mulher deveria ficar desmoralizada ao ver o homem cantando pra ela com gestos vulgares. Ela não tem que ser pega! Ela é livre ! Livre para amar! Isso é belo! A ‘menina mais linda’ é aquela que sabe escolher o que realmente é bom, sem estar pega/ presa ao que a sociedade apresenta como legal, moderno. É a que sabe dizer não e tem o coração livre para viver simplesmente o que é bom, mesmo que todos digam: ‘“não tem nada de mais”. Estamos presenciando a decadência intelectual e moral de uma sociedade. Estamos cantando e ouvindo essa decadência! O governo faz a parte dele com campanhas como: “se beber não dirija” e “use camisinha” e mesmo assim as pessoas bebem, dirigem e transam, tudo isso inconseqüentemente, afinal, no carnaval tudo é liberado mas depois da ‘delícia…. delícia’ vem o que? sobra o que? a solidão? o vazio? Esta desordem é parte de uma mentalidade que vem se difundindo como liberdade; e o carnaval é a sua festa maior, é o momento em que aparentemente a alegria é expressa através deste trio: música, álcool e sexo. O resultado está no aumento de acidentes, no consumo desenfreado da pílula do dia seguinte ou nove meses depois nas crianças que nascem sem saber como, quando e porque foram geradas. São frutos apenas de um prazer momentâneo? Frutos do embalo da música? Isso não pode acontecer! Não precisamos disso! Não precisamos nos sujeitarmos a isso! Para sermos felizes só precisamos de amor : amor pelo nosso corpo, pela nossa beleza, amor pelo próximo e sim, pela nossa sexualidade! O beijo é igual ferro elétrico, liga em cima e esquenta embaixo. O trio elétrico é uma força poderosa, um palco capaz de contagiar uma multidão através de músicas que dali são conduzidas. Tudo favorece: música, álcool, animação, resultando no sexo sem compromisso, cada dia com um. Assim caminha a sociedade que deveria ser regida pelo livre-arbítrio. Na verdade, o carnaval é a grande explosão, mas ao longo do ano já acontecem as baladas. O desafio é cultivar e manter a beleza que é a liberdade. A sociedade será mais feliz quando descobrir a verdadeira alegria e a verdadeira alegria está em Deus! Você é livre para escolher, pois a liberdade é o poder de agir ou não agir. A liberdade alcança a perfeição do seu ato quando está ordenada para Deus. Deus nos fez livre para agir. Deus nos deu o livre-arbítrio! Está em suas mãos o destino: ser ‘pego’ ou livre? Eu já fiz a minha escolha, sou livre para amar! Tem Jeito!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Ameaça ao Papa Bento XVI

O papa Bento XVI pode ser alvo de um complô de assassinato, de acordo com um documento publicado nesta sexta-feira pelo jornal Il Fatto Quotidiano, que o Vaticano classificou como "delirante". O jornal publicou um documento confidencial datado de 30 de dezembro de 2011, que foi enviado aparentemente pelo cardeal colombiano aposentado Dario Castrillon Hoyos ao Vaticano advertindo sobre planos não especificados para matar o Papa. Castrillon Hoyos supostamente se encontrou com o Papa em janeiro para discutir a ameaça. O documento do cardeal colombiano afirma que o complô foi mencionado pelo arcebispo de Palermo, Paolo Romeo, durante uma visita à China em novembro. Romeo teria afirmado que ouviu sobre um complô para assassinar o Papa "nos próximos 12 meses", mas não deu maiores detalhes. Quando perguntado sobre os supostos comentários nesta sexta-feira Romeo afirmou, entretanto, que as palavras atribuídas a ele são "absolutamente sem base". "É tão fora da realidade que não deveria ser nem considerada", disse Romeo à agência de notícias italiana Ansa. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse à AFP: "Está claro que este documento contém considerações malucas que estão desprovidas de qualquer realidade". Lombardi não negou a existência do documento, mas acrescentou que esses conteúdos "não devem ser levados a sério". De acordo com outros comentários atribuídos a Romeo no documento, Bento tem agora um relacionamento difícil com o poderoso Secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertoni, e está tentando substituí-lo. Especialistas afirmam que a divulgação do documento pode ser parte de uma luta de poder dentro da administração do Vaticano para tentar e forçar Bertone a sair. fonte:http://noticias.terra.com.br

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Tráfico de jovens e adolescentes teria comando no Nordeste

SÃO PAULO. O promotor da Infância e Juventude do Ministério Público de São Paulo, Thales de Oliveira, afirmou que investigações feitas pela polícia paulista sobre a rede de tráfico de adolescentes indicam que o comando da quadrilha estaria no Nordeste do país. Segundo ele, o avanço das investigações depende de um trabalho conjunto. - Já há investigações em andamento também no Pará e no Ceará - afirmou. Oliveira diz que adolescentes trazidos de outros estados, que receberam próteses de silicone e hormônios para se tornarem transexuais, se arrependeram do que fizeram como próprio corpo e falaram sobre o esquema. - Eles são atraídos com a promessa de ganhar R$ 1 mil, R$ 2 mil por dia em São Paulo. Como são muito jovens e, por necessidade, não pensam - afirma. Perguntado se a polícia não deveria agir para impedir a prostituição de adolescentes da capital paulista, exigindo documentos e retirando menores, o promotor diz que sim, mas que o MP não pode requisitar operações deste tipo: - O Ministério Público não pode mandar ofício pedindo que autoridades cumpram seu papel. As autoridades sabem onde e como desempenhar suas atividades. O ideal, segundo Oliveira, seria a criação de um grupo multidisciplinar em São Paulo, envolvendo polícia, Justiça, Ministério Público e órgãos de promoção social para combater a rede de prostituição de adolescentes. Além disso, é preciso aumentar o intercâmbio de informações com os estados de origem dos garotos. O promotor disse que ações no Autorama, no Parque do Ibirapuera, onde existe prostituição de adolescentes do sexo masculino, são "complicadas". - Ações policiais no Autorama, área de proteção da diversidade sexual, geram protestos de entidades ligadas ao público GLBT, que as encaram como patrulhamento sexual. Para o secretário para América Latina e Caribe da International Lesbian and Gay Association, Beto de Jesus, qualquer tipo de violação ou exploração sexual, seja contra homens, mulheres, héteros ou homossexuais, maiores ou menores de idade, deve ser investigada e combatida com rigor da lei. - Não toleramos exploração sexual de menores ou maiores de idade, tráfico de pessoas ou pedofilia. Denunciamos estas ações criminosas - afirma Jesus. Para Jesus, há preconceito "nas entrelinhas" quando se fala em dificuldade para ações policiais no Ibirapuera, pois apontaria uma suposta "permissividade" nos grupos homossexuais, que não existe. Ele é contra, porém, ações repressivas no Autorama, com policiais, e sugere a presença de educadores que possam detectar e denunciar casos de exploração ou violação de direitos humanos. Fonte:yahoonotícias

