sexta-feira, 31 de agosto de 2012

* Laos: Homem é preso por converter a 300 pessoas ao cristianismo.



O líder cristão Bountheung foi detido recentemente pelas autoridades policiais de Laos, acusado de “ter convertido a 300 laosianos à fé cristã”.
Na região, muitos fiéis habitualmente sofrem abusos contra sua liberdade religiosa pelas autoridades locais, que consideram como religiões aceitáveis somente ao budismo, o bramanismo e o animismo, enquanto que o cristianismo é considerado uma “religião estrangeira”.
Conforme informou a agência vaticana Fides, Bountheung foi detido pelas autoridades no distrito de Khamkerd onde mora, na parte central do país, logo depois de ser chamado duas vezes em agosto para ser interrogado sobre a conversão ao cristianismo de 300 laosianos no seu povoado, em maio deste ano.
A ordem de prisão contra o líder cristão também implica sua expulsão da aldeia onde reside e pressiona aos 300 novos conversos ao cristianismo a renunciar a sua fé para poder seguir morando no povoado.
A ONG Human Rights Watch for Lao Religious Freedom denunciou que a ordem de prisão contra Bountheung viola o direito à cidadania do líder cristão e o direito a filiar-se livremente a qualquer religião, tal como o garante a Constituição de Laos.
Em Nahoukou, outra aldeia do país, Tongkoun Keohavong, leigo líder da comunidade cristã do povo, foi interrogado pelas autoridades para que explique as razões do crescimento do cristianismo no seu povo.
Tongkoun Keohavong explicou que desde fevereiro de 2012 mais de 30 aldeãos abraçaram a fé cristã, exercendo seu direito à liberdade religiosa. Apesar disto, as autoridades ordenaram que ele e os outros fiéis renunciem a sua fé e interrompam suas reuniões de culto, sob ameaça de ser expulsos de seu povo.

* Porque nossas atletas não podem rezar em público a Deus? porque não?




KLAUBER CRISTOFEN PIRES
Prestem atenção na imagem acima. Foi extraída da Folha de São Paulo. Pois, sabem os leitores qual nome foi atribuído a esta foto pela editoria daquele jornal? “intolerância1.jpg”! Trata-se da seleção brasileira bicampeã olímpica de vôlei, rezando em agradecimento a Deus pela vitória merecida e suada. Falando sério: elas
merecem isto?

