terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Iniciou-se hoje o Tríduo pela Vida Consagrada

As Irmãs Pequeninas do Sacratíssimo Coração de Jesus, começaram hoje um Tríduo de oração pela vida consagrada, em especial vida consagrada feminina.
Em atenção ao dia dedicado à vida consagrada que a Igreja celebra em 02 de fevereiro.

O Dia Mundial da Vida Consagrada, estabeleceu-se a partir de 1997, após a Exortação Apostólica Pós-sinodal "Vita consecrata", assinada por João Paulo II em 25 de Março de 1996. O documento reflete sobre a vida consagrada e sua missão na Igreja e no mundo.

"Ao longo dos séculos nunca faltaram homens e mulheres que, dóceis ao chamado do Pai e à moção do Espírito, elegeram este caminho de especial seguimento de Cristo, para dedicar-se a Ele com coração 'indiviso' (1 Co 7, 34)", recorda João Paulo II na introdução de "Vita consecrata". E depois define-a como "Dom de Deus Pai à sua Igreja por meio do Espírito".


Para Bento XVI a pessoa consagrada representa uma ponte que leva Deus a todos, e por isso é preciso agradecer a Deus por esse inestimável dom.
“Se esses não existissem, quão mais pobre seria o mundo! Além de todas as avaliações superficiais da sua utilidade, a vida consagrada é importante justamente por ser sinal de gratuidade e amor, principalmente numa sociedade que tende a ser sufocada no turbilhão do efêmero e do lucro. A vida consagrada, em vez, testemunha a suberabundância de amor que impulsiona a perder a própria vida, como resposta a esse imenso Amor do Senhor, que por primeiro perdeu a sua vida por nós”, destacou Bento XVI.

Normas práticas para a educação dos filhos

Dom Bosco e a importância da educação Educar é uma bela missão pela qual vale a pena gastar o tempo, o dinheiro e a vida; afinal, estamos diante da maior preciosidade da vida: nossos filhos. Tudo será pouco em vista da educação deles. Educar é formar a pessoa em todos os níveis: fisíco, racional e espiritual. Uma antiga história sobre o famoso artista Michelangelo relata que, um dia, ele foi com seus alunos às montanhas da Itália para escolher pedras a serem esculpidas no ateliê. Eis que ele viu um bloco de pedra e disse aos alunos: "Aí dentro há um anjo, vou colocá-lo para fora!". Levaram-na para o ateliê e lá, com o seu trabalho, o anjo foi surgindo na pedra. Os discípulos ficaram maravilhados com o “milagre” do gênio e lhe perguntaram como ele havia conseguido aquela proeza. Ele respondeu: “O anjo já estava aí, apenas tiramos os excessos que estavam sobrando”. Educar é isso! É ir com paciência e perícia, bondade e amor, fé e esperança, eliminando os maus hábitos e descobrindo as virtudes, até que o "anjo" apareça. Há um anjo em cada filho, mas é preciso pô-lo para fora. Não basta gerar os filhos; é preciso educá-los, e bem. Mesmo que hoje seja mais difícil educar os filhos, porque uma inundação de “falsos valores” entra em nossas casas pela mídia, com um trabalho dedicado e atencioso os pais podem realizar uma boa educação. Mas, para isso, terão de conquistá-los, dedicando-lhes tempo, atenção, carinho, etc., sem o que, eles não ouvirão a sua voz e não colocarão em prática os seus conselhos. Os filhos precisam “ter orgulho” dos pais; sem isso a educação poderá ficar comprometida. Se o filho tiver mais amor ao mundo do que aos pais, então, ele ouvirá mais o mundo do que a eles. É assim que os pais “perdem” os seus filhos e estes já não mais ouvem a sua voz. Conclui-se daí que os primeiros a serem educados são os pais, para poderem educar os filhos. André Bergè, pedagogo francês, dizia que “os defeitos dos pais são os pais dos defeitos dos filhos”. São João Bosco, cuja memória litúrgica celebramos em 31 de janeiro, foi chamado de “Pai e mestre da juventude”, porque se dedicou aos jovens durante toda a sua vida. Dizia-lhes: “Basta que você seja jovem para que eu o ame”. Com um amor sem medidas, sabia recuperar os mais deseducados e trazê-los a Deus e ao bom convívio com os outros. Ele nos deixou normas práticas e seguras que vale a pena recordar: 1. Valorize o seu filho. Quando respeitado e estimado, o jovem progride e amadurece. 2. Acredite no seu filho. Mesmo os jovens mais "difíceis" trazem bondade e generosidade no coração. 3. Ame e respeite o seu filho. Mostre a ele, claramente, que você está ao seu lado, olhe-o nos olhos. Nós é que pertencemos a nossos filhos, não eles a nós. 4. Elogie seu filho sempre que puder. Seja sincero: quem de nós não gosta de um elogio? 5. Compreenda seu filho. O mundo hoje é complicado, rude e competitivo. Muda todos os dias. Procure entender isso. Quem sabe ele está precisando de você, esperando apenas um toque seu. 6. Alegre-se com o seu filho. Tanto quanto nós, os jovens são atraídos por um sorriso; a alegria e o bom humor atraem os meninos como mel. 7. Aproxime-se de seu filho. Viva com o seu filho. Viva no meio dele. Conheça seus amigos. Procure saber aonde ele vai, com quem está. Convide-o a trazer seus amigos para a sua casa. Participe amigavelmente de sua vida. 8. Seja coerente com o seu filho. Não temos o direito de exigir de nosso filho atitudes que não temos. Quem não é sério não pode exigir seriedade. Quem não respeita, não pode exigir respeito. O nosso filho vê tudo isso muito bem, talvez porque nos conheça mais do que nós a ele. 9. Prevenir é melhor do que castigar o seu filho. Quem é feliz não sente a necessidade de fazer o que não é direito. O castigo magoa, a dor e o rancor ficam e separam você do seu filho. Pense, duas, três, sete vezes, antes de castigar. Nunca com raiva. Nunca. 10. Reze com seu filho. No princípio pode parecer "estranho". Mas a religião precisa ser alimentada. Quem ama e respeita a Deus vai amar e respeitar o seu próximo. "Quando se trata de educação não se pode deixar de lado a religião". Deixar Deus de fora da educação dos filhos seria algo comparável a alguém que quisesse montar uma bela é complexa máquina ou estrutura sem querer usar e seguir o projeto detalhado do projetista. É claro que tudo sairia errado. É o que acontece hoje infelizmente com a educação das nossas crianças e jovens. De maneira orgulhosa Deus tem sido ignorado e Suas leis desprezadas pelo homem pós-moderno, autossuficiente e arrogante. Ele não é mais capaz de adorar a Deus porque ele se tornou o seu próprio deus. Felipe Aquino

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Será que consigo decidir?

