quarta-feira, 26 de setembro de 2012

IV Retiro das Religiosas e consagradas da RCC


Nos dias 21 á 23 de Setembro aconteceu em Mococa (SP), na Comunidade Missionária Providência Santíssima o IV retiro das religiosas e consagradas da RCC. 





Este encontro contou com a presença de religiosas que fazem parte deste ministério,o retiro foi comandado por monsenhor Augusto da cidade de Pinhal (SP),que falou do tema: “apascenta as minhas ovelhas”(Jo 21,17).





Madre Rejane fundadora do Instituto das Irmãs Pequeninas do Sacratíssimo Coração de Jesus, e coordenadora nacional do ministério das religiosas e consagradas da RCC agradece a presença e a colaboração de todos!

sábado, 8 de setembro de 2012

Encontro Estadual de Ministérios - Timóteo






Minas Gerais já está reunida para um importante momento de formação na cidade de Timóteo. Caravanas de todo o estado já foram acolhidas no Clube Alfa no bairro Primavera.

Este encontro contará com a presença dos coordenadores nacionais, e Madre Rejane (coordenadora nacional do ministério das religiosas e consagradas da rcc e fundadora do Instituto das Irmãs Pequeninas do Sacratíssimo Coração de Jesus)  já se faz presente para falar do ministério das Religiosas e leigas consagradas, e da sua importância no meio da RCC.


IV RETIRO PARA RELIGIOSAS E CONSAGRADAS DA RCC

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Os meios eficazes para receber o Espírito Santo




- A Escritura nos ensina que, de modo global, são três os meios, que nos comunicam a vida do Espírito de Deus: a Graça Sacramental, a Oração fervorosa e a Convivência fraterna. Embora sendo cada uma dessas realidades distintas em si mesmas, funcionam conjuntamente, são, pois, interdependentes.


Nos sacramentos o Senhor, por mediação da Igreja, nos assegura a Graça de Deus segundo a natureza e o fim de cada um. Se alguém recebe a sagrada confissão, deve saber e crer que a graça recebida consiste na absolvição dos seus pecados, a qual lhe reconcilia com o Senhor, consigo mesmo e com os irmãos.Obviamente, na confissão não se busca, ao menos em primeira instância, a graça de viver o amor de Cristo conjugalmente, esta advém pelo Sacramento do matrimônio e assim sucessivamente.


No entanto, uma coisa é certa: não se pode viver a graça comunicada pelos sacramentos se não se busca uma fervorosa vida de oração. E essa oração será estéril e inóqua se não conduzir ao amor fraterno; à construção do Reino entre nós. Toda vocação cristã,seja ela qual for,tem por escopo esta realidade. Daí não poder se realizar vocacionalmente quem não procura crescer nesses três meios da vida espiritual.
O Pai Nosso, modelo sublime de toda oração cristã e tantas vezes recitado por nós, nos ensina claramente esta verdade: voltar-se constantemente a Deus que é Amor, para gerar comunhão, solidariedade, perdão… Entre nós.


E não podemos falar de reconciliação, acolhimento e amor, sem, lembrar que, sobretudo para nós latino-americanos, os primeiros a serem considerados nossos irmãos são os pobres. Estes constituem uma categoria toda especial para crescermos espiritualmente, no seguimento de Jesus Cristo. Pois nossa opção por eles deve ser feita não por motivos sociológicos e ideológicos, estes são secundários e relativos, mas numa dimensão propriamente religiosa: neles se encontram o centro dos valores do Reino; eles são um “sacramento” de Jesus Cristo. Estamos suficientemente vivendo segundo o Espírito de Cristo quando não só acolhemos os pobres, como verdadeiros irmãos, mas, sobretudo quando nos tornamos pobres com eles. Os pobres são sujeitos da espiritualidade cristã e não objeto dela.