Tendo sido movido pela curiosidade ao ter lido o artigo “Já Notaram?”, do filósofo Olavo de Carvalho, fui lá conferir o link que hospeda o texto sob o título “Brasil é ouro em intolerância“, de autoria do jornalista André Barcinski, que acusa os atletas brasileiros de pregarem a intolerância por rezarem a Deus, operando uma mal-disfarçada inversão da defesa da liberdade religiosa justamente com a intenção de tolhê-la.
A começar, o “tolerante” invoca a condição do estado laico do estado brasileiro e a constitucional liberdade religiosa para questionar se por acaso “alguém perguntou a todas as atletas e aos membros da comissão técnica se gostariam de rezar o “Pai Nosso”?” Eis aí uma boa pergunta! Aliás, justamente por ser tão procedente, ele mesmo, como jornalista, deveria tê-la feito antes de sair por aí indagando sobre a hipotética heterogeneidade do grupo com base unicamente na sua verve especulativa.
Se, estatisticamente, somos quase 90% de cristãos em nossa população, por que tanto alarde ou preocupação com o remotamente possível fato de haver algum ateu ou budista no grupo dos atletas do vôlei feminino que de per se não se importa com a oração grupal?
Ora, jamais conheci algum ateu que não deixasse muito clara a sua posição. Duvido que um ateu se sujeitaria a participar da oração grupal! Desta forma, não se mostra um tanto suspeito que o “tolerante” jornalista da Folha saia por aí defendendo os direitos civis dos próprios titulares que, se não forem meramente os fantasmas da sua ideologia laicista, preferem não reivindicá-los?
Mas, esperem aí? Porque o “tolerante” recorreu ao argumento de que o Brasil é um “estado laico? Por acaso já vivemos todos em um regime socialista, isto é, somos todos funcionários públicos sob as ordens de algum “grande timoneiro”? Ora, uma coisa é o estado ser laico, mas nem eu nem os atletas estamos a serviço dele, justamente porque dispomos da liberdade religiosa!
No afã de atribuir aos atletas brasileiros a pecha de intolerantes, o “tolerante’ omite do público que eles estão rezando para si mesmos, no pleno gozo de suas liberdades civis, entre elas, a liberdade de expressão, a liberdade de associação e a liberdade religiosa! Como podem, pois, ofender a religiosidade ou a irreligiosidade alheia?
Em um dos parágrafos, o “tolerante” aplaude a Fifa e a Dinamarca por terem feito reclamações contra atletas brasileiros que demonstram em público suas convicções religiosas. Note-se, contudo, como nem uma, nem outra, esta última vítima constante de atos de verdadeira e violenta intolerância por parte da crescente comunidade muçulmana imigrante, saíram em protesto pelo fato dos muçulmanos rezarem para Alá ou portarem suas vestes típicas. Parece muito claro, então, que o discurso da intolerância só vale para cristãos.
Agora vejamos este trecho do Sr Barcinski: “Liberdade religiosa só existe quando não se mistura religião a nada. Nem à política, nem à educação, nem à ciência e nem ao esporte.”. Como diz um motejo popular aqui no Pará: “- Tá, cheiroso!”.
Não bastante, peço a atenção dos leitores para avaliarmos o primor de candidez de outro lídimo “tolerante”, o Sr. Daniel Sottomaior, presidente da ATEA (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos).
Não há absolutamente uma linha no seu artigo intitulado “Oração da Vitória” que não espelhe a sua visão napoleonicamente esquizofrênica.
Porém, antes de discorrer sobre o seu texto, eu lançaria a pergunta a quem quiser responder: Se alguém não acredita em Deus, por que necessita agremiar-se em uma associação com a paradoxal finalidade de afirmar… uma negação?
Senão, vejamos: imaginem por um curto lapso que eu seja vegetariano, e um grupo de amigos combina uma confraternização em uma churrascaria. Eu vou, sirvo-me apenas dos vegetais no buffet, e todos curtimos aquele maravilhoso encontro. Afinal, no quê os amigos preferirem comer carne pode me ofender? Ou ainda: não sou ligado em futebol, mas os meus amigos conversam sobre futebol e usam as camisas dos seus times prediletos. Em quê isto pode afetar o meu desprezo por este esporte?
Na verdade, em ambas as situações, eu somente poderia ficar ofendido por ter as minhas pretensões totalitaristas contidas: eu não quero comer carne, e não quero que ninguém coma! Eu não gosto de futebol, e também ninguém, por meus exclusivos critérios, deve gostar!
O sujeito começa por atribuir a Deus de “um hipotético sujeito poderoso o suficiente para fraudar uma competição olímpica” e pergunta: “merece ser enaltecido publicamente? Por acaso, a competição foi fraudada? Pior ainda: Será que as atletas do vôlei, bicampeãs olímpicas, desejariam honestamente que Deus fraudasse as competições para dar-lhes a vitória? Pelo visto, tal como o jornalista Barcinski, o Sr Sottomaior considerou suficientes suas próprias convicções pessoais antes de perguntar a elas.
Eu mesmo não sei o que cada uma diria, mas como cristão, poderia responder ao militante ateu da seguinte forma: que Deus não fraudou as dores de Jesus nos seus momentos de agonia, mas deu-lhe forças espirituais para suportar sua provação. Assim, ao agradecer pela vitória, estou agradecendo por outras coisas que me fazem sentido: estar vivo, ter saúde, ter tido oportunidade, autoconfiança, perseverança, disciplina, coragem, paciência, liderança…
O trecho em seguinte merece um trato especial:
Os problemas começam quando a prática religiosa se torna coercitiva, como é a tradição das religiões abraâmicas. Os membros da seleção de vôlei poderiam ter realizado seus rituais em local mais apropriado. É de se imaginar que uma entidade infinita e onibenevolente não se importaria em esperar 15 minutos até que o time saísse da quadra”.
Quem, Sr Sottomaior, das atletas do vôlei e de toda a equipe, foi coagido a rezar? Que ramo das religiões abraâmicas obriga alguém a aderir à prática religiosa? Posso até concordar que entre os muçulmanos assim se dê. Mas quanto ao Brasil e a todos os países ocidentais de formação cristã, bem como Israel? Então eu lhe pergunto: Se ou no dia em que a Atea tiver poderes para dispor sobre a liberdade religiosa alheia, poderemos usufruí-la plenamente?
Ademais, é fato que Deus não se importaria em esperar quinze minutos, mas qual o problema de terem feito sua oração naquele instante? Acaso nossas vidas devem ser pautadas pelas suas convicções particulares? Quem sabe,os cristãos deveriam enviar à Atea ou ao SrBarcinski as planilhas com as rotinas de suas vidas para serem aprovadas previamente…
Se até aqui o Sr. Sottomaior ainda havia quebrado seu próprio recorde de encaixar o mundo no buraco do próprio umbigo, leiam esta: “Com a sua atitude, a seleção olímpica do país deixa de representar a mim e aos milhões de brasileiros não cristãos”. Arrego! Sob o mesmo raciocínio, strictu sensu, as atletas do vôlei são mulheres, e por isto, também não me representam. Mas esperem aí: chutando que as mulheres brasileiras componham 50% da população, então as nossas magníficas bicampeãs representam o Brasil muitíssimo mais como cristãs (> 90%)! Ou representariam mais como estereótipos do que o ateísta do texto em comento determinasse que fossem, a seu bel grado?
Só pra finalizar: o sujeito ainda coloca em questão a seguinte argumentação: “Além disso, o Comitê Olímpico Brasileiro é financiado por recursos públicos –2% da arrecadação bruta das loterias federais”.Sr Sottomaior, eu lhe pergunto novamente: “- e daí?” O Estado brasileiro patrocina oficial e ostensivamente invasores de terras, o aborto, o gayzismo, o desarmamentismo, o clientelismo e quiçá, a sua Atea, e nada disso a mim representa ou a muitos mais milhões de brasileiros. Elas, as meninas do vôlei, fizeram muito jus ao patrocínio que receberam, mas a oração, como nem poderia deixar de ser, foi um ato privado.
Deixe os cristãos exerceram a sua religiosidade com a liberdade que a Constituição nos garante, assim como você tem a sua de ser ateu.