Decisões não são fáceis de ser tomadas: Faço tal coisa agora ou depois? Trabalho ou estudo? Medicina ou moda? Caso ou compro uma bicicleta? A liberdade que Deus nos deu, ao sermos criados, nos coloca no caminho das decisões, e quanto mais o tempo passa, tanto mais sobra para nós mesmos decidirmos o que queremos da nossa vida. Quando crianças nossos pais decidiam por nós onde iríamos estudar, o lugar em que iríamos passear, que roupa vestir e muitas vezes até o que comer. Ao nos tornarmos jovens somos nós que passamos por essas escolhas, e creio que na juventude é o momento mais precioso das decisões, pois o que decidirmos hoje poderá durar a vida toda: faculdade, profissão, namoro e casamento. Por isso ao chegar diante de um desafio, de uma escolha, opte por escolher a Deus! Direcione a sua oração ao coração de Jesus, confirme o pedido que você faz na oração do Pai-Nosso: “Seja feita a VOSSA vontade” e deixe que Ele o direcione. Mas como eu sei se a minha decisão foi a decisão de Deus? Deus é amor, Deus é alegria. Se você se coloca na vontade do Pai, o caminho a decidir é o que lhe traz felicidade e paz. Lembrando que o caminho de Deus Pai não é o mais fácil, mais Ele supre seus desejos, dando-lhe paz, alegria, compaixão. O Senhor só nos dá a felicidade. Todos os dias temos decisões a tomar, umas mais simples, outras difíceis… Vamos provar isso então: Pense: qual a sua dificuldade de escolha hoje? Coloque diante de Deus as alternativas que você tem para isso. Converse com o Senhor agora neste momento. Peça que seja feita a vontade d’Ele diante de sua decisão. E peça que Ele lhe mostre, no tempo certo, o caminho que você tem de seguir. Deposite sua confiança nesse Deus, que o salva, o ajuda e lhe dá coragem de viver! Amém! Sagrado Coração de Jesus, eu confio e espero em Vós! Fonte:CN

Consumismo:Quando somos vítimas dele?


A sociedade moderna percorre uma das fases mais difíceis de sua existência. O coração do homem esqueceu-se do valor da espiritualidade e se fixou nas coisas terrenas. O consumismo é uma das razões da deterioração dos valores cristãos na vida das pessoas. É considerado uma praga secular, porque é prejudicial ao ser humano e não permite a proximidade com Deus. É uma compulsão que leva o indivíduo a comprar bens ou serviços de forma ilimitada e sem necessidade.
O Papa Bento XVI disse: “Em si mesmo os bens materiais são bons. Não poderíamos sobreviver por muito tempo sem dinheiro, vestuário e uma casa. Para viver, temos necessidade de alimento, mas se formos ‘gulosos’, se recusarmos partilhar o que temos com o faminto e o pobre, então transformaremos estes bens numa falsa divindade”. Quando o dinheiro é utilizado para fins consumistas, torna-se um ídolo. Percebemos tal idolatria, por exemplo, quando alguém faz compras até exceder seu limite de créditos; quando deixa de usar objetos (ainda úteis ou intactos) em pouco tempo, quando o assunto predominante do dia a dia são as compras feitas, quanto tem dificuldade de sair de um shopping sem comprar algo e até quando se sente mal por não possuir algo que está na moda. Há necessidade para tais atitudes ou sentimentos?
Diante desse contexto, o consumismo é resultado de distúrbios emocionais e psicológicos, ou de motivações sócio-econômicas. É uma forma de compensar a solidão consequente do individualismo. É um ato contínuo da autoestima deteriorada e da necessidade de ser original. Pode ser também um modo de demonstrar aos outros, aparentemente, ótima condição financeira e status social.
“Quando o dinheiro é utilizado para fins consumistas, torna-se um ídolo” Thiago Thomaz
Sendo assim, a nova simbologia de felicidade que o capitalismo gerou está baseada na ideia de que o consumo desenfreado pode trazer o bem-estar e promover as relações sociais. Entretanto, na prática isso não é verdade. O Sumo Pontífice chama à atenção: “O valor autêntico da existência humana não se confina unicamente nos bens terrenos e nos bens passageiros, porque não são as realidades materiais que apagam a profunda sede de sentido e de felicidade existente no coração de cada pessoa”.
As riquezas materiais permanecem aqui após a nossa morte. Por isso não devemos nos apegar a elas. Afinal, “não será a outrem que deixarás o fruto de teus esforços e o de teus trabalhos, para ser repartido por sorte?” (Eclo 14,15).
Nesta vida devemos procurar por outros bens…os bens de Deus! É com os amigos que devemos nos preocupar; é a família que devemos amar; nos estudos e no emprego que devemos nos esforçar; é o amor que devemos partilhar; é a esmola ao pobre necessitado que devemos dar; é a necessidade de estar mais próximo de Deus que devemos sentir! Esses são os verdadeiros consumos em uma vida valorosa!
“Buscai antes o reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo” (Lc 12,31). Mude o enfoque de sua vida! Seja rico das coisas de Deus!
Fonte:CN
Por:Laudimila Pereira-Postulante

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Como exercer a Autoridade


Ela se impõe pelo conteúdo de palavras e pela coerência de vida
A presença de Jesus desconcerta as pessoas, pois Suas palavras e gestos superaram as práticas costumeiras e Seus critérios são totalmente diferentes (cf. Mc 1,21-28). Diante da enfermidade, o Senhor chega com a cura, inclusive tocando com as próprias mãos pessoas excluídas do convívio social, como os leprosos. Anda por todas as partes, vai às casas das pessoas, é procurado pelos pecadores e fracos, não julga, mas acolhe, vence o poder do demônio. Aonde chega, traz um ensinamento novo, dado com autoridade: “Ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da lei” (Mc 1,22). Sua fama se espalha por toda parte!

De fato, “grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos. Advertiu-os, no entanto, que não dissessem quem ele era. Assim se cumpriu o que foi dito pelo profeta Isaías: 'Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual está meu agrado; farei repousar sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o julgamento. Ele não discutirá, nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça triunfar o julgamento. Em seu nome as nações depositarão sua esperança'” (Mt 12, 15-21). Até hoje e até o fim dos tempos, o nome de Cristo atrai, converte e transforma radicalmente.

Olhando para Jesus, perguntamo-nos sobre a autoridade exercida nos mais diversos níveis da convivência humana. Tem-na uma criança! Tanto que a sociedade aprende a valorizá-la, a ouvir desde o choro dos bebês até o clamor das crianças de rua, ou a sabedoria de perguntas infantis que desarmam marmanjos! E o “dono da bola”, nos jogos de futebol de nossa infância! Têm autoridade os pais e mães em suas casas, aos quais se confia a transmissão de valores verdadeiros, capazes de sustentar vidas humanas. Quantos são chamados a exercê-la em repartições públicas e empresas, ou órgãos de governo. Quem nunca se encantou com uma parada militar, em que garbosos soldados desfilam diante da população? E pelo menos uma pontinha de justificado orgulho já passou por tantos corações ao dar notícias a familiares e amigos sobre um cargo de chefia ou uma promoção vieram “em boa hora”! Também na Igreja, sacerdotes e outros ministros são chamados a exercer autoridade, estando à frentes de paróquias, grupos e setores de atividade pastoral.