Líder espiritual da Al Qaeda ganhará liberdade condicional no Reino Unido

Londres, (EFE).- O clérigo radical Abu Qatada, considerado o líder espiritual da Al Qaeda na Europa, ganhará nesta segunda-feira liberdade condicional no Reino Unido, devido à impossibilidade de sua deportação para a Jordânia, divulgou a cadeia "BBC". Qutada foi condenado no país árabe e era procurado em outros lugares da Europa por crimes de terrorismo. Ele deixará a penitenciária inglesa de Long Lartin e passará a viver em prisão domiciliar sob pesadas restrições. Em 6 de fevereiro, a Comissão Especial de Apelações para Imigração (Siac) decidiu que o jordaniano de origem palestina poderia ser libertado após seis anos e meio preso no Reino Unido sem acusações contra ele nem julgamento. Ao mesmo tempo, Qatada lutava para não ser deportado. A decisão da Comissão respondeu a um recurso de Qatada, que solicitou sua libertação sob pagamento de fiança após o Tribunal Europeu de Direitos Humanos considerar improcedente, em 17 de janeiro, sua deportação para a Jordânia. O Tribunal considerou que sua extradição a seu país natal violaria seu direito a um julgamento justo, pois as provas apresentadas contra ele teriam sido obtidas sob tortura. Apesar da oposição do Ministério do Interior do Reino Unido, que tenta conseguir com a Jordânia garantias para sua deportação, Qatada será libertado nesta segunda-feira sob severas condições. O clérigo usará um bracelete eletrônico de controle e ficará a maior parte do dia sob prisão domiciliar, com direito a apenas duas saídas de uma hora. O Ministério britânico pedirá uma revisão da decisão no Tribunal Europeu de Direitos Humanos, localizado em Estrasburgo, na França, enquanto negocia com o país árabe para que o clérigo seja julgado de acordo com a legislação internacional. Qatada, de 52 anos, foi detido em 2002 no Reino Unido, onde chegou em 1994 como refugiado, suspeito de pertencer à rede terrorista Al Qaeda. Ele foi condenado à revelia na Jordânia por participar atividades terroristas. EFE fonte:yahoonotícias

Pai de adolescente norte-americana dá nove tiros no laptop dela por 'malcriação' pelo Facebook

Desapontado ao descobrir que sua filha fez injustas reclamações sobre seus pais e madrasta no Facebook, um pai norte-americano não teve dúvidas: deu nove tiros no laptop da moçoila. E não são projéteis comuns, mas nove balas “dum dum”, daquelas que explodem no impacto. Tudo documentado num vídeo endereçado à filha e publicado no YouTube na última quinta feira (08). Calma, a gente explica. A filha de Tommy Jordan, de nome Hanna, cansada de ser “explorada” pelos pais com tarefas domésticas, postou no Facebook um protesto público, desrespeitoso e cheio de palavrões, a respeito do “trabalho escravo” a que os pais a obrigam diariamente. A adolescente bloqueou o pai, a mãe e a madrasta para que não lessem a mensagem. Jordan é diretor da empresa de TI Twisted Networx e, enquanto gastava cerca de meio dia e US$ 130 para fazer um upgrade no notebook da filha, descobriu a mensagem. Como reação, atirou no notebook da garota. A atitude pode parecer drástica, mas Jordan explica que Hanna já havia feito isso antes, ficou três meses de castigo e, pelo visto, não entendeu o recado. Jordan ainda conta que os “trabalhos forçados” a que Hanna é submetida incluem apenas fazer sua cama de manhã, ir à escola e lavar sua própria roupa, entre outros serviços menores. O bacana é que, não contente em apenas deixá-la de castigo (“até arranjar um emprego e sair de casa”, segundo Jordan), o irritado pai fuzilou o notebook com sua pistola .45 e filmou tudo. Ele teve apoio maciço de pais e filhos por toda a internet em terras do Tio Sam. Jordan ainda arremata com um “você não precisa mais se preocupar com um notebook novo, ou uma máquina fotográfica nova, ou um celular novo, porque você realmente não vai usar nenhum deles – até, provavelmente, a faculdade”. E que, se ela reclama de vida dura, a vida dela agora vai ser realmente dura. “Você não vai ver isso porque não tem computador. Mas eu vou postar este vídeo no seu mural do Facebook, para os seus amigos verem”. E, após dar os tiros, finaliza o vídeo: “Daqui a alguns anos, quando você não estiver mais de castigo, talvez você tenha um laptop novo. Mas seu próximo computador quem vai comprar é você. Isso depois de pagar os US$ 130 que me deve”. Fonte:http://br.noticias.yahoo.com

Whitney Houston I Will Always Love You - The Bodyguard - Guarda Costas

A cantora pop Whitney Houston, 48 anos, foi encontrada morta no sábado num quarto do Beverly Hills Hotel, informou a polícia. As causas da morte ainda não foram esclarecidas e não se sabe se estão ou não relacionadas com o uso de álcool ou drogas. Os resultados da necropsia só devem sair dentro de algumas semanas. "Às 15h55 Whitney Houston foi declarada morta no Beverly Hilton Hotel", informou Mark Rosen, um porta-voz da polícia. "Lamentavelmente, é verdade", confirmou o agente Jill Fritzo em um correio eletrônico, também sem dar maiores detalhes. Rosen informou que a polícia recebeu uma ligação de emergência de alguém da equipe da cantora, aparentemente seu guarda-costas, e os agentes encontraram Houston caída no chão de seu quarto no quarto andar do hotel. Os paramédicos tentaram ressuscitá-la em vão. De acordo com o canal CNN, foi o companheiro da cantora, o cantor Ray-J, foi quem fez a ligação de emergência. "Não havia sinais óbvios de tentativa criminosa no local, que está sendo investigado pelo departamento de polícia de Beverly Hills", acrescentou. Whitney se encontrava em Beverly Hills para participar na pré-festa de gala do Grammy Award, o prêmio da indústria da música americana que será entregue neste domingo. O evento de sábado aconteceu no mesmo Beverlly Hilton e foi organizada pelo veterano produtor Clive Davis, que descobriu a cantora na década de 80. As versões são variadas sobre as condições de saúde da cantora, que teria sido vista esta semana saindo transtornada de uma boate e com ferimentos nas pernas. Mensagens de pêsames logo começaram a ser postadas no Twitter de fãs chocados com a notícia e famosos entristecidos pela perda da artista. "Coração partido e lágrimas pela morte chocante de minha amiga... Ela nunca será esquecida como uma das maiores vozes que encantaram a Terra", escreveu Mariah Carey. "Perdemos outra lenda. Amor e orações para a família de Whitney. Sentiremos sua falta", afirmou Christina Aguilera, enquanto Rihanna simplesmente postou: "Sem palavras! Só lágrimas #QueridaWhitney." Os organizadores do Grammys não se pronunciaram a respeito, mas devem incluir algum tipo de tributo a Houston na festa que acontece na noite deste domingo no Staples Center, em Los Angeles, de acordo com a CNN. Dona de uma voz poderosa, Houston dominou o cenário musical americano nos anos 1980 e 1990 como a cantora pop-soul conhecida como "the Voice" e a "Rainha do Pop." Ela também atuou em filmes de sucesso como "Falando de amor" e "O guarda-costas". Seu último filme foi "Um anjo em minha vida", de 1996, e ela deveria participar do musical "Sparkle", inspirado na história do grupo The Supremes, o que seria sua volta às telas e a retomada de sua carreira. Filha de uma família musical, que incluía sua mãe Cissy Houston, uma cantora gospel, e Dionne Warwick, sua prima, Whitney Houston começou adolescente a trabalhar como modelo. Sua impressionante beleza afroamericana a levou a ser a primeira garota negra a posar para a capa da conhecida revista "Seventeen". Mas sua passagem pelos corais da igreja logo revelariam sua maior vocação: a música. Seu sucesso foi imediato e avassalador e ela dominou todos os hit parades com êxitos como "How Will I Know," "Saving all My Love for You" e "I Will Always Love You." "Ela era uma lenda. Dessas pessoas que não se encontra com frequência", declarou o apresentador e produtor musical Simon Cowell, do American Idol, falando à CNN. "Ninguém sabia vender uma música como Whitney. Ela nasceu para ser uma diva...", acrescentou. Houston conquistou seis Grammy, incluindo dois de melhor álbum do ano, e vendeu mais de 170 milhões de álbuns. A cantora, que nasceu em 9 de agosto de 1963, em Nova Jersey, no auge da carreira também expressou seu apoio ao movimento anti-apartheid de Nelson Mandela, e fez campanha pela libertação do líder negro sul-africano. Posteriormente, sua carreira sofreu um baque quando ela admitiu sua dependência de drogas e uma relação abusiva com seu ex-marido Bobby Brown. Assim, passou a chamar mais a atenção por seus problemas com as drogas e sua carreira desabou, sendo superada por uma nova geração, como Beyoncé e Rihanna. Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/morreu-whitney-houston-diva-m%C3%BAsica-pop-americana-040402584.html