Políticos devem agir com honradez, integridade e amor pela vida, afirma o papa



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A intenção geral do Papa para este mês de setembro é: “Para que os políticos atuem sempre com honradez, integridade e amor pela vida e a verdade”.


O trinômio “honradez, integridade e verdade” representa uma espécie de arco-íris: cada elemento tem sua especificidade. A honradez ou honestidade é a capacidade de ter um coração transparente. A integridade é a coerência do início ao fim, em todos os dias da semana. A verdade é o valor que está presente na integridade e na honestidade; é a capacidade de voar bem alto. Eis porque este trinômio se completa entre si.


O cristão deve dar sua contribuição específica à política e, de modo geral, à vida social. A sua contribuição mais importante é a coerência de vida, acompanhada do desejo de ter sempre ideais nobres e visar o bem comum. Claro, isto requer sacrifício, qualidade, honradez e, sobretudo, empenho pessoal na vida de cada dia.


Os cristãos, segundo o Papa, não devem ter medo, nem fugir da realidade e tampouco fechar seus corações. Mas, devem ser capazes de inserir-se na história e na vida política. A precariedade, em tempos de crise, torna-nos particularmente frágeis, agitados e um sentido de rebelião, especialmente entre os jovens em alguns países. Os problemas dos jovens purificam e, ao mesmo tempo, fecundam a política. Eis porque a política deve responder ao drama da realidade juvenil.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Encontro Vocacional Diocesano




A Pastoral vocacional da diocese de Viana realizou neste domingo 26 o encontro vocacional na cidade de Matinha, ao qual contou com a presença de algumas paróquias como: Bela Vista Viana, Penalva, Tufilândia.



Ir.Laudinila(IPSCJ) e Ir.Nilza


Contou com a presença das irmãs: Pequeninas do Sacratíssimo Coração de Jesus, Filhas de São José, Servas do Sagrado Coração, Franciscanas de São José.



Contamos com um bom número de Jovens, e recebemos a ilustre visita do nosso Bispo Dom Sebastião que falou da importância deste encontro para os jovens.



Neste encontro foi falado da importância de todas as vocações, e foi relatada também a necessidade da igreja de ter Padres e Freiras. Todas as congregações falaram dos seus Carismas e trabalhos que realizam na igreja.


Neste domingo 26 aconteceu em Bela Vista o Sacramento da Crisma.






O Sacramento da Crisma ou Confirmação aconteceu na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, esta celebração foi presidida por Monsenhor Raimundo Nonato e co-celebrante o nosso pároco Pe.Juarez, por motivo de força maior não foi possível Dom Sebastião estar presente.



Essa turma de 18 Crismando foi preparada por Ir.Patrícia (IPSCJ),a postulante Rosana(IPSCJ) e o catequista Giliardi,durante um ano,a maioria destes crismando já estão engajados nos trabalhos da Igreja.




sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Pesquisador perde emprego por negar-se a investigar células de bebês assassinado


Tags: ciência, células tronco

Dr.Thomas Sardella e seu filho Emanuele

O Dr. Thomas Sardella, especialista em Ciências Biológicas, licenciado na Universidade de Roma - Tor Vergata, perdeu seu emprego na Universidade de Glasgow (Reino Unido) como assistente de pesquisa, depois de negar-se a participar de um estudo que usava células de uma criança abortada.