Difícil é exercer a autoridade sem autoritarismo, sem cair na tentação do despotismo ou manipular vidas e consciências. Autoridade tem que vir de dentro de convicções purificadas pelo sentido do bem comum. Autoridade se impõe pelo conteúdo de palavras e pela coerência de vida. Autoridade tem a criança pela sua transparência e pela imensa liberdade com que se apresenta. Tem autoridade a pessoa que sabe o que pensa e o que fala, pois pode se estabelecer com competência, objetividade e compromisso com a verdade. Revela-a mais do que outras aquela pessoa que escolheu, como o Senhor em quem acreditamos, servir e não ser servido.

Não é novidade dizer que existe uma crise de autoridade nos dias que correm. Para superá-la, há que se trabalhar na formação das pessoas. Os pais e mães, quando saem de seu fechamento e aprendem a partilhar com outros casais, dialogam mais e não perdem o pátrio poder. Ao lado de tantas outras possibilidades, a Igreja põe à disposição Movimentos e Serviços, que são laboratórios para que as famílias se renovem. As lideranças dos vários setores de Igreja sabem também o quanto se insiste na formação dos quadros de serviço.

Aos responsáveis pela distribuição de cargos públicos, fazemos um apelo a que se valorizem as escolas e cursos já existentes e o necessário treinamento para quem a eles for destinado. Cresce na sociedade o controle da administração por meio da verificação de gastos e acompanhamento dos atos do governo. São caminhos para a superação da corrupção, sempre existente, mas dragão a ser vencido um dia depois do outro. E se o sonho não for alto de mais, quem pode pensar em formação para os que vierem a se candidatar nas eleições do ano em curso?

Que mais pessoas possam ouvir de si mesmas, em muitos níveis da vida social, que é diferente seu comportamento e o exercício de suas funções, com verdadeira autoridade! Mas sabemos de nossos limites, pelo que, para que seja nova nossa vida, é necessário pedir: “Concedei-nos, Senhor, nosso Deus, adorar-vos de todo o coração e amar todas as pessoas com verdadeira caridade”. Só o amor a Deus e o amor de caridade no relacionamento com as pessoas podem fazer superar a crise de autoridade do mundo. A receita não mudou!

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

Dom Orani manifesta solidariedade para com vítimas do desabamento no Rio

27-01-2012


O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, divulgou na quinta-feira uma nota manifestando solidariedade a todas as vítimas do desabamento de três prédios no centro da cidade, ocorrido na noite quarta-feira.

Dom Orani convida os familiares e amigos para uma missa de sétimo dia no próximo dia 2 de fevereiro, na Catedral de São Sebastião.

"Em espírito de unidade e solidariedade, conclamo a todos que rezem pelos falecidos, pelos feridos e pelas famílias atingidas por essa dor que também é de toda a cidade do Rio", lê-se na nota.

Até o momento, seis pessoas morreram e outras seis ficaram feridas no desabamento de um prédio de 20 andares, outro de 10 e um imóvel de cinco.

Para o Prefeito Eduardo Paes, a principal hipótese é que o desabamento tenha sido causado por um dano estrutural, já que não há informações sobre explosão ou vazamento de gás. Na madrugada desta sexta, o Secretário estadual de Defesa Civil, Coronel Sérgio Simões, informou que as buscas vão continuar por mais 48 horas na área dos escombros do desabamento.

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por
Rádio Vaticano

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sacerdotes em Renovação


A Missão dos Sacedrdotes na Renovação Carismática
Entre o fenômeno da secularização e a crise de fé, o sacerdote precisa ser o homem de Deus que aponta o caminho do céu aos seus irmãos e irmãs. Nestes tempos dificeis só o Epírito Santo poderá guardar a transcendência do ministério ordenado, e ao mesmo tempo enviá-lo como discípulo-missionário. O Movimento Carismático pode ser uma fonte de graça para a vida de um presbítero que busque a vida no Espírito. Desejamos que um Novo Pentecostes alcance a vida dos padres no Brasil. Somente padres cheios do Espírito renovarão a Igreja e a Sociedade. Que o Espírito do Senhor nos leve ao avivamento de nossa vocação e missão: Sacerdotes santos pelo Espírito Santo!
Fonte:http://www.elenaguerra.com/elena/

Beata Elena Guerra é uma de nossas patronas

Beata Elena Guerra


(1835-1914)

Elena Guerra nasceu em Lucca (Itália), no dia 23 de Junho de 1835. Viveu e cresceu em um clima familiar profundamente religioso. Durante uma longa enfermidade, se dedica à meditação da Palavra de Deus e ao estudo dos Padres da Igreja, o que determina seu orientamento da vida interior e de seu apostolado; primeiro na Associação das Amigas Espirituais, idealizada por ela mesma para promover entre as jovens a amizade em seu sentido cristão, e depois nas Filhas de Maria. Em Abril de 1870, Elena participa de uma peregrinação pascal em Roma juntamente com seu pai, Antônio. Entre outros momentos marcantes, a visita às Catacumbas dos Mártires confirmam nela o desejo pela vida consagrada. Em 24 de Abril, assiste na Basílica de São Pedro a terceira sessão conciliar do Vaticano I, na qual vinha aprovada a Constituição “Dei Filius” sobre a Fé. A visita ao Papa Pio IX a comove de tal maneira que depois de algumas semanas, já em Lucca, no dia 23 de Junho, faz a oferta de toda a sua vida pelo Papa.

No ano de 1871, depois de uma grande noite escura, seguida de graças místicas particulares, Elena com um grupo de Amigas Espirituais e Filhas de Maria, dá início a uma nova experiência de vida religiosa comunitária, que em 1882 culminará na fundação da Congregação das Irmãs de Santa Zita, dedicada a educação cultural e religiosa da juventude. É neste período que Santa Gemma Galgani se tornará “sua aluna predileta”.

Em 1886, Elena sente o primeiro apelo interior a trabalhar de alguma forma para divulgar a Devoção ao Espírito Santo na Igreja. Para isto, escreve secretamente muitas vezes ao Papa Leão XIII, exortando-o a convidar “os cristãos modernos” a redescobrirem a vida segundo o Espírito; e o Papa, amavelmente solicitado pela mística Luquese, dirige à toda Igreja alguns documentos, que são como uma introdução a vida segundo o Espírito e que podem ser considerados também como o início do “retorno ao Espírito Santo” dos tempos atuais: A breve “Provida Matris Charitate” de 1895; a Encíclica “Divinum Illud Munus” em 1897 e a carta aos bispos “Ad fovendum in christiano populo”, de 1902.

Em Outubro de 1897, Elena é recebida em audiência por Leão XIII, que a encoraja a prosseguir o apostolado pela causa do Espírito Santo e autoriza também a sua Congregação a mudar de nome, para melhor qualificar o carisma próprio na Igreja: Oblatas do Espírito Santo.