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Mulher objeto não! Mulher templo do Espírito Santo!

Acaso ignorais que vosso corpo é templo do Espírito Santo que mora em vós e que recebestes de Deus? Ignorais que não pertenceis a vós mesmos?” 1Cor 6,19 Este versículo faz parte da passagem bíblica: 1Cor 6,12-20 que fala ao ser humano no geral. Entretanto, hoje falaremos para as mulheres. Se você homem quiser ler, seja bem vindo, afinal o relacionamento é feito pelos dois sexos criados por Deus: masculino e feminino, homem e mulher. Não existe outro sexo. É triste ver uma sociedade em desordem política, econômica e social. Quando a nação se encontra num caos assim, a impressão que se tem é que este cenário está desprotegido, levando-nos a pensar que não tem mais jeito. Outra realidade é preocupante: a existência de uma “civilização de coisas” e não de pessoas, voltada para o material e para o desejo. A sexualidade humana vem sendo apresentada de maneira descartável, onde a mídia nos induz a um conceito contrário ao ensinamento de Deus, incentivando através de campanhas “o sexo seguro e relações livres”, nos dizendo: use camisinha e faça sexo com quem quiser, mas proteja-se. Por isso hoje escrevo diretamente para as mulheres! É hora das mulheres tomarem posse deste bem que é a sexualidade; protegendo o que é próprio do sexo feminino. Proteger a sexualidade é uma atitude essencial nos dias de hoje. É preciso ter coragem para “nadar contra a correnteza”, utilizando da liberdade que Deus nos concedeu. Você, mulher, é livre para fazer as suas escolhas diante daquilo que a sociedade apresenta como modismo, evolução. Essa mesma sociedade afirma que conhecer alguém significa ficar, beijar e transar; pois o que vale é curtir o momento e agir assim sem discriminação é normal, “é outra época!”, “uma nova mentalidade!”. Viver assim é o normal? Não. Tudo isso em resumo é um incentivo ao sexo sem compromisso. Estamos vivendo um tempo de caos moral que abala a família, a sexualidade comparada a um produto, do mesmo modo que se troca de celular, o incentivo é trocar de parceiros. É isso que os pais querem para os filhos? Também não. Em meio a essa bagunça Deus nos apresenta a castidade! Como conseguir viver esta castidade? Primeiro passo: é preciso uma retomada de valores sobre a maneira de se vestir : desde as peças intimas ao traje de gala, passando pelas roupas para trabalho, estudo, esporte, piscina, praia e balada. É a primeira mudança: de dentro para fora, o exterior reflete o interior. Mulher, você não pode ser vista como objeto sedutor, símbolo sexual. É hora de ser símbolo educador, sinal de ternura, delicadeza, carinhosa, forte e materna. Você não pode ser comparada a um “copinho descartável”: usada, amassada e jogada fora. Ninguém precisa se sentir assim, ninguém quer se sentir assim. “De fato, fostes comprados, e por preço muito alto! Então, glorificai a Deus no vosso corpo” 1 Cor 6,20 Quando um não quer dois não fazem! Estamos desafiando você mulher a retomar a verdadeira beleza que é a sexualidade. É urgente que se tome posse deste bem. Decidindo-se viver conforme a orientação de Deus que a Igreja propõe! Restando ao homem respeitar a mulher sobre a sua decisão de viver a vida sexual somente no sacramento do matrimônio, pois quem ama espera. Aí acontecerá o respeito para com a criação que é o “corpo humano”. Mulher, você é templo do Espírito Santo! Tem Jeito!

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma de 2012

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Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (Heb 10, 24) Irmãos e irmãs! A Quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal. Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre atual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal. 1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão. O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e, todavia, são objeto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o fato de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo atual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66). A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança. O fato de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje se é muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais retamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós. 2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade. O fato de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de considerá-la na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a atual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã. Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e onipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a ação do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16). 3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade. Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efetivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras. Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre atual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10). Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica. Vaticano, 3 de Novembro de 2011 Benedictus PP XVI

Bento XVI: O Amor de Deus é mais forte que todo mal

Vaticano, 12 Fev. 12 / 01:27 pm (ACI/EWTN Noticias)
O Papa Bento XVI ressaltou esta manhã, durante a habitual oração do ângelus dominical que "o amor de Deus é mais forte que todo mal, também daquele mais contagioso e horrível". Em sua reflexão prévia à oração Mariana perante milhares de fiéis na Praça de São Pedro, o Papa recordou que "domingo passado vimos Jesus, que durante sua vida pública curou muitos doentes, revelou que Deus quer o homem para a vida, a vida em plenitude". "O Evangelho deste domingo (Mar 1,40-45) nos mostra Jesus em contato com a forma de doença considerada naqueles tempos a mais grave, ao ponto de tornar a pessoa "impura" e exclui-la das relações sociais: falamos da lepra". Bento XVI descreveu o encontro de Cristo com um leproso que o cura ao tocá-lo, mesmo diante da proibição legal da época. "Naquele gesto e naquelas palavras de Cristo está toda a história da salvação, está encarnada a vontade de Deus de curar-nos, de purificar-nos do mal que nos desfigura e que arruina as nossas relações. Naquele contato entre a mão de Jesus e o leproso vem abatida toda barreira entre Deus e a impureza humana, entre o sacro e o seu oposto, não certo para negar o mal e sua força negativa, mas para demonstrar que o amor de Deus é mais forte que todo mal, também daquele mais contagioso e horrível". Jesus, continuou Bento XVI, "tomou sobre si as nossas enfermidades, se fez leproso para que nós fôssemos purificados". O Papa descreveu logo a experiência de São Francisco de Assis em contato com uns leprosos quando ainda vivia "em pecado". "Naqueles leprosos, que Francisco encontrou quando ainda estava "nos pecados", como ele diz - estava presente Jesus, e quando Francisco se aproximou de um deles, vencendo a própria repulsão, o abraçou, Jesus o curou da sua lepra, isto é do seu orgulho, e o converteu ao amor de Deus. Eis a vitória de Cristo, que é a nossa cura profunda e nossa ressurreição a uma vida nova! " Bento XVI alentou os presentes à confiança na Virgem Maria, a quem ontem a Igreja celebrou como Nossa Senhora de Lourdes, e recordou que” à Santa Bernadete, Nossa Senhora entregou uma mensagem sempre atual: o convite à oração e à penitência. Através de sua mãe Jesus nos vem ao encontro, para liberar-nos de toda doença do corpo e da alma. Deixemo-nos tocar e purificar por Ele e usemos misericórdia para com nossos irmãos. ". Finalmente o Papa disse que "mediante sua Mãe está sempre Jesus que sai a nosso encontro, para nos liberar de toda enfermidade do corpo e da alma. Deixemo-nos tocar e purificar por Ele, e tenhamos misericórdia para com nossos irmãos".