Em uma entrevista realizada pelo John Smeaton a Sociedade para a Proteção dos Nascituros (SPUC, por suas siglas em inglês), publicada em 17 de agosto, o Dr. Sardella assinalou que ante o requisito de utilizar o tecido de crianças abortadas na oitava semana para um estudo científico, "decidi perder meu emprego".


"Como podia me convencer que estes seres humanos de oito semanas não tinham o direito de viver, e que minha carreira, meu salário e minha família eram mais importantes que suas vidas?" questionou-se.


Depois de um corte no pressuposto, o grupo do Dr. Sardella se uniu a outra equipe de pesquisa de San Diego (Estados Unidos). O estudo conjunto daria ao cientista mais seis meses de estabilidade trabalhista.


"Ainda me lembro de quando li o e-mail enviado de San Diego sobre o requisito do aborto humano nesta colaboração. Sentei-me na cadeira com um sentimento de repulsa e me disse a mim mesmo que não podia fazer isto nem o faria", disse o cientista a John Smeaton.


O Dr. Sardella assinalou que ele "não ia estar diretamente envolvido no aborto, mas como ia poder olhar pelo microscópio esquecendo que essas células foram tiradas de uma criança junto com a vida dele ou dela?".


O médico recordou que na tarde do dia em que recebeu a informação sobre o que seria a pesquisa conjunta com o grupo americano, consultou a sua esposa, que estudou Bioética e textos a respeito e confirmou que sua posição estava certa.


"Consultamos livros italianos de bioética que asseguravam que se ajudasse na pesquisa seria colaborador passivo e remoto do procedimento abortivo; por isso não conseguia deixar de me sentir tão mal", assinalou.


"Se estamos de acordo que está mal matar a um ser humano, um membro da espécie homo sapiens, então temos que nos perguntar quando é que nos fazemos homo sapiens. Para cada organismo do reino animal é a mesma resposta: quando uma célula de esperma fertiliza ao óvulo da mesma espécie, qualquer zoólogo ou embriologista afirmará que um novo organismo é concebido", disse.


O cientista explicou que "quando um óvulo humano é fertilizado por uma célula de esperma humana não podemos fazer mais nada para parar ao novo embrião de ser parte de nossa espécie. O novo indivíduo deve ser considerado um ser humano".


Depois de perder seu emprego, o Dr. Sardella se dedicou a dar palestras em distintos âmbitos sobre a realidade do aborto, e se surpreendeu que muitos jovens "verdadeiramente não tinham nem ideia do que é um aborto e de como se faz".


"Alguns alunos também vieram me falar que a sua opinião sobre o aborto mudou totalmente, assim que, me disse a mim mesmo que ‘se perdi o emprego para salvar uma vida, então valeu a pena’", assinalou.


O cientista lamentou que muitas pessoas, incluindo colegas deles, "consideram à ciência como uma entidade superior e motor immobilis que guia as decisões do gênero humano".


"Ciência é somente uma palavra, do latim scientia que significa conhecimento. O conhecimento não possui uma consciência. É o cientista o que tem uma consciência e uma ética que guia seus pensamentos e decisões", sublinhou.


O Dr. Sardella sublinhou que "primeiro vem a vida, e depois em segundo lugar vem as melhorias à mesma. É inadmissível considerar uma vida humana como um produto e utilizá-la em programas de investigação para o hipotético melhoramento das vidas de outros".


O cientista, emocionado, assegurou que apesar das dificuldades econômicas que enfrentaram, "uma simples eleição foi uma revisão da minha vida e das minhas crenças, um momento de verdadeira unidade com minha esposa e família".


"Se a gente escolhe branco, embora pareça irracional nesse momento, embora a montanha que a gente tenha que escalar pareça tão alta, a gente está abrindo os braços a uma felicidade muitíssimo maior do que a que poderia planejar".

Arquidiocese de Aparecida faz carreata em defesa da vida



Santa Gianna foi beatificada pelo Papa João Paulo II,em 24 de abril de 1994,no ano internacional da família

A cidade de Guaratinguetá (SP), terra do primeiro santo brasileiro, será palco de uma carreata em Defesa da Vida neste domingo, 26. “Através dessa carreata queremos mostrar para a sociedade que a Igreja está atenta a essa cultura de morte que vem sendo implantada”, explica Rogério de Brito Moraes, um dos organizadores do evento.