Para Elena, a exortação do Papa é uma ordem, e se dedica ainda com maior empenho à causa do Espírito Santo, aprofundando assim, para si e para os outros, o verdadeiro sentido do “retorno ao Espírito Santo”: Será este o mandato da sua Congregação ao mundo.

Elena, em suas meditações com a Palavra de Deus, é profundamente impressionada e comovida por tudo o que acontece no Cenáculo histórico da Igreja Nascente: Ali, Jesus se oferece como vítima a Deus para a salvação dos homens; ali institui o Sacramento de Amor, a Eucaristia; ali, aparece aos seus discípulos depois da ressurreição e ali, enfim, manda de junto do Pai o Espírito Santo sobre a Igreja Nascente.

A Igreja é chamada a realizar os Mistérios do Cenáculo, Mistérios permanentes, e, portanto, o Mistério Pascal: A Igreja é, por isto, prolongamento do Cenáculo, e, analogamente, é ela mesma como um Cenáculo Espiritual Permanente.

É neste Cenáculo do Mistério Pascal, no qual o Senhor Ressuscitado reúne a comunidade sacerdotal real e profética, que também nós, e cada fiél em particular, fomos inseridos pelo Espírito mediante o Batismo e a Crisma, e capacitados a participar da Eucaristia, que é uma assembléia de confirmados, e, portanto, semelhante a primeira comunidade do Cenáculo depois da descida do Espírito Santo. É nesta prospectiva que Elena Guerra concebe e inicia o “Cenáculo Universal” como movimento de oração ao Espírito Santo.

Elena morreu no dia 11 de Abril de 1914, sábado santo, com o grande desejo no coração de ver “os cristãos modernos” tomando consciência da presença e da ação do Espírito Santo em suas vidas, condição indispensável para um verdadeiro “renovamento da face da terra”.

Elevada à honra dos altares em 26 de Abril de 1959, justamente o Papa a definiu “Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos”, assim como Santa Maria Madalena foi a apóstola da Ressurreição e Santa Maria Margarida Alacoque a apóstola do Sagrado Coração.

O carisma profético de Elena é ainda atual, visto que a única necessidade da Igreja e do Mundo é a renovação contínua de um perene e “Novo Pentecostes” que por fim “renove a face da terra”.

“A vinda do Espírito Santo no Cenáculo,

foi como o beijo da reconciliação dado

por Deus à humanidade redimida no sangue de Jesus”

(Elena Guerra)

Novas notícias sobre o Processo de Canonização da Beata Elena Guerra


Com a graça de Deus e o zelo amoroso do nosso postulador o Abade Ugo, tivemos a notícia positiva em relação aos documentos que havíamos deixado em Roma, na Congregação para a Causa dos Santos, no mês de Setembro.
Examinado pela Doutora Concetta Mina, da Universidade La Sapienza, o parecer do caso, segundo a mesma, merece consideração. Precisamos, porém, traduzir todo o relatório médico que lá deixamos e apresentarmos novos exames de Paulo, o possível miraculado. Ele, agora, precisará fazer o Eletroencefalograma e a Resonância Magnética Nuclear.
Em Março próximo, o Abade estará aqui no Brasil. Rezemos para que com sua vinda, possamos dar os passos concretos para iniciarmos a primeira fase do processo. Enquanto isso, oremos ao Senhor Jesus, para que a Causa do Espírito triunfe!
Unidos pelo avivamento rumo ao Ano da Fé!
Pe. Dudu
Fonte:http://www.elenaguerra.com/elena/

O amor tem seu tempo


Sonhos são muito bonitos nas novelas; na vida real, os caminhos não são prontos
A urgência dos nossos dias nos faz pensar exatamente na urgência do amor. Quando o sentimento se faz presente entre duas pessoas é muito comum a necessidade imediata de dizer: “Eu te amo”. Algumas pessoas dizem: “Que loucura! Isso não é amor”; outras afirmam: “Pra que esperar, eu amo e digo!”.

Avaliar nossos sentimentos e todas as implicações que ele [amor] envolve também nos faz pensar que os caminhos para o amor nunca são ou estão prontos, mas, certamente, passam por nossa maturidade.

A maturidade biológica nem sempre está relacionada à maturidade psicológica. As expectativas dos pais nem sempre serão concretizadas nos desejos dos filhos. Da mesma forma, o que foi vivido no passado nem sempre será válido para as experiências atuais.

Os gregos diziam que amor é “uma questão de despertar para a vida” e, com isso, nem todos despertam ao mesmo tempo, nem esperam as mesmas coisas ou se satisfazem com as mesmas coisas.

Quando se acelera o processo do amor, muitas vezes, se “mata” esse sentimento. É por isso que as pessoas não podem se casar porque os pais delas se admiram, porque as famílias se dão bem ou porque o (a) namorado (a) tem ou não tem um status, ou um tipo de estudo.

Amor requer tempo, conhecimento, – reconhecimento do que gosto ou não –, das minhas limitações e da limitação do outro.
Amor é como uma construção: escolhe-se o terreno, as fundações e a base para que a obra seja realizada, os tijolos vão sendo colocados um a um, até que a casa seja coberta e todo o acabamento interior seja feito. Depois virão os jardins, os detalhes, os cuidados.

E é por isso que o amor não pode ser urgente: uma casa feita às pressas, com material de qualidade inferior, tende a cair antes do tempo. Imaginem se os tijolos desta casa, que é o amor, forem assentados com areia e água?

Sonhos são muito bonitos nas novelas, mas, na vida real, os caminhos não são prontos. Os caminhos de um casal se fazem pela descoberta das alegrias e das tristezas que os dois podem viver. Estes se fazem ainda pela capacidade de reconhecer no outro aquele que me faz feliz, mas não apenas a única pessoa do mundo que me faz feliz, mas que me completa em parte da vida, que é muito mais do que apenas uma pessoa ou um único motivo.

“Quem quer o amor precisa dar tudo o que tem para possuí-lo (Mt 13,44)” e é por isso que o amor exige dedicação e decisão.

Se você ainda não está pronto para isso, pense se não é tempo de se autoconhecer para conviver com o amor, mas também não espere que esteja 100% pronto para vivê-lo, pois a perfeição não existe, ainda mais quando falamos de seres humanos.