Washington dá as costas à família e aprova “matrimônio” gay

WASHINGTON DC, 10 Fev. 12 / 11:16 am (ACI/EWTN Noticias)
A Câmara de Representantes do Estado de Washington (Estados Unidos) aprovou a lei que permite a realização de "matrimônios" entre casais homossexuais. A proposta legislativa já tinha sido passada no Senado estatal a semana passada. Agora obteve 55 votos a favor e 43 em contra. A governadora democrata de Washington, Christine Gregoire tem previsto assinar a lei na próxima semana, pois tem um prazo máximo de cinco dias. prevê-se que ratifique a norma em 14 de fevereiro. Com esta medida, Washington se converte no sétimo estado em legalizar as uniões homossexuais nesse país. Os outros estados são Massachusetts, Connecticut, Iowa, Nova Hampshire, Vermont e Nova Iorque. Os defensores da família manifestaram que lutarão intensamente para reverter a lei. O Arcebispo de Washington, Cardeal Donald Wuerl, afirmou que, apesar das tentativas de mudar a legislação para redefinir o matrimônioem distintos estados do país, "o que não pode ser modificado é a verdade, o matrimônio é a sagrada instituição que une um homem e uma mulher entre si, e com o filho que nasce de sua união". O Cardeal sublinhou que o matrimônio "não é o mero reconhecimento público de uma relação para o benefício exclusivo de dois adultos". Para o Cardeal, embora a atitude legislativa em diversos estados seja contrária à família, "não será a última palavra sobre este tema". "Rezo porque aqueles a quem foi confiada a promoção do bem público refletirão sobre o verdadeiro sentido desta instituição vital e trabalharão para preservá-la". A Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) convocou os fiéis a celebrarem a Semana Nacional do Matrimônio de 7 a 14 de fevereiro de 2012, afirmando, tal como recordava o Beato Juan Pablo II, que "o futuro da humanidade depende do matrimônio e da família".

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Entrevista com o jogador Elano Blumer

O jogador Elano Blumer, do Santos, abriu o coração durante entrevista ao programa “PHN”, exibido no último dia (31), pela TV Canção Nova. O jogador Elano Blumer, do Santos, abriu o coração durante entrevista ao programa “PHN”, exibido na última terça-feira (31), pela TV Canção Nova. O ex-namorado da atriz Nívea Stelmann revelou que está feliz por ter reatado com a mulher Alexandra. “Minha família está reconstruída. Fui o maior ingrato com a minha esposa. Faltou humildade”, desabafou o jogador. Acompanhado da mulher e da filha, Elano aproveitou a oportunidade para pedir desculpas à Alexandra pelo fato de ter se separado dela para ficar com Nívea. “Hoje, eu deixo de ficar com meus amigos para ficar com minha família. Assumo minha responsabilidade e agradeço a minha esposa e às orações”, disse o santista.Nívea e Elano namoraram por quatro meses. O término do relacionamento deles foi bastante complicado, com direito a tentativa de invasão à casa da atriz e envio de fotos íntimas para o celular dela. Desde então, a morena move um processo contra o atleta. Fonte:CN

Logo oficial da JMJ 2013

- Na noite desta terça-feira, 7 de fevereiro, os jovens que esperavam a divulgação do resultado do concurso para a logo oficial da JMJ 2013 puderam conhecer a logo vencedora, lançada em um evento que reuniu mais de cem bispos vindos do Brasil e do exterior e que representou um passo simbólico no processo de preparação da Jornada que já vem sendo realizada com entusiasmo pelos jovens e voluntários do Rio de Janeiro. Presentes no lançamento estevieram o presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ, o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, junto dos vice-presidentes do organismo Dom Paulo Cezar Costa e Dom Antonio Dias Duarte, e os responsáveis pelos setores que compõem o Comitê. Entre outras autoridades eclesiais compareceram o Cardeal Raymundo Damasceno Assis, presidente da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil e Arcebispo de Aparecida e o Secretário para a Congregação dos Bispos em Roma, Dom Lorenzo Baldisseri, que foi núncio no Brasil durante dez anos. Em declarações exclusivas a ACI Digital Dom Paulo Cezar afirmou que “a logomarca é aquele ícone que vai ser o símbolo da jornada na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo. Quem olhar a logomarca vai ter presente a Jornada Mundial da Juventude. (...) É uma logomarca muito bonita, expressiva, que mostra muito a fé do povo brasileiro, mostra bem a todos o Cristo Redentor que acolhe a todos e acolherá a todos em 2013”. Participaram também no ato o governador do estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral e o prefeito da cidade, Eduardo Paes, que se comprometeram a colocar todo o empenho dos organismos do estado para o êxito do evento. Outra presença destacada entre as autoridades civis foi a da deputada católica e pró-vida Myriam Rios, que concedeu uma breve exclusiva a ACI Digital dizendo que ela conhece o impacto das JMJ no coração dos jovens, pois ela mesma viveu a experiência como peregrina na sua juventude. “A Jornada Mundial da Juventude será uma grande festa para a família, para os jovens e para todas as pessoas que querem um mundo melhor, que querem que os nossos jovens sejam formados homens e mulheres para um mundo novo. Eu fico muito feliz de participar desta vez como autoridade, como deputada do povo, da família, pois participei como peregrina, quando jovem, em 1993 em Denver no Colorado com o Papa João Paulo II. Então para mim tem uma importância muito grande hoje participar como parlamentar, ajudando na estrutura, ajudando a divulgar este grande momento de explosão de alegria verdadeira entre os jovens e em família" Na ocasião, o arcebispo Dom Orani anunciou o vencedor do concurso da logomarca, Gustavo Huguenin, 25 anos, natural da cidade de Cantagalo, região Serrana do Rio. O lançamento contou ainda com apresentações artísticas de Olívia Ferreira, Eliana Ribeiro e do Projeto Música no Museu. “Quero aqui expressar minha eterna gratidão a Deus pela realização deste sonho, um dia impensável e agora tão real. Sou extremamente feliz por ser um jovem que pode proclamar para todo o mundo a alegria de fazer parte da Santa Igreja Católica”, declarou o vencedor do concurso Gustavo Huguenin. Natural do município de Cantagalo, região serrana do estado do Rio de Janeiro, o jovem frequenta a paróquia Santíssimo Sacramento, da diocese de Nova Friburgo. Formado em Design Gráfico pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), ele trabalha como designer gráfico e webdesigner em um escritório próprio. "Para mim é alegria imensa saber que o meu trabalho vai ser usado no maior evento católico do mundo, ainda mais com Santo Padre, e que essa imagem estará associada ao encontro pessoal que os jovens do mundo inteiro terão com Jesus Cristo na JMJ Rio2013", destacou o designer. Depois de um emotivo vídeo no qual se aprecia a logomarca oficial do evento a estátua do Cristo Redentor no Corcovado foi iluminada com as cores verde e amarelo, em referência às cores da bandeira do país sede do próximo evento do Papa com os jovens. Dom Orani encerrou o evento com algumas breves palavras e afirmou: “Todos nós estamos como essa marca. Aqui, há um coração batendo forte e dizendo: venham ter essa experiência com Deus”. O Arcebispo concluiu sua palavra dando também a notícia de que a Jornada já contava com 6 mil voluntários e encerrou o evento com uma oração. Um pouco da história da logo Gustavo, que nunca participou de uma Jornada, disse que acompanhou a JMJ em Madrid, ao vivo através da internet. "Tinha um desejo muito grande de estar envolvido nisso como jovem católico. Quando foi anunciado que a Jornada seria no Rio, comecei a pensar que poderia haver um concurso que pudesse participar, e poucos dias depois ele abriu. Já estava com essa esperança. Acompanhei os meios oficiais, através do site da JMJ, e trouxe em meu coração esse desejo do que eu poderia fazer algo", lembrou. Gustavo recordou que, antes de começar a desenhar, leu o capítulo todo do Evangelho de Mateus, de onde foi tirado o lema da JMJ Rio2013 "Ide e fazei discípulos entre todas as nações" (Mt 28, 19) e meditou para, a partir daquela palavra, buscar inspirações para a imagem. "Nessa passagem vemos que Jesus foi se encontrar com os discípulos numa montanha. Então, já de início, não saía da minha cabeça a ideia do Cristo Redentor - Jesus que está numa montanha. Além de ser o símbolo universal do Rio de Janeiro, tem tudo haver com o tema". Conceito da logo Com base no trecho da Palavra do Evangelho de São Mateus, percebe-se a necessidade de expressar uma referência direta à imagem de Jesus e ao sentido do discípulo. Neste episódio, Jesus se encontrou com seus discípulos em uma montanha, após sua ressurreição. Como símbolo da cidade do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor também se encontra em uma montanha e é um monumento reconhecido no mundo inteiro. O tema é uma palavra de ordem proclamada pelo próprio Senhor Jesus, e assim a Sua imagem possui destaque no centro do símbolo. Os elementos do símbolo formam a imagem de um coração. Na fé dos povos o coração assumiu papel central, assim como o Brasil será o centro da juventude na Jornada Mundial. Também designa o homem interno por inteiro, se tornando nesta composição a referência aos discípulos que possuem Jesus em seus corações. Os braços do Cristo Redentor ultrapassam a figura do coração, como o abraço acolhedor de Deus aos povos e jovens que estarão no Brasil. Representa nossa acolhida, como povo de coração generoso e hospitaleiro. A parte superior (em verde) foi inspirada nos traços do Pão de Açúcar, símbolo universal da cidade do Rio de Janeiro, e a cruz contida nela reforça o sentido do território brasileiro conhecido por Terra de Santa Cruz. As formas que finalizam a imagem do coração possuem a cor azul, representando o litoral, somada ao verde e amarelo que transmitem a brasilidade das cores da bandeira nacional.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