Rogério é membro da Comissão em Defesa da Vida, que está sendo implantada na Arquidiocese de Aparecida. Em unidade com a Pastoral Familiar, a Comissão promove e defende a vida em todas as suas etapas.

“A pastoral familiar está atenta a todos os meios de defender a vida, desde a concepção até a morte natural. A relação com as drogas, pornografia, pedofilia, miséria, tudo isso envolve a defesa da vida.,” esclarece.
Em carro aberto, uma imagem e uma relíquia de Santa Gianna Beretta, símbolo da luta pró-vida, vão percorrer a cidade rumo ao Santuário de Frei Galvão. Os veículos sairão da praça em frente a Igreja do Puríssimo Coração de Maria, a concentração será às 13h30. Na chegada ao Santuário, prevista para às 15h, os fiéis participarão de uma missa.
Além da carreata, um Fórum para discutir o tema, também será promovido pela Pastoral. O evento será em outubro.

Cura, Senhor, o meu coração endurecido

"Outra vez, Jesus entrou na sinagoga e lá estava um homem com a mão seca. Eles observavam se o curaria num dia de sábado, a fim de acusá-Lo. Jesus disse ao homem da mão seca: 'Levanta-te! Vem para o meio!' E perguntou-lhes: 'Em dia de sábado, o que é permitido: fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou matar?' Eles ficaram calados. Passando sobre eles um olhar irado e entristecido pela dureza de seus corações, disse ao homem: 'Estende a mão!' Ele estendeu a mão, e esta ficou curada. Saindo dali, imediatamente os fariseus e os herodianos tomaram a decisão de eliminar Jesus" (Mc 3,1-6).

O Evangelho nos mostra Jesus na sinagoga com os escribas. Estes estavam atentos para ver se o Senhor iria curar alguém num dia de sábado. Percebendo o que eles estavam pensando, Jesus os provoca e chama aquele homem, cuja mão era seca, para o centro da sinagoga e lhe pede que estenda a mão. Imediatamente, sua mão ficou curada. Percebendo que todos O observavam, Jesus ficou cheio de ira e de tristeza, porque eles eram duros de coração. 





                                  "Prescisamos viver como filhos de Deus",adverte monsenhor Jonas


Assim, não sabemos quem era mais doente: se o homem da mão seca ou aqueles escribas, fariseus, doutores da Lei, pessoas que ensinavam e conduziam o povo dentro dos caminhos de Deus. Qual doença era pior: uma mão entrevada ou um coração endurecido?


Meus irmãos, hoje é o dia em que Jesus quer operar as duas curas, pois os sofrimentos, principalmente a nossa má vontade, a nossa pouca fé e os nossos pecados vão endurecendo os nossos corações. Por descuido, ressentimentos, decepções, maldades, raivas, rancores cultivados e vingança, nós acabamos ficando com o coração endurecido, mas o Senhor quer curá-lo.
Ore comigo: "O Senhor quer curar o meu coração endurecido. Eu preciso, Senhor. Talvez eu nem tenha percebido, até hoje, como o meu coração estava insensível. Cura, Senhor, o meu coração endurecido". 


Que Deus cure o seu coração ou pode ser que você seja um homem ou uma mulher de "mãos secas". Somos cristãos, somos católicos, mas, muitas vezes, queremos que Deus atenda as nossas necessidades e traga cura e solução para nós. Que Ele dê um jeito em nosso casamento, nos filhos, nos pais, mas nós "tiramos o corpo fora" quando precisamos ser ativos na Igreja, participando e tomando a frente de algum ministério e serviço. Nós somos, como disse Jesus, o "sal da terra", o "fermento da massa". 


Nós tivemos a graça de nascer de novo, de nascer do Alto. Por isso, precisamos viver como quem é filho de Deus. E o filho deve fazer as coisas que o Pai gosta de fazer. O Senhor nos quer sal para esta terra que está "apodrecendo". O sal não precisa fazer muita coisa, basta que seja sal. Nós não temos “salinidade”. Ela é do Senhor e do Espírito Santo que nós recebemos. Temos de usá-la em favor da Igreja. Nós temos o Pai, o Filho e o Espírito Santo vivos dentro de nós. Não podemos ser homens e mulheres de “mãos encarquilhadas”.


O Senhor quer curar as duas coisas em nós: a "mão seca" e o coração endurecido.


Oremos juntos: "Senhor, encha-nos do Espírito Santo. Que Ele venha à tona. Jesus, manda o Seu Espírito para transformar o meu coração, faz este milagre, esta transformação. Senhor, eu preciso curar meu coração e minhas mãos. Não é simplesmente curar a mão, mas me tornar mais ativo na Igreja com a vida que já está em mim".