E lembre-se: para tudo existe um tempo: amor, afetividade, sexualidade, cada um deve e precisa acordar em seu tempo, até mesmo para que as experiências fora do tempo e erradas não se tornem marcas negativas no futuro.
Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com

Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Por:Laudimila Pereira Postulante

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Nossa Sede!Uma graça de Deus


Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo !
Querido irmão, a você graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo (I Cor.1,3).É com imensa alegria que lhe escrevo essa primeira correspondência deste novo ano, que já iniciou com muita benção do céu, sendo derramadas em nossas vidas e nossas famílias.
Tenho certeza que se você olhar para trás terá muito o que agradecer a Deus pelo ano de 2011 e com certeza você têm no seu coração muitos projetos para realizar em 2012, confiante em Deus e com a intercessão de Nossa Senhora.
Eu e todo nosso Instituto das Irmãs Pequeninas do Sacratíssimo Coração de Jesus, temos muito o que agradecer. Eu quero agradecer ao Senhor primeiramente pelo seu imenso amor misericordioso que não me abandonou quando mais precisei e por me chamar a tão alta vocação.
Agradeço a Deus pelo nosso Bispo Dom Sebastião Lima Duarte, da Diocese de Viana, que me acolheu e me apoiou. Quero agradecer ao povo de Bela Vista, que mesmo sem me conhecer direito me ampararam e confiaram no sonho que Deus plantou no meu coração.
De forma especial, quero agradecer a Deus por você fazer parte da minha vida, por você, fazer parte da história da fundação do nosso Instituto.






Muito obrigada, querido irmão pelas suas preces, pelas suas doações, pela abertura do seu coração, talvez sem nem nos
conhecer direito, mas você permitiu que eu e todas as irmãs do Instituto entrassem em sua vida com nossa pequenez. Por isso, só tenho que dizer obrigada meu Deus por essa irmã que agora está lendo essa correspondência !
Quero também informar-lhe que aos pouquinhos estamos estruturando, com a graça de Deus e com a sua colaboração, adquirir o terreno para começarmos a construção do nosso convento . Glória a Deus ! Glória a Nossa Senhora de Guadalupe !
Amado irmão, eu e todo Instituto das Irmãs Pequeninas do Sacratíssimo Coração de Jesus, te deseja do fundo do coração o Shalom do Pai. A palavra Shalom é uma palavra Bíblica que significa toda sorte de benção, paz, alegria, saúde e prosperidade material e espiritual. Então, quando dizemos para alguém: shalom, eu estou desejando tudo de bom que existe na terra e no céu, venham tomar conta da vida desse irmão.
Por isso, irmão, eu te digo: Shalom !
Nós desejamos o melhor para sua vida, sua família, para seu trabalho e para seu ministério.



Receba com carinho o shalom do Pai: Nosso Senhor Jesus Cristo Salvador, Ele que pode realizar em nós e para nós, muito mais daquilo que pedimos e necessitamos (Ef:3,20).
Que neste ano de 2012 possamos continuar juntos com muita fé em Deus e na intercessão da Virgem Maria. Quero continuar partilhando nossa vida e nossa vocação com você e com sua família.



E, lembre-se: “Em meio a todo sobressalto, é Maria quem sabe lembrar: Se meu Filho está presente nada pode faltar !“
Que o Shalom de Deus te cumule de alegria e de paz na fé, a fim de que você transborde de esperança pelo poder do Espírito Santo !
Abraços !
Madre Rejane Rodrigues dos Santos

* Testemunho do sacerdote católico do navio Costa Concordia:” Proteger o Santíssimo e as pessoas”


Catholic Herald do Reino Unido.
Um dos testemunhos mais interessantes – e pouco replicados pela grande mídia – sobre o afundamento do Cruzeiro Costa Concordia no mar Tirreno, na costa oeste da Itália, na sexta-feira passada,13, foi feito pelo capelão católico da embarcação, Padre Rafaeli Malena, sacerdote de 70 anos.
Padre Mallena falou sobre seu drama pessoal com o diretor do Apostolado do Mar da Conferência Episcopal Italiana, Padre Giacomo Martino. O capelão expressou que teve duas preocupações principais quando percebeu que a situação se agravava: proteger o Santíssimo Sacramento e cuidar dos objetos de valor que lhe haviam sido confiados por alguns membros da equipe de bordo. Como não poderia deixar de ser o sacerdote também ajudou os passageiros.
Quando ele escutou uma explosão, a primeira, durante a ceia, “senti de imediato que algo anda mal, muito mal”, relatou a Padre Giácomo. O religioso septuagenário quis primeiro invocar a proteção de Deus e foi à capela rezar. Cerca de 40 minutos depois, quando o aviso de “abandonar o navio” foi dado, o ele consumiu todas as Sagradas formas eucarísticas e pôs em lugar seguro os objetos de valor do pessoal de bordo. Padre Rafaeli também se propôs a ajudar na evacuação de alguns dos 4.200 passageiros, mas membros da tripulação o convenceram a entrar num dos botes salva-vidas.
Emitindo sua opinião sobre os relatos que ouviu do acidente, Padre Giácomo destacou os deveres cumpridos pelos tripulantes durante o afundamento. “Houve um capital de bordo, por exemplo, que salvou três ou quatro pessoas que não sabiam nadar”, disse. “E um diretor de hotel que permaneceu valentemente até o final da operação de salvação, e que quando ia entrar no último bote salva-vidas caiu de uma escada e quebrou a perna, permanecendo 36 horas boiando em água fria antes de ser resgatado”, continuou.
Neste sentido, como destaca o diretor do Apostolado do Mar da Conferência Episcopal Italiana, uma má reação de alguns indivíduos não é toda verdade. “A verdade é que quase todos se comportaram maravilhosamente. A maioria das pessoas se dedicou totalmente a salvar os demais”, salientou.
Fonte:Shalom

Crise da fé é obstáculo para evangelização, salienta Bento XVI


Quarta-feira, 25 de janeiro de 2012, 14h17

Para o Papa Bento XVI, um dos obstáculos para o impulso da evangelização é a crise da fé, uma crise que atinge não somente o mundo ocidental, mas grande parte da humanidade. Em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões, divulgada pelo Vaticano nesta quarta-feira, 25, o Pontífice salienta que a humanidade simplesmente tem fome e sede de Deus e deve ser convidada e conduzida ao Pão de Vida e Água Viva.

“A ânsia de anunciar Cristo nos impulsiona também a ler a história para detectar os problemas, as aspirações e as esperanças da humanidade, que Cristo deve sanar, purificar e preencher com sua presença. A Sua Mensagem, de fato, é sempre atual, está próprio no centro da história e é capaz de dar resposta as inquietações mais profundas de cada homem”, destaca o Papa.

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.: NA ÍNTEGRA: Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões 2012
Este encontro com Cristo preenche a sede do coração e leva ao desejo de compartilhar com os outros esta alegria. O Santo Padre destaca, na mensagem intitulada “Chamados a fazer resplandecer a Palavra de verdade”, que é preciso então renovar o entusiasmo de comunicar a fé para promover uma nova evangelização das comunidades e dos países de antiga tradição cristã, que estão perdendo a referência de Deus, de modo que eles possam redescobrir a alegria de crer.

“A fé em Deus, neste plano de amor realizado em Cristo, é, antes de tudo, um dom e um mistério a ser acolhido, no coração e na vida, e que se deve sempre agradecer ao Senhor. Mas a fé é um dom que nos é dado para que seja dividido; é um talento recebido para poder dar frutos; é uma luz que não deve ser escondida, mas deve iluminar toda a casa; é o dom mais importante que nos foi dado para nossa existência e não podemos detê-lo para nós mesmos”, afirma.