1. Para permanecer pleno do Espírito Santo
Não basta receber o Espírito Santo, é preciso que o tenhamos, totalmente, de forma completa, e mais necessário ainda (e por vezes difícil) é permanecer prenhe de sua Graça. Objetivamente o Senhor é quem nos concede o seu Espírito, mas a nível subjetivo vai depender de nós a sua constante presença, principalmente em se tratando de uma presença plena. O Apóstolo Paulo diz ao seu discípulo Timóteo: “te recomendo de reavivar o Dom de Deus que recebeste pela imposição de minhas mãos’’ (2Tm 1,6).Esta exortação nos deixa claro que a recepção do Espírito, pelo qual nos advém todos os dons divinos, é Graça mas também conquista.

Nesta perspectiva, é importante ter conhecimento e aplicar em nossas vidas alguns critérios propostos pela Escritura para a perseverança na plenitude do Espírito. Vejamo-lhes em síntese:
Avaliação Pessoal: o termo forte é “examinar-se a si mesmo”.Evitar a pretensão de que está sempre em estado de graça,não precisa de reflexão e análise ou tomar cuidado para que o pragmatismo,tão característico de nosso tempo,não nos permita fazer de vez em quando uma parada,para reavaliar nossas atitudes.Aqui vale dizer que também a nível psicológico,quando damos um significado religioso,isto é,não apenas técnico, aos métodos terapêuticos,podemos sentir através destes a Ação divina.


ARREPENDIMENTO E CONFISSÃO: ser capaz de reconhecer as faltas, os erros e pecados, colocando-se com compunção diante de Deus, agrada mais ao senhor do que um tremendo e orgulhoso esforço de perfeccionismo.


SUBMISSÃO COMPLETA A DEUS: a vida da Graça, a morte ao pecado, não acontece pelas nossas forças humanas, mas quando nos rendemos totalmente ao Senhor,despojando-nos inclusive de nossas estratégias meramente humanas. Viver não sob a lei, mas sob a Graça. Eis a verdadeira vida espiritual.


INSISTIR EM PEDIR O ESPÍRITO SANTO: faz parte da pedagogia divina a exigência de que o crente expresse sua necessidade diante do Senhor. Não basta pensar que Deus conhece nossas necessidades, sim Ele as conhece, mas quer que nós tenhamos a humildade de dizê-lo. Segundo Lucas 11,11-13, Jesus deixa claro que se tivermos o Espírito Santo, teremos tudo que precisamos. Porém, outra coisa que precisamos recordar sempre é o fato de que também faz parte da ação pedagógica do Senhor, a oração perseverante, a insistência e a persistência.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Oração: caminho de amizade


“A intimidade com Deus é o âmago da (nossa) vida comunitária” (ECCSh, 53). No interior da nossa Comunidade, recebemos o chamado a “desfrutar desta intimidade com Ele, em profundidade e intensidade” (ECCSh, 55). Devemos estar atentos para compreender, mesmo com nossas limitações, o verdadeiro e simples conceito do que é oração, do que é ser um homem íntimo de Deus.

“Oração é um tratado de amizade”, define Santa Teresa de Ávila, uma grande mística, mestra da oração e Doutora da Igreja. Orar profundamente é ser amigo daquele que nos concedeu o sopro da vida.

No Antigo Testamento, Moisés destacou-se como o homem que falava com Deus, que era amigo de Deus. No Novo Testamento, esse título encontra no apóstolo João sua melhor identidade. Ele, o discípulo amado pelo Amor, “humanizou”, trouxe à nossa realidade cotidiana esse trato de amizade com o Redentor.

João acolheu, de forma única, o amor de Cristo. Não por entendimentos precisos da divindade do Messias, mas por ter em Jesus um amigo, e amá-lo de forma livre, sincera, sem necessidade de teorias ou explicações.

É interessante notar que a todos os apóstolos Jesus concedeu uma missão específica: a Pedro, “o pescador de homens”, foram confiadas as chaves da Igreja; a Paulo, o convertido perseguidor, foi confiada a missão de evangelizar diversos povos; até o traidor, Judas Iscariotes, teve um serviço, um “múnus” próprio: era responsável pelas finanças dos doze... A João, o discípulo amado, foi confiada a intimidade do Coração do Senhor. Ele reclinava a cabeça sobre o peito dele e ouvia as batidas daquele “sacro” coração.