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Mensagem as Religiosas (os)


Agradecido ao Senhor pela presença religiosa de irmãs,fraters e padres,que certamente enriquecem nossa ação pastoral e nosso agir cristão,ou simplesmente  são presença - sinal do Reino,uno-me ao Dom Pedro Brito nesta mensagem a todas as religiosas e religiosos no Brasil Contem com minhas orações e gratidão.

Dom Sebastião Lima Duarte


Brasília, 06 de agosto de 2012
MOVC –C- Nº 0755/12

MENSAGEM AOS CONSAGRADOS E ÀS CONSAGRADAS DO BRASIL

Amados, amadas de Deus, Irmãos e Irmãs de Vida Consagrada,Tenho Sede!

Nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora na Igreja no Brasil 2011 – 2015 encontramos o seguinte texto: “para uma Igreja comunidade de comunidades, é imprescindível o empenho por uma efetiva participação de todos nos destinos da comunidade, pela diversidade de carismas, serviços e ministérios. Para isso, faz-se necessário promover: (...) o carisma da vida consagrada, em suas dimensões apostólica e contemplativa, presente em fronteiras missionárias; inserida junto aos pobres; atuante no mundo da educação, da saúde, da ação social; orante em mosteiros e carmelos, comprometida a evangelizar por sua vida e missão” (DGAE 104,b).

Quando aprovamos este texto, lembramo-nos muito de vocês. E hoje, nós que fazemos a Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada - PV-SAV, OSIB, CNP, CND, CRB, CNIS e SBE -, queremos unir-nos a vocês na comemoração do dia do consagrado e da consagrada, marcado na grade do mês vocacional, no dia 19 de agosto.

É nossa missão apoiar, promover, valorizar, cultivar, cuidar e animar os carismas e mistérios na Igreja, sobretudo os das pessoas de vida consagrada.

A vida consagrada é comunhão, vista à luz da Santíssima Trindade. Comunhão em Deus é abertura e pericorese: o Pai está todo para o Filho; o Pai e o Filho estão todo para o Espírito Santo; e o Espírito, Senhor que dá a vida, procede do Pai e do Filho, e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Esta abertura de uma pessoa divina a outra é o espelho da comunhão de vocês na vida consagrada. A confraternidade na vida consagrada é o espaço humano, habitado pela Santíssima Trindade. A vida consagrada é, portanto, um dos rastos concretos que a Trindade deixa na história para que os seres humanos possam sentir o encanto e a saudade da beleza divina.

Vocês, amados, amadas de Deus, fazem parte da melhor e da mais perfeita forma de rede de comunidades; e também pelos carismas, apostólicos e contemplativos, vocês vivem a plenitude e a absoluta pertença a Deus, na ação e na oração. Portanto, caros e caras, permitam-nos escolher entre tantos, com o perigo que comporta qualquer escolha, os dez sinais que, a nosso parecer, melhor se adaptam ao estilo de vida que vocês levam e que mais chamam a nossa atenção, nesta homenagem que fazemos a vocês:

01. Ficamos felizes por vocês nos ensinarem a viver a leveza das nossas pesadas e letárgicas instituições eclesiais. Ensinem-nos a aliviar os pesados fardos das nossas Igrejas.

02. Agradecemos a vocês apostarem no valor da profecia e na força do profetismo, hoje bastante escasseados, até a entrega da vida no martírio. Que o testemunho de vocês ajude a nossa Igreja a redescobrir o amor, a solidariedade, o serviço, a partilha e o dom da vida.

03. Somos gratos a vocês por viverem o dom da virgindade consagrada, através de corações indivisos, em meio a uma sociedade erotizada. Que vocês consigam quebrar as barreiras do erotismo, do egoísmo e do individualismo, tão presentes na sociedade atual, assumindo um novo e diferenciado modo de vida, pela prática da castidade para servir, mais de perto, ao Cristo Senhor, e testemunhar que somos cidadãos e cidadãs do infinito.

04. Bendizemos a Deus por nos revelar em vocês o rosto materno de Deus e da Igreja, no cuidado dos mais pequeninos, dos restos, dos sobrantes e dos últimos. Que todos vocês, consagrados e consagradas de vida apostólica, monástica ou contemplativa, e membros dos Institutos Seculares, assumem o compromisso de dedicar a vida ao serviço do Reino de Deus, servindo aos irmãos na prática da misericórdia e da solidariedade, na luta pela justiça e na vivência do amor fraterno.