Muitos sacerdotes, religiosos, religiosas, leigos e até mesmo famílias inteiras, de diferentes partes do mundo, deixam os próprios países, as próprias comunidades locais e vão para outras igrejas para testemunhar e proclamar o Nome de Cristo. Para Bento XVI, trata-se de uma expressão de profunda comunhão, partilha e caridade entre as igrejas, para que cada homem possa escutar o anúncio que cura e aproxima-os dos Sacramentos, fonte de verdadeira vida.

Na mensagem , o Papa recordou também e agradeceu as Pontifícias Obras Missionárias, que são instrumentos para a cooperação às missões universais da Igreja no mundo. “Através da ação delas, o anúncio do Evangelho se faz também intervenção na ajuda ao próximo, justiça aos mais pobres, oportunidade de educação nas aldeias mais remotas, assistência médica nos lugares mais afastados, emancipação da miséria, reabilitação de quem está marginalizado, sustento ao desenvolvimento dos povos, superando das divisões étnicas e respeitando a vida em cada fase”.


Anunciar o evangelho: missão da Igreja em todos os tempos

Segundo Bento XVI, retorna com renovada urgência, a necessidade de se anunciar o Evangelho, pois ampliou o número daqueles que ainda não conhecem Cristo. “Os homens que esperam Cristo ainda são numerosos”, afirmou o beato João Paulo II, na Encíclica Redemptoris missio sobre a permanente validade do mandamento missionário. João Paulo II reforça que “não podemos ficar tranquilos, pensando nos milhões de nossos irmãos e irmãs, também redimidos pelo sangue de Cristo, que vivem sem conhecer o amor de Deus”.

“Precisamos, portanto voltar ao mesmo zelo apostólico das primeiras comunidades cristãs, que mesmo pequenas e indefesas, foram capazes, com o anúncio e testemunho, de difundir o Evangelho em todo mundo até então conhecido”, destaca Bento XVI.

Para o Pontífice, todos os componentes do grande mosaico da Igreja devem sentir-se fortemente chamados a cumprir o mandamento do Senhor de pregar o Evangelho, a fim que Cristo seja anunciado a todos. “Como São Paulo, devemos ser atentos aos afastados, aqueles que não conhecem ainda Cristo e não experimentaram a paternidade de Deus”, pede o Papa.
Fonte:CN

Perseverar é preciso


Os homens que fizeram história não desistiram no meio do caminho
Quando o assunto é perseverança, lembro-me de algumas lições que aprendi quando ainda era criança. Como morava em sítio distante da cidade, costumava caminhar muito e era normal fazer até viagens mais longas a pé. Por isso, era preciso sair de casa bem cedo para evitar o sol forte durante a caminhada. Recordo-me, por exemplo, de quando iámos em família visitar minha avó.

Tudo era festa, eu e minhas irmãs, também crianças, vivíamos com expectativa a preparação para essa viagem que tinha sempre data marcada com antecedência. Junto com a nossa mãe, pensávamos em tudo, inclusive nas coisas gostosas que iríamos comer, nos primos que nos esperavam para brincarmos juntos, etc.

Ainda sinto o cheiro do orvalho daquelas manhãs de verão, os primeiros raios do sol nos enchiam de força e alegria para começar a viagem. Mas o interessante é que a empolgação, que trazíamos no início do trajeto, aos poucos ia se desvanecendo e logo começavam a aparecer os primeiros sinais de desânimo. Lembro-me de que nos segurávamos ao máximo para não começar a reclamar do cansaço, mas, quando uma falava, as outras seguiam suas queixas que, em geral, eram relacionadas à distância, à demora e a tantas outras justificativas que apresentávamos como razão para desistirmos da viagem. Nessas horas minha mãe, com sua simplicidade e pedagogia própria da maternidade, nos dava lições de perseverança.
Geralmente nos sugeria uma pausa na qual nos alimentava, nos dava água e nos motivava, fazendo-nos lembrar que nossa avó já estava diante da porta da casa à nossa espera, que ela tinha feito várias coisas para nós. Dessa forma, ela nos ajudava a perceber que, afinal, já não estávamos assim tão distantes, pois já havíamos caminhado até ali. Regressar seria também cansativo e não nos traria felicidade. As palavras dela eram como injeção de ânimo para nós. Recomeçávamos a viagem animadas e, quase sem perceber, íamos nos apoiando na esperança que acabara de ser semeada em nossos corações.

Nestes dias, em meio às lutas próprias da missão, tenho pedido a Deus a graça da perseverança e Ele me fez lembrar das lições de minha mãe, além de acrescentar algumas outras... Perseverar é preciso, principalmente na vida cristã!

Já é de nosso conhecimento que o fracasso na vida de muitas pessoas deve-se ao fato de começarem seus projetos e não os terminarem, ou seja: falta de perseverança. Os homens que fizeram história e realizaram sonhos são os que não se renderam ao desânimo no meio do caminho, mas seguiram até o fim, mesmo cansados. Podemos recorder, por exemplo, Thomas Edson, que, segundo a história, tornou-se, depois de inúmeras tentativas fracassadas, o criador da lâmpada elétrica para o bem da humanidade. Outro exemplo bem próximo de nós é o do monsenhor Jonas Abib, quantas vezes ele sofreu o peso da responsabidade e até mesmo foi aconselhado a parar com relação à fundação da Canção Nova. Já pensou se ele não tivesse perseverado? E não faltam exemplos de perseverantes vencedores; que diga o testemunho dos santos.

É certo que nossa vida é uma viagem passageira por este mundo e o destino é a Casa, não da avó, mas do Pai Eterno, que desde sempre nos ama e está à nossa espera. Por isso é preciso nos conservar firmes e constantes nos propósitos que nos conduzem aos ideais; e no caso da vida cristã: que nos conduzem à vontade de Deus.

O cansaço, às vezes, nos assola, o “sol forte” dos acontecimentos pode nos tirar as forças. Muitas vezes, precisamos até parar um pouco para nos recompor e reencontrar as inspirações iniciais para que possamos seguir em frente, mas sem voltar atrás. Como explicava minha mãe: desistir também tem seu preço e não nos traz felicidade.

Que hoje seja um dia de retomada em nossa caminhada em todos os aspectos de nossa vida! A Palavra do Senhor, que partilho com você neste sentido, é um conselho do apóstolo Paulo para a comunidade de Coríntios:

"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão" (I Cor 15, 58).


Estou unida e rezo por você!
Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.com
Comunidade Canção Nova

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Primeiro lote de inscrições do Encontro Mundial de Jovens encerra-se dia 31


De 10 a 15 de julho, em Foz do Iguaçu/PR, acontece o 1º Encontro Mundial de Jovens. Carismáticos do mundo inteiro estão se mobilizando para participarem destes cinco dias de partilha, escuta e louvor que está sendo preparado pela RCCBRASIL e pelo escritório do Serviço Internacional da RCC (ICCRS).