"Mãe das Candeias" atrai 80 mil a Juazeiro


Cerca de 80 mil pessoas participaram na última semana da procissão de encerramento da Romaria de Nossa Senhora das Candeias. Pelas principais ruas de Juazeiro, um verdadeiro espetáculo de fé romeira abriu alas para a imagem passar.

A festa da “Mãe das Candeias” teve como principal incentivador e devoto o Padre Cícero, que, até hoje, atrai milhares de pessoas de todo o país. O bispo de Crato, Dom Fernando Panico, e Dom Zeno Hastenteufel, de Novo Hamburo (RS) presidiram a celebração final.

Antes do início da procissão houve uma missa em louvor à “Mãe das Candeias” na Praça do Socorro. A saída do cortejo ocorreu às 18h, pelas ruas Santa Luzia e São Pedro. De velas acesas nas mãos, os fiéis entoaram diversos cânticos de louvor à Nossa Senhora das Candeias e receberam homenagens da população da cidade durante o percurso.

Antes mesmo do carro-andor chegar à Praça do Romeiro, na frente da Basílica de Nossa Senhora das Dores, milhares de pessoas já aguardavam. Segundo o Padre Joaquim Cláudio, todos os espaços estavam ocupados e a emoção tomou conta de grande parte dos romeiros. Muitos saíram da cidade no início da tarde, após a despedida do romeiro, na Basílica, momento em que houve a bênção dos objetos.

A maioria dos fiéis, como publica o Diário do Nordeste, veio do Estado de Alagoas, especialmente da cidade de Teotônio Vilela, de onde saiu uma comitiva de 53 ônibus.
Antes do encerramento da celebração foi realizado um show pirotécnico, com uma cascata de luz descendo da torre da igreja.

Do início da procissão até o final da celebração final, a multidão permaneceu com as velas acesas, por cerca de duas horas. Muitas pessoas preferiram seguir com lamparinas, numa tradição iniciada pelo Padre Cícero. A estimativa durante os cinco dias de romaria é que tenham passado por Juazeiro cerca de 300 mil pessoas.
Fonte:Shalom

O Ano da Fé significa agradecer


O ser humano, em seu estado natural, possui inteligência e vontade com potencialidades infinitas. A beleza que surge das mãos dos homens é um reflexo da beleza que surge das mãos do Criador. No entanto, não quis Deus que o homem permanecesse apenas em seu estado natural e nos deu o dom da fé.
O dom da fé e da graça eleva o homem ao estado sobrenatural, somos filhos de Deus (1Jo 3,1). Neste estado podemos dizer com São Paulo “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20). O estado sobrenatural não está em conflito com o estado natural. A graça não destrói a natureza, a supõe, eleva e aperfeiçoa.
A fé nos eleva a uma condição superior, mas não de superioridade. É na vivência profunda da fé que o homem se encontra completamente consigo mesmo e com o outro, e realiza plenamente a vocação a que foi chamado.
Cristo é nosso Senhor e nos convida a contemplar o mundo e seus irmãos com novos olhos. A fé, bem acolhida e cultivada, nos oferece uma lente que permite perceber a realidade com o coração de Deus. Por isto, o cristão não é indiferente aos assuntos do mundo. O sofrimento e a dor que assolam a humanidade devem ser sentidos, sofridos e compadecidos com maior intensidade por aqueles que se declaram apóstolos de Cristo. É com o amor de Deus que amamos o mundo.
A fé não é alienação, ao contrário, é trazer ao mundo um pouco do divino, é lapidar a beleza da criação muitas vezes escondida pela nuvem do pecado. A verdadeira alienação é não acolher, cultivar e promover o dom da fé. A busca de infinito que permeia o coração humano encontra nela seu porto seguro, pois somente através desse magnífico dom descobrimos quem realmente somos. Como dizia Santo Agostinho: “Fizeste-me para Ti, Senhor, e o meu coração inquieto está enquanto não descansa em Ti” (Confissões, l.1, n.1). Elevemos todos uma oração de agradecimento a Deus pelo dom da Fé que nos enriquece, fazendo-nos mais humanos e filhos de Deus.