05. Louvamos pelos votos públicos de pobreza, obediência e castidade, e pela visibilidade da vivência radical destes conselhos evangélicos. Que a vida e as suas ações pastorais façam transparecer, com um sorriso no canto da boca, o rosto materno de Deus, especialmente para com os pobres, excluídos e marginalizados da sociedade.

06. Agradecemos a vocês a mística de paixão pelo Reino, em tempos complexos. Vivemos num mundo agitado e superficial. E que, neste contexto, vocês, consagrados e consagradas, cultivem a oração interior através da leitura orante da Palavra de Deus.

07. Somos profundamente gratos a vocês pela compaixão para com os pobres e pelo alegre testemunho de que somente Deus basta para dar sentido à vida e preenchê-la de alegria e de significado. É esta paixão pelo Reino que permite a vocês ouvirem a voz de Deus, deixando-O falar em todos os recantos da existência.

08. Obrigado por vocês apostarem no discipulado missionário, indo além do mundo que nos rodeia, para além das fronteiras da fé. A missionariedade está escrita no coração mesmo de toda a forma de vida consagrada. Vocês de vida consagrada são missionárias por excelência. E, por isto, devem ajudar-nos a crescer na consciência e na cooperação missionárias. E que este estilo de vida deixe transparecer a presença e a pertença ao Deus vivo, mesmo que, muitas vezes, de formas silenciosas.

09. Louvamos e agradecemos os projetos comuns, parcerias, partilhas e socialização dos dons e dos bens, em vista da missão e da evangelização. Que vocês ajudem a Igreja a manter aceso o fogo e o ardor missionários. E que vocês cultivem, cada vez mais, o amor a Jesus, apaixonados por Ele, fortalecidos pelos sagrados alimentos da eucaristia e do Evangelho da vida.

10. Enfim, profundamente agradecidos por vocês serem o que são, independentemente do que vocês fazem. Agradecemos igualmente a vocês o dom da vida doada e consagrada, com os olhos fixos em Jesus Cristo. Que vocês nos ajudem a crer que nossa pátria é o céu e que, portanto, ninguém viva, aqui na terra, como se aqui tivesse morada permanente.

Que o Divino Espírito Santo, doador dos dons e carismas e mantenedor dos serviços e ministérios, continue soprando novos e fortes ventos para despertar e suscitar novas, boas e santas vocações à vida consagrada, para o bem da Igreja e da humanidade.

Deus abençoe a vocês todos e todas, derramando chuvas de vida e de graça e fecundando os jardins de suas existências.



Amo a todos vocês no Cristo Jesus” (1Cor 16,24).
Com minha bênção,


+ Dom Pedro Brito Guimarães,
Arcebispo de Palmas e Presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
Fonte: Diocese de Viana 
Postado por: Dom Sebastião Lima Duarte

Bento XVI: O homem está feito para o Infinito

O Papa Bento XVI  assinalou que não devemos ter medo do que Deus nos pede através das diversas circunstâncias de nossas vidas, porque a natureza do ser humano é ter sido “feitos para o Infinito”.


Em sua tradicional mensagem por ocasião do início da 33ª Reunião para a Amizade entre os Povos que acontece na cidade italiana de Rimini e durará até o dia 25 de agosto, convocada pelo Movimento Comunhão e Libertação, o Santo Padre indicou que “dizer que ‘a natureza do homem é relação com o infinito’ significa então dizer que cada pessoa foi criada para poder entrar em diálogo com Deus, com o infinito”.


O Papa afirmou que as coisas, relações, alegrias e dificuldades que experimenta o ser humano durante sua vida encontram “sua razão última no ser ocasião de relação com o Infinito, voz de Deus que continuamente nos chama e nos convida a elevar o olhar, a descobrir na adesão a Ele, a realização plena de nossa humanidade”.


“Não devemos ter medo daquilo que Deus nos pede através das circunstâncias da vida, ainda se fosse a entrega de todo nosso ser a uma forma particular de seguir e imitar a Cristo no sacerdócio ou na vida religiosa.


O Senhor, chamando alguns a viverem totalmente Dele, chama todos a reconhecerem a essência da própria natureza de seres humanos: feitos para o infinito”.


Bento XVI sublinhou que “Deus quer nossa felicidade, nossa plena realização humana”.


“Peçamos, então, entrar e permanecer no olhar da fé que caracterizou os Santos, para podermos descobrir as sementes de bem que o Senhor espalha ao longo do caminho da nossa vida e aderir com gozo à nossa vocação”.

Bento XVI assinalou que “falar do homem e do seu desejo de infinito significa antes de mais nada reconhecer sua relação constitutiva com o Criador. O homem é uma criatura de Deus”.