As inscrições do encontro estão abertas desde novembro para brasileiros, e no dia 31 de janeiro encerra-se o primeiro lote de inscrições. Até esta data a taxa é de R$160,00. A partir de 1º de fevereiro, o 2º lote terá o preço de R$180,00.

Uma intensa e diversificada programação espera por você. Momentos de pregação, louvor, formação, orações e missas reunirão a juventude carismática. Além disso, duas grandes peregrinações colocarão os participantes em contato com a região: uma delas rumo às Cataratas do Iguaçu, uma grande maravilha da criação. A programação noturna contará com apresentações culturais e artísticas dos países presentes.

Conselheiros visitam canteiro de obras da Sede Nacional


A manhã desta terça-feira (24) reservou um momento de grande alegria aos membros do Conselho Nacional da RCCBRASIL. Presidentes dos Conselhos Estaduais e coordenadores nacionais de ministérios e comissões deslocaram-se de Lorena/SP, onde acontece a reunião, para a cidade vizinha de Canas,lá estava Madre Rejane nossa fundadora, que é coordenadora nacional do ministério para religiosas e consagradas.

Em meio à movimentação de máquinas e operários, os conselheiros puderam erguer seu louvor aos céus e ter um momento de escuta profética no próprio canteiro de obras da futura Sede Nacional do Movimento, com a confirmação do Senhor aos passos já dados pela construção.

E, como não poderia deixar de ser, foi também uma oportunidade para que os membros conhecessem os detalhes do local. Enquanto alguns procuravam as mudas de pau-brasil que plantaram na inauguração da capela Cenáculo Nossa Senhora de Pentecostes, outros olhavam com atenção o movimentar das retro escavadeiras que preparam o espaço para as próximas edificações.

Para onde se olhava, havia celulares e câmeras registrando cada momento. Veja algumas imagens desta atividade:

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Reliquias do Beato João Paulo II


Colômbia: relíquias de Beato João Paulo II ficarão expostas para veneração
20-01-2012
Esta semana uma notícia causou grande alegria aos fiéis de Cali, na Colômbia. A partir do próximo fim de semana a cidade exporá para veneração da população local e de peregrinos relíquias do Beato João Paulo II.
A presença destas relíquias, junto com outra que permanecerá na Universidade de la Sabana em Chía - segundo informação difundida no blog do embaixador da Colômbia ante a Santa Sé, César Maurício Velásquez - foi uma solicitação que fez a Igreja de Cali ao Vaticano por meio do diplomata colombiano.
As relíquias são pequenas amostras de sangue do Beato, que foram coletadas em vida dias antes do falecimento do Papa e colocadas em pequenos panos que agora são protegidos por tecas (caixinhas onde se guardam as relíquias).
Sobre o que significa para os fiéis católicos de Cali ter de maneira permanente uma relíquia de João Paulo II na cidade, em entrevista com o Periódico El País de Cali falou o arcebispo local, Dom Dario de Jesús Monsalve. "É uma mensagem. Cali necessita todo este caminho e valorizar a vida, de protegê-la, de retirar de nosso coração toda a tendência homicida e assassina; e João Paulo II é um exemplo de como uma pessoa de nosso tempo dedica a vida aos demais".
As relíquias, que chegaram à Cali na última terça-feira, serão levadas à igreja de São Fernando Rey, onde permanecerão para veneração dos fiéis até que sejam levadas definitivamente à Paróquia João Paulo II, que ainda está sendo construída.
Peregrinação das relíquias de João Paulo II pela Colômbia
A chegada destas relíquias às cidades colombianas coincide com a peregrinação de um outro relicário com uma amostra de sangue do Beato João Paulo que chegará à Colômbia a partir de Roma trazida pelo postulador da canonização do pontífice, Dom Slawomir Oder.
A peregrinação da relíquia começará amanhã às 9h na Catedral Primaz da Colômbia, em Bogotá, onde às 1h terá lugar uma solene celebração eucarística. No período vespertino, a relíquia ficará exposta para veneração dos fiéis.
O relicário passará a noite de sexta-fera, 20, no canal de televisão "Cristovisión", e continuará sua peregrinação no sábado 21 de janeiro na paróquia María Reina, no Bairro Santa Fé, em Bogotá. No dia 22 de janeiro, o material sagrado estará na cidade de Cartago, no departamento colombiano do Valle del Cauca.
Esta peregrinação se faz no marco de um encontro com vítimas da violência no país e será realizada como uma gesto de reparação espiritual ás vítimas.
A peregrinação das relíquias está sendo organizada por um grupo de leigos liderados por Diana Sofia Giraldo, com o apoio da Conferência Episcopal da Colômbia, da Catedral Primaz da Colômbia, da Fundação Vítimas Visíveis e da Universidade Sérgio Arboleda.
Apresentação de Livro sobre João Paulo II
Em meio a este acontecimento, Dom Oder também apresentará seu livro "Por que é Santo", biografia espiritual do Beato Papa. O livro será exibido em um evento que terá lugar amanha às 16h da tarde no Club El Nogal, em Bogotá.

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por
GaudiumPress

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A alegria de Maria


Todos sentimos verdadeira decepção quando somos injustiçados em nossos direitos. Mas no ganho da causa em relação a isso, nossa alegria é evidenciada. Fez-se justiça! Nos dizeres bíblicos vemos a grande realidade da ação de Deus que nos dá a garantia de sua ação: “Assim como a terra faz brotar a planta e o jardim faz germinar a semente, assim o Senhor Deus fará germinar a justiça e a sua glória diante de todas as nações” (Isaías 61, 11). Baseado nessa ação do Senhor, o povo judeu teve a sustentação de sua euforia (Cf. Isaías 61, 10), repetida por Maria no Magnificat: “Meu espírito se alegra em Deus” (Lucas 1,47).
A alegria de Maria é a nossa também! Ela foi escolhida para nos dar o Salvador. Estávamos perdidos para sempre. De repente a invenção de um projeto divino mudou nossa história. Não somos mais condenados à tristeza, conseqüência do desatino de nos colocarmos no lugar de Deus, deixando-O de lado no nosso encaminhamento de vida. Sem Ele não somos capazes de cuidar com verdadeiro amor do planeta e de quem vive nele. O senhorio de Deus nos enriquece de satisfação em tudo, contando com seu amor e suas coordenadas. Viver em Deus e deixá-lo viver em nós é causa de nossa realização humana. O próprio Jesus nos assegura: “Sem mim, nada podeis fazer”!
Já perto da celebração da presença humana de Deus em nossa história, somos convidados a rever nossa caminhada para percebermos até que ponto O deixamos agir em nós para termos a grande graça e a certeza de que com Ele vencemos nossos limites. Assim, somos capazes de promover a vida de realização plena para todos, mesmo dos mais decepcionados ou desesperançosos. Não são os sofrimentos, os limites humanos, os desafios da caminhada, os empecilhos que vão nos tirar a certeza da vitória e da superação de nossos limites. Com o amor trazido pelo filho de Maria somos capazes de recomeçar uma vida mais saudável e cheia de esperança, motivo de nossa alegria brotada da fé no Emanuel.
Nem as incompreensões e injustiças acontecidas com Jesus anularam a confiança de sua mãe. Ela acreditava nele. Acompanhou-o por toda a vida, até mesmo ao túmulo. Mas viu-o também ressuscitado! Pode verificar seu poder divino, espalhando a toda a humanidade o resultado de seu sacrifício redentor! Mais: ela viu a Igreja nascente a espalhar até para povos distantes o Evangelho da promoção da vida. Torna-se verdadeira mãe de todos, pois, cooperou com a salvação da humanidade, dando-lhe o Salvador!
Como é bom vermos o resultado de nosso sacrifício para realizar um projeto de grande extensão na vida! Quando realizamos o projeto do Criador, temos a certeza do resultado positivo. Nossa alegria então se verifica, não só num momento, mas sempre. É a alegria duradoura, garantida pelo próprio Deus, que age em nós! Nosso compromisso com a implantação do Reino de Deus nos torna aptos a contribuir com a implantação da justiça. Esta nos leva a trabalhar pela construção da verdadeira cidadania para todos. Como Maria, nossa alegria se torna indizível!