Dom Orani João Tempesta

A reconstrução dos muros da alma


A obra de Deus supera as nossas expectativas
Jerusalém já foi ocupada, destruída e reconstruída inúmeras vezes e os textos bíblicos atestam tudo isso. A cidade santa sempre demonstrou que tinha mesmo algo de celeste. Seu poder de reconstrução, ao longo dos séculos, serve de exemplo para as grandes metrópoles que hoje sofrem com os desastres, naturais ou não.
Há uma semana a cidade do Rio de Janeiro viveu dias de terror com perdas irreparáveis: de vida, de sonhos e projetos... No coração dos cariocas fica a interrogação: de quem foi a culpa? Por que não foi possível prever os desmoronamentos?
Perguntas que talvez soem pela Cidade Maravilhosa eternamente e nunca sejam respondidas por completo. Mas a capacidade de reerguimento da Cidade Santa, que já teve suas muralhas e lugares santos destruídos, serve de sinal para a terra do Cristo Redentor e permanece em pé para as gerações de 30 séculos atrás, mas também para as de hoje.
Mais que falar de muros, prédios ou estruturas de concreto, a Cidade Santa fala de vida, de restauração de alma. A reconstrução que Deus fez na cidade, pela qual inclusive chorou, tão exaltada nas Sagradas Escrituras, é a mesma reconstrução que Ele quer fazer no nosso interior.

Reconstruir as estruturas físicas ou as perdas causadas por uma enchente não é algo fácil, requer tempo, recursos, suor e sacrifício. O vazio da ausência de alguém que se foi com as águas talvez nunca seja preenchido. Já a reconstrução do coração talvez não custe tanto, porque depende de algo plenamente ao dispor de nosso controle: a nossa vontade. Deus faz, reconstrói por completo, recupera aquilo que estava em ruínas, mas depende do nosso querer. O Senhor não agride o nosso livre-arbítrio.

Talvez o muro que precise ser refeito hoje seja um coração decepcionado com a vida, com os outros, consigo mesmo. E como é difícil reconhecer que exista alguma realidade que necessite ser reconstruída! É mais fácil e mais cômodo transparecer aos outros que está tudo nos conformes, que não existe nada que fugiu ao nosso controle.

Ao contrário das ruínas de concreto, nossas deformidades, muitas vezes, ficam escondidas. Só Deus e os mais próximos sabem onde precisamos de uma verdadeira cirurgia interior, em que precisamos crescer, o que precisamos deixar para estar em conformidade com Cristo. Se exposta ou não, a ferida ou a destruição interior que você vive hoje pode ser reparada por Aquele que tudo pode.

E o legal é que depende de nós, não depende do governo, não depende de investimentos externos. Depende do escancarar a nossa verdade diante de Deus e pedir que Ele mesmo nos reconstrua, nos refaça. O Senhor é o melhor arquiteto, engenheiro ou pedreiro a quem poderíamos recorrer. A obra d'Ele é completa e supera as nossas expectativas. Faça o teste.
Thaysi Santos
Jornalista e missionária da Comunidade Canção Nova

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Missa na casa das Irmãs Pequeninas

Neste último dia 03 aconteceu na casa das Pequeninas a missa em honrra ao Sagrado Coração e em ação de graças por estar fazendo um ano da nossa presença em Bela Vista do Maranhão. A celebração teve clima festivo, contou com a presença do nosso pároco,Pe.Juarês, e toda a comunidade de fiéis. Houve nessa celebração a benção da garganta, devido ser dia dedicado a São Brás, mártir, da fé católica. Confira algumas fotos:

Campanha “40 Dias pela Vida” terá início na Espanha durante a Quaresma

MADRI, 09:34 am (ACI) Com o propósito de lutar pela vida e contra o aborto na Espanha e no mundo, no próximo 22 de fevereiro, Quarta-feira de Cinza, terá início a terceira edição da campanha nacional de oração "40 Dias pela Vida" diante das clínicas de aborto de várias cidades do país. Esta campanha de oração, que durará os 40 dias do tempo de Quaresma, é promovida por voluntários cristãos que defendem a vida desde a concepção e que sairão às ruas para rezar, em atitude pacífica, dando testemunho de sua fé e pedindo pelo fim do aborto. Conforme o informe do comitê nacional de "40 Dias pela Vida" na Espanha, a campanha se realiza, ao mesmo tempo, em 300 cidades de três continentes, os mesmos dias, com a mesma intenção, durante 40 dias. "Somos voluntários que temos em comum nossa fé. Reunimo-nos para rezar. Não militamos de nada, não provocamos nem assinalaremos ninguém. Detemo-nos 40 dias frente aos abortorios para rezar e dar testemunho público de nossa fé e pedimos ao Senhor pelo fim deste genocídio", assinalaram. Finalmente, os voluntários do comitê organizador pediram a todos os defensores da vida que tenham um site Web, que ajudem a difundir a campanha de oração de "40 Dias pela Vida". "Com uns pixels de sua Web anunciando a oração pela vida você nos ajudaria a mover as consciências de muitas mais pessoas que poderão conhecer e talvez unir-se aos 40 Dias pela Vida para fazer possível o grande objetivo: converter nosso país (e o mundo inteiro) em uma grande prece pelo fim do aborto", concluíram. Mais informação em espanhol: http://40diasporlavida.es/ e http://40diasporlavida.es/quienes-somos/

Menino com síndrome de down comove milhares no Facebook falando a favor da vida

REDAÇÃO CENTRAL, (ACI/EWTN Noticias)
Uma fotografia na qual se aprecia um sorridente menino com síndrome de down sustentando um pôster com um breve "resumo" de sua vida comoveu usuários do Facebook por seu tocante testemunho. Na foto se aprecia ao pequeno sustentando um pôster que, em inglês, diz o seguinte: "Talvez não seja perfeito mas sou feliz. Sou obra das mãos de Deus Estou feito a sua imagem E sou abençoado Faço parte de 10 por cento de meninos com Síndrome de Down que sobreviveu o Roe vs.Wade" (decisão que despenalizou o aborto nos EUA). Desde a sentença favorável ao aborto no caso Roe vs. Wade, 90 por cento das crianças com síndrome de down perecem no ventre materno por causa desta prática anti-vida. A fotografia faz parte de uma campanha titulada "We can end abortion" (Podemos pôr fim ao aborto) promovida pelo site pró-vida LifeSiteNews. Para ver a publicação original viste: http://www.facebook.com/pages/We-cão-end-abortion/165284543530775#!/photo.php?fbid=232331486826080&set=pu.165284543530775&type=1&theater