Desde o início, teve o desejo de conhecer a “morada do mestre” (cf. Jo 1,38-39). Buscou estabelecer com Ele uma relação de intimidade e tornou-se amigo do Senhor; amigo que pôde “compartilhar” vários, e particularmente de dois momentos especialíssimos na vida do Verbo de Deus: a Transfiguração e a Crucificação.

Jesus mostrou-se a João nas duas faces de sua glória: no Tabor, o amigo contemplou a realeza e a divindade do Filho do Altíssimo; no Gólgota, viu aquele coração tão conhecido, tão familiar ser traspassado; viu o nascimento da Igreja, viu a plenitude do amor que nos redime e recebeu em sua casa a própria mãe de Jesus! A quem, senão ao mais íntimo dos amigos, confiaria a própria mãe...

“À medida que perseverarmos e progredirmos na intimidade com Deus, sua presença será constante em todas as nossas atividades, por mais exigentes que sejam” (ECCSh, 56). Com certeza, João passou por inúmeras dificuldades durante o desenrolar da sua vida dedicada ao cumprimento da Vontade de Deus, principalmente depois da Ascensão de Jesus, quando não mais podia ter a presença física dele constantemente perto de si. Porém, uma vez amigo do Senhor, essa presença, no Espírito, existiria para sempre.

Determinemo-nos, portanto, a obter essa amizade com Deus; tanto nos alegres momentos do Tabor, como nos dolorosos tempos do Gólgota, livres dos nossos conceitos e preconceitos, de programações e esquemas. Façamos da nossa oração um encontro de duas verdades: de nossa parte, a fraca tentativa de viver a fidelidade ao Senhor; da parte dele, a verdade de amor e misericórdia. Se o Senhor, ao nos criar, fez-nos suas criaturas prediletas; pela Encarnação e vida humana, Ele quer nos tornar mais e mais unidos à sua Pessoa, pelo serviço, pela doação, pela oração... pela amizade!!! 

Igreja celebra o “Mês da Bíblia”




Tags: mês da Bóblia, Sagradas Escrituras

A Igreja no Brasil reserva todo o mês de setembro para celebrar o "Mês da Bíblia". Neste ano de 2012 ele terá como tema "Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos", e como lema "Coragem, Levanta-te! Ele te chama!".

Celebrar o Mês da Bíblia já constitui uma tradição. Há quase 50 anos que ele é comemorado. O costume iniciou-se a partir da arquidiocese de Belo Horizonte, quando na arquidiocese era comemorado seu Jubileu de Ouro. O Bispo de então pediu que os fiéis, durante o ano dessa festividade, se empenhassem em conhecer mais a Palavra de Deus nas Sagradas Escrituras. E foi atendido.

A ideia espalhou-se com rapidez pelo regional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e, pouco depois, alcançou todo o Brasil. Hoje, 41 anos depois, o Mês da Bíblia faz parte do calendário oficial da Igreja no Brasil.

A celebração desse mês é orientada pelos Bispos do Brasil e é um convite para que os católicos brasileiros conheçam mais a Palavra de Deus nas Sagradas Escrituras.

A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB é quem se responsabiliza pela temática do Mês da Bíblia. É ela que elabora os textos-base para direcionar os fiéis. Sem embargo do que, muitas dioceses e paróquias também desenvolvem atividades específicas, sempre em sintonia com o tema proposto pela Comissão.

Dom Jacinto Bergmann, presidente da Comissão Bíblico-Catequética afirma: "No Mês da Bíblia deste ano de 2012, iniciamos com o Evangelho de Marcos (também porque é o Evangelho do Ano Litúrgico). Isso justifica o seu tema: 'Discípulos missionários a partir do Evangelho de Marcos'. Como lema ficou o versículo 49 do capítulo 10: 'Coragem, Levanta-te! Ele te chama!'.

Dom Jacinto mostra o que o próprio evangelista Marcos quer acentuar no nosso discipulado missionário de Cristo: é preciso a atitude da coragem para acolher Jesus Cristo, o "Messias e Filho de Deus"; é preciso a atitude da prontidão sem reservas para seguir o "Mestre"; é preciso a atitude de deixar-se cativar pelo "Cristo e o Reino de Deus irrompido Nele".