O Santo Padre lamentou que atualmente “esta palavra –criatura- parece quase fora de moda: prefere-se pensar no homem como um ser realizado em si mesmo e artífice absoluto do próprio destino”.


“A consideração do homem como criatura resulta ‘incômoda’ porque implica uma referência essencial a algo diferente ou melhor, a Alguém mais –não gestionável pelo homem- que entra a definir de modo essencial sua identidade; uma identidade relacional, cujo primeiro dado é a dependência originária e ontológica daquele que nos quis e nos criou”.


O Papa explicou que “esta dependência, da qual o homem moderno e contemporâneo busca liberar-se, não só não esconde ou diminui, mas revela de modo luminoso a grandeza e a dignidade suprema do homem, chamado à vida para entrar em relação com a Vida mesma, com Deus”. 


Dom Damasceno discute evangelização na América Latina




                                                                                                                                                                                   CNBB
'Essa missão continental tinha e ainda tem como objetivo colocar a Igreja na América Latina em estado permanente de missão', diz Dom Damasceno
                        

na América Latina. Este será o tema abordado pelo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis, em palestra a ser realizada por ele nesta terça-feira, 21, às 8h. O evento será no auditório do Júri na Unisal, em Lorena (SP).


O cardeal, que é arcebispo de Aparecida, anunciou que o tema será discutido a partir das quatro últimas conferências gerais do episcopado latino-americano. “Eu vou apresentar na Unisal justamente um pouco da caminhada da evangelização da Igreja na América Latina. Vou percorrer, sobretudo, as quatro conferências gerais do episcopado latino-americano a partir de Medelín, depois Puebla, Santo Domingo e Aparecida”, disse.


Dom Damasceno foi presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) de 2007 a 2011. Ele contou que, neste período, seu trabalho à frente do Conselho foi implementar as conclusões da 5ª Conferência, realizada em Aparecida (SP). Nesta reunião, o tema central foi ‘Discípulos e missionários de Jesus Cristo para que Nele todos os povos tenham vida’.


“Dentro dessa mesma temática do discipulado e da missão, nós procuramos incentivar a chamada ‘missão continental’ que foi um mandato dado pela Conferência à Igreja na América Latina. Essa missão continental tinha e ainda tem como objetivo colocar a Igreja na América Latina em estado permanente de missão”


De acordo com o cardeal, essa é uma preocupação que perpassa todas as Conferências Episcopais. Ele informou que a temática da missão também será um dos assuntos abordados no próximo Sínodo dos Bispos, a ser realizado em outubro, em Roma, sobre a nova evangelização para a transmissão da fé cristã.


“Cada vez mais a Igreja busca recuperar essa sua dimensão fundamental que é a missionária, porque é um mandato recebido do próprio Cristo: ‘Ide por toda a parte e fazei discípulos meus em todos os povos’, que vai ser também o tema da Jornada Mundial da Juventude do próximo ano”

Desafios

Sobre as dificuldades encontradas na ação evangelizadora da Igreja na América Latina, Dom Damasceno destacou algumas características do mundo de hoje que simbolizam um desafio para esta tarefa: secularismo, materialismo, relativismo, edonismo e novas linguagens diante do mundo da comunicação. 


Diante dessa realidade, ele enfatizou que é missão fundamental da Igreja despertar e recuperar o ardor missionário decorrente da condição de batizado. “O Batismo nos incorpora na Igreja e nos torna também participantes da tríplice missão do Cristo, profética, sacerdotal e real, de modo que não é uma missão apenas da hierarquia da Igreja, mas tarefa de todo batizado, de todo cristão, é um direito e um dever, portanto, de todos.”


Ele explicou que a dificuldade na evangelização é um pouco comum em todos os países da América Latina. O motivo, segundo ele, é a debilidade na formação dos fiéis, tendo em vista que, muitas vezes, a evangelização se preocupa mais com a administração dos sacramentos.


“Muitas vezes, essa preparação não tem sido acompanhada por uma evangelização mais profunda que leve as pessoas à conversão, à adesão a Jesus Cristo no sentido de que façam Dele realmente a razão da própria vida, essa adesão convicta e profunda que tem como decorrência também a vivência do Evangelho”.


Para o presidente da CNBB, uma das consequências dessa falta de profundidade da fé é a fácil exposição dos fiéis a mudanças e influências de outros grupos religiosos. “Portanto, necessitamos de uma catequese cada vez mais sistemática e cada vez mais abrangente que acompanhe a criança, o adolescente, o jovem, o adulto ao longo de toda a sua vida e toda a sua existência”, concluiu.