Jovem designer ensina mulheres a vestir-se atraentes e com decoro

08:58 am (ACI/EWTN Noticias) Helena Machin é uma jovem desenhadora de moda inglesa de 30 anos de idade que trabalha para grandes clientes, em Londres. Após a morte de seu irmão e no meio de uma cultura que objetifica as mulheres, decidiu ajudá-las a vestir-se de forma atraente e com decoro. Machin sofreu a perda de seu irmão James, há três anos, de câncer. Sua morte e sua aproximação à Igreja a incentivaram a dar uma nova reviravolta à sua carreira como designer. "Quero investir algo do meu tempo e amor na próxima geração. Quero permitir-lhes abraçar a feminilidade com roupa apropriada e atraente, que ao fazê-lo, isto lhes permite alcançar o pleno potencial que Deus lhes deu", diz ele. Sobre seu irmão, Helena lembra dele como "alguém que serviu os outros, mostrando-lhes o caminho para Cristo, por seu exemplo heróico e seu bom humor . El conseguiu ainda que muitos voltem para a fé." Uma de suas últimas atividades foi uma palestra que deu na quinta-feira passada na qual explicou as formas diferentes do corpo das mulheres e a melhor maneira de vestir-se de acordo com cada uma. De acordo com a jovem de 23 anos , Amy Mulvenna, que estuda para ser crítica de arte, "a maneira em que Helena se refere à feminilidade equilibra a relação positiva entre roupas e a própria personalidade." "Acho que estamos tão sobrecarregadas pelas revistas mais famosas que é importante não esquecer que a pessoa deve ser apresentada com respeito. Este equilíbrio dá mais peso e credibilidade à mulher", acrescenta ela. Para Emily Green, uma estudante da escola de administração do Colégio Kings em Londres, o trabalho de Helena "redefinir os papéis e a distinção entre homens e mulheres. As mulheres tornaram-se muito masculinizadas para encarar o trabalho. Isso confunde homens e os torna mais violentos quando isto é algo que as mulheres não querem nem esperam. " "Eu adoro a aproximação de Helena sobre o desenho", acrescenta ela, observando que "todos nós queremos o reconhecimento social e às vezes as mulheres se vestem para se adequar, mas não percebem que isto gera menos respeito. Se você não respeitar os outros então não pode esperar respeito dos outros. " "Eu vim porque eu queria ter uma idéia melhor sobre como se vestir melhor", disse Vicky Weissmann estudante de medicina. "Se você está cômoda com o que você veste, então você tem mais confiança. Eu também acho que é cortês com os outros vestir-se bem", acrescenta. Helena, que se aproximou do Opus Dei e decidiu viver a sua vida cristã santificando o trabalho, iniciou uma série de projetos como um curso intensivo que dará no Centro Baytree em Londres para meninas entre 14 e 18. Também dará uma série de palestras em universidades e escolas. Um conselho final de Helena é o seguinte: "Se você quer ser tratada como uma dama, vista-se como uma dama." Mais informações (a partir do dia 06 de fevereiro, em Inglês): www.stylemasterclass.com

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O falso feminismo prejudica à família

O "feminismo" atual, contrário aos verdadeiros interesses, direitos e natureza da mulher, quer degradar seu papel, convertendo-a em objeto de exploração econômica, valorizando-a somente como produtora ou consumidora, e em objeto de exploração sexual, minimizando sua privilegiada capacidade de transmissora de vida e de valores. A medida em que a capacidade crítica de nosso povo vai sendo eliminada pelo uso massivo da mentira na "mídia", vai se introduzindo uma série de fórmulas, de cascas de idéias, destinadas a mudar nossa forma de interpretar o mundo, que é, em suma, a base de toda cultura. A família é atacada, mas não somente pelo ódio a ela ou ao sacramento do matrimônio, mas por necessidade política de interferir nos primeiros mecanismos de integração da criança em sua cultura. Uma família que não cumpre sua missão socializadora é o grande passo para obter uma geração sem raízes, suscetível a ser educada nessa já definitiva "Cultura Artificial" do liberalismo relativista, que alguns pretendem confundir com Democracia. Para isso foi organizada uma revolução sexual, formidável ofensiva contra a mulher, que é o elemento social que fixa o homem a sua terra, cria os filho e estabiliza a vida íntima do casal. A mulher está sendo codificada com sanha, explorada em sua dupla condição de mulher e de pessoa. Em nome da igualdade do liberalismo relativista, é levada aceitar e desempenhar papéis masculinos no trabalho, forçando o abandono de sua missão de centro do lar e máxima protagonista da vida afetiva do marido e dos filhos. Parece demencial insistir no igualitarismo do homem e da mulher (não confundir com a igualdade no plano legal) quando tão evidentes são as diferenças psicológicas e físicas. Entretanto o difícil, o arriscado hoje, após o tratamento cultural do liberalismo relativista, é atrever-se a ver tais diferenças e apontá-las advertindo que viver com homem ou viver como mulher, têm obrigações comuns e obrigações específicas diferentes. Normalmente os matrimônios onde a mulher trabalha fora de casa são menos estáveis e correm mais perigo de ruptura. Porque? Nem a mulher –nem ninguém- pode cumprir tão excessivos e contraditórios papéis sociais: mãe, operário, dona de casa, competidor, amante... Alguma coisa tem que ficar sem executar. Por isso se insiste que é cada dia mais difícil levar uma vida normal e feliz sendo mulher e que, também, é cada dia mais difícil formar famílias estáveis enquanto a mulher é concebida como um produto de consumo, como elemento sexual, como prazer ou, simplesmente, como companheira temporária. Em todos os casos os filhos de famílias assim, nas quais a mulher tem menos tempo para dedicar-se ao lar ou em que este lar não existe, são pessoas mais desajustadas, quer dizer, menos adaptadas a sua sociedade e menos a par da cultura e das tradições que herdam junto com os cromossomos. A "cultura do nu", a droga, o rock, o aborto, os anticoncepcionais massivos, são outros tantos ataques a esse íntimo espaço natural sobre o qual se sustenta um povo e seu futuro: a família. Se este ataque se combina com uma educação sobre bases sociais errôneas, falha todo o mecanismo de integração na sociedade e se consegue um dos principais sucessos da arma psicológica: gerações sem raízes que não sabem de onde vêm e que, portanto, podem ir a qualquer parte. A. Robsy Publicado en Arbil

Porque um católico não pode ser maçom?

Ao longo de sua história a Igreja Católica condenou e desaconselhou seus fiéis à pertença a associações que se declaravam atéias e contra a religião, ou que poderiam colocar em perigo a fé. Entre essas associações encontra-se a maçonaria. Atualmente, a legislação se rege pelo Código de Direito Canônico promulgado pelo Papa João Paulo II em 25 de janeiro de 1983, que em seu cânon 1374, afirma: "Quem ingressa em uma associação que maquina contra a Igreja deve ser castigado com uma pena justa; quem promove ou dirige essa associação deve ser castigado com entredito". Esta nova redação, entretanto, apresenta duas novidades em relação ao Código de 1917: a pena não é automática e não é mencionado expressamente a maçonaria como associação que conspire contra a Igreja. Prevendo possíveis confusões, um dia antes de entrar em vigor a nova lei eclesiástica no ano de 1983, foi publicada uma declaração assinada pelo Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Nela se apresenta que o critério da Igreja não sofreu variação em relação às anteriores declarações, e a nominação expressa da maçonaria foi omitida para assim incluir outras associações. É indicado, juntamente, que os princípios da maçonaria seguem sendo incompatíveis com a doutrina da Igreja, e que os fiéis que pertençam a associações maçônicas não podem ter aceder à Sagrada Comunhão. Neste sentido, a Igreja condenou sempre a maçonaria. No século XVIII, os Papas o fizeram com muito mais força, e no XIX persistira nisto. No Código de Direito Canônico de 1917 eram excomungados os católicos que fizessem parte da maçonaria, e no de 1983 o cânon da excomunhão desaparece, junto com a menção explícita da maçonaria, o que pôde criar em alguns a falsa opinião de que a Igreja por pouco aprovaria a maçonaria. É dificil encontrar um tema - explica Federico R. Aznar Gil, em seu ensaio La pertenencia de los católicos a las agrupaciones masónicas según la legislación canónica actual (1995) - sobre o qual as autoridades da Igreja Católica tenham se pronunciado tão reiteradamente com no caso da maçonaria: desde 1738 a 1980 conservam-se não menos de 371 documentos, aos quais deve-se acrescentar abundantes intervenções dos dicastérios da Cúria romana e, a partir sobretudo do Concílio Vaticano II, as não menos numerosas declarações das Conferencias Episcopais e dos bispos de todo o mundo. Tudo isto está indicando que nos encontramos frente a uma questão vivamente debatida, fortemente sentida e cuja discussão não pode se considerar fechadas. Quase desde a sua aparição, a maçonaria gerou preocupações na Igreja. Clemente XII, "In eminenti", havia condenado a maçonaria. Mais tarde, Leão XIII, em sua encíclica "Humanum genus", de 20 de abril de 1884, a qualificava de organização secreta, inimigo astuto e calculista, negadora dos princípios fundamentais da doutrina da Igreja. No cânon 2335 do Código de Direito Canônico de 1917 estabelecia-se que "aqueles que dão seu nome à seita maçônica, ou a outras associações do mesmo gênero, que maquinam contra a Igreja ou contra as potestades civis legítimas, incorrem ipso facto em excomunhão simplesmente reservada à Sede Apostólica". O delito - segundo Federico R. Aznar Gil - consistia em primeiro lugar em dar o nome ou inscrever-se em determinadas associações. (...) Em segundo lugar, a inscrição devia se realizar em alguma associação que maquinasse contra a Igreja: se entendia por maquinar "aquela sociedade que, em seu próprio fim, exerce uma atividade rebelde e subversiva ou as favorecesse, quer pela própria ação dos membros, quer pela propagação da doutrina subversiva; que de forma oral ou por escrito, atua para destruir a Igreja, isto é, sua doutrina, autoridades em quanto tais, direitos, ou a legítima potestade civil". (...) Em terceiro lugar, as sociedades penalizadas eram a maçonaria e outras do mesmo gênero, com o qual o Código de Direito Canônico estabelecia uma clara distinção: enquanto o ingresso na maçonaria era castigado automaticamente com a pena de excomunhão, a pertença a outras associações tinha que ser explicitamente declarada como delitiva pela autoridade eclesiática em cada caso. Os motivos que argumentava a Igreja católica para sua condenação à maçonaria eram fundamentalmente: o caráter secreto da organização, o juramento que garantia esse caráter oculto de suas atividades e os pertubadores complôs que a maçonaria empreendia contra a Igreja e os legítimos poderes civis. A pena estabelecia diretamente a excomunhão, estabelecendo-se também uma pena especial para os clérigos e os religiosos no cânon 2336. Também recordavam as condições estabelecidas para proceder à absolvição desta excomunhão, que consistiam no afastamento e a separação da maçonaria, reparação do escândalo do melhor modo possível, e cumprimento da penitência imposta. As conseqüências da excomunhão incluiam, por exemplo, a privação de sepultura eclesiática e de qualquer missa exequial, de ser padrinho de batismo, de confirmação, de não ser admitidos no noviciado, e o conselho - no caso das mulheres - de não contrair matrimônio com maçons, assim como a proibição ao pároco de assistir núpcias sem consultar o Ordinário. A partir da celebração do Concílio Vaticano II, um incipiente diálogo entre maçons e católicos fez com que a situação começasse a mudar. Alguns Episcopados (França, Países Escandinavos, Inglaterra, Brasil ou Estados Unidos) começaram a revisar a atitude frente a maçonaria; por um lado revendo na história os motivos que levaram a Igreja a adotar essa atitude condenadora, tais como sua moral racionalista maçônica, o sincretismo, as medidas anticlericais promovidas e defendidas pelos maçons; e por outro lado, foi questionado que se pudesse entender a maçonaria como um bloco único, sem levar em conta a cisão entre a maçonaria regular, ortodoxa e tradicional, religiosa e aparentemente apolítica, e a segunda, a irregular, irreligiosa, política, heterodoxa. Estes motivos e as mais ou menos constantes petições chegadas de várias partes do mundo a Roma, diálogos e debates, fizeram com que, entre 1974 e 1983, a Congregação para a Doutrina da Fé retomasse os estudos sobre a maçonaria e publicasse três documentos que supuseram uma nova interpretação do cânon 2335. Neste ambiente de mudanças, não é de se estranhar que o cardeal J. Krol, arcebispo de Filadélfia, perguntasse à Congregação para a Doutrina da Fé se a excomunhão para os católicos que se afiliavam à maçonaria seguia estando em vigor. A resposta a sua pergunta foi dada por seu Prefeito, em uma carta de 19 de julho de 1974. Nela é explicado que, durante um amplo exame da situação, tinha-se dado uma grande divergência nas opiniões, segundo os países. A Sede Apostólica acreditava oporutno, conseqüentemente, elaborar uma modificação da legislação vigente até que se promulgasse o novo Código de Direito Canônico. Advertia-se, entretanto, na carta, que existiam casos particulares, mas que continuava a mesma pena para aqueles católicos que dessem seu nome a associações que realmente maquinassem contra a Igreja. Enquanto que para os clérigos, religiosos e membros de institutos seculares a proibição seguia sendo expressa para a sua afiliação em qualquer associação maçônica. A novidade nesta carta residia na admissão, por parte da Igreja católica, de que poderiam existir associações maçônicas que não conspirassem em nenhum sentido contra a Igreja nem contra a fé de seus membros. As dúvidas não tardaram em surgir: qual era o critério para verificar se uma associação maçônica conspirava ou não contra a Igreja?; e que sentido e extensão devia se dar a expressão conspirar contra a Igreja? O clima generalizado de aproximação entre as teses de alguns católicos e maçons foi quebrado pela declaração de 28 de abril de 1980 Conferência Episcopal Alemã sobre a pertença dos católicos à maçonaria. Como aponta Federico R. Aznar Gil, a declaração explicava que, durante os anos de 1974 e 1980, foram se mantendo numerosos colóquios oficiais entre católicos e maçons; que por parte católica tinham sido examinados os rituais maçônicos dos três primeiros graus; e que os bispos católicos tinham chegado à conclusão de que havia oposições fundamentais e insuperáveis entre ambas as partes: "A maçonaria - diziam os bispos alemães - não mudou em sua essência. A pertença à mesmas questiona os fundamentos da existência cristã. (…) As principais razões alegadas para isso foram as seguintes: a cosmologia ou visão de mundo dos maçons não é unitária, mas relativa, subjetiva, e não pode se armonizar com a fé cristã; o conceito de verdade é, também, relativista, negando a possibilidade de um conhecimento objetivo da verdade, o que não é compatível com o conceito católico; Também o conceito de religião é relativista (…) e não coincide com a convicção fundamental do cristão, o conceito de Deus simbolizado através do "Grande Arquiteto do Universo" é de tipo deístico e não há nenhum conhecimento objetivo de Deus no sentido do conceito pessoal de Deus do teísmo, e está impregnado de relativismo, o qual mina os fundamentos da concepção de Deus dos católicos (…). Em 17 de fevereiro de 1981, a Congregação para a Doutrina da Fé publicava uma declaração que afirmava de novo a ex-comunhão para os caltólicos que dessem seu nome à seita maçônica e a outras associações do mesmo gênero, com o qual a atitude da Igreja permanece invariável, e invariável permanece ainda em nossos dias. Fonte: ttp://www.acidigital.com/controversia/catolicomacom.htm