Dom José Alberto Moura,CSS
Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Montes Claros (MG)

Em Giglio, igreja abre suas portas aos náufragos do cruzeiro Costa Concórdia


A divulgação de trechos da caixa-preta, nesta terça-feira, do navio Costa Concordia, revela que o controle portuário exigiu que o comandante e o primeiro assistente voltassem ao navio para informar quantas pessoas estavam a bordo. A intransigência do comandante, que praticamente abandonou o navio, custou até agora a vida de 11 pessoas. O número de desaparecidos está em vinte e nove.

O Consulado Geral do Brasil em Roma informa que, na tarde desta terça-feira, cinco brasileiros que faziam parte da tripulação receberam novos documentos para poder retornar para casa.

Na ilha de Giglio, continuam as buscas pelos desaparecidos. Hoje pela manhã, uma série de três explosões controladas no navio abriram espaços até então bloqueados. A operação deve facilitar o acesso das equipes de emergência.

No quarto dia após a tragédia, muitos moradores ainda comentam a vida na pequena ilha, cuja população de 1.500 habitantes viu a rotina mudar com a chegada de centenas de jornalistas e também de curiosos.

Mas quem lembra bem da noite é o Padre Vittorio Dossi, que abriu as portas da Igreja de São Pedro Apóstolo para abrigar os náufragos:

"A meia-noite recebi um telefonema. Dizia para que eu abrisse as portas da igreja e também de uma escola que havia apenas reformado para abrigar pessoas que estavam chegando de um navio que teria acabado de afundar. Então vi que começaram a chegar três ônibus lotados, cerca de 400 pessoas", conta Padre Dossi, que é pároco na ilha há 20 anos.


Rafael Belincanta, da Ilha de Giglio
Fonte:Shalom

Adolescente no Texas processa a sua família por forçá-la a abortar


A rede CNN informou que uma adolescente de Corpus Christi, Texas, está processando a sua família pelas tentativas de forçá-la a realizar um aborto.

A identidade da menor se mantém em reserva. Ela tem 14 anos de idade, já cumpriu 10 semanas de gravidez e quer proteger a vida do seu bebê mesmo diante da oposição de seus familiares.

A adolescente procurou ajuda legal e apresentou um processo logo de ter sofrido uma agressão física e verbal por parte de sua avó e dois primos.

Estas pessoas são acusadas de abusar da menor e programar uma consulta para um aborto sem o consentimento da adolescente. Os advogados da menor obtiveram uma ordem de restrição de emergência para evitar o aborto programado.

Os familiares optaram por não responder à imprensa. O advogado da menor, Stephen Casey, denunciou que "os familiares a agarraram pelo pescoço, golpearam-na no rosto e a jogaram-na em um carro, além de insultá-la".

Casey pertence ao Centro do Texas para a Defesa da Vida, uma organização sem fins lucrativos que proporciona representação legal às organizações pró-vida e os residentes do Texas e que tratou casos similares.

A jueza Missy Medary de Corpus Christi nomeou um tutor para a adolescente e agora vive com um familiar não identificado.

Segundo o advogado, agora a adolescente só quer que seu bebê nasça e logo decidirá se o entregará em adoção ou se encarregará de criá-lo.

Fonte: shalom

Uma amiga chamada constância


Nosso mundo é marcado por um constante movimento de “mudar de ideia”, optar por novos horizontes. Por vezes, nos vemos diante de circunstâncias que nos fazem pensar se vale a pena levar adiante um trabalho difícil, uma situação desconforme com nossa vontade, ou ao menos desconforme com nossas expectativas. Por vezes não somos nós a buscar tais situações, mas elas nos alcançam e se prendem a nós em nosso dia a dia. Sempre diante delas devemos dar uma resposta: ir adiante ou mudar de rota.
Mudar de ideia, abandonar projetos falidos, trocar de rota por perceber que se está num caminho de demasiado risco ou mesmo equivocado, é uma atitude sempre positiva; e quando isso é fruto de discernimento, passa a ser necessário. Permanecer no caminho errado é prolongar a tristeza ou a possibilidade de frustração. E na verdade não fomos feitos para este tipo de vida. No entanto, a mudança de idéia pode ser devida a outros fatores que envolvem uma fraca capacidade de sonhar e projetar-se diante de um ideal, ou mesmo a ausência do proprio ideal.
Uma vida sem ideal é como uma viagem sem rota, por mais que se ande, que seja uma viagem maravilhosa, nunca se chega ao ponto de destino e isso simplesmente porque ele é inexistente. Um bom ideal, um forte motivo para viver e até mesmo para dedicar cada esforço é sempre louvável, mas o ideal não se realiza sem a constância. Por outro lado a constância só pode ocorrer onde existe o ideal. É a constância que conduz um ideal à sua realização, inclusive à plenitude de vida. Não existe constância onde não existe ideal. Todo homem deve ter um ideal de vida, deve escolhê-lo e buscar realizá-lo de acordo com o bem, não só como fim, mas também como meio..
Como virtude humana, a constância é acessível a todos. Não é simplesmente um dom do alto, mas algo que emerge de dentro da pessoa; e como todo talento, pode e deve ser cultivada e desenvolvida.
Para entender claramente a constância, pensemos numa viagem para um local muito belo e desejado há muito tempo; e no dia da viagem está chovendo na estrada, e os vidros do carro embaçam. O que fazer: Desistir? Mudar de rumo? Aguardar? Continuar? Tudo exige discernimento, é claro. Se ainda é possível ir adiante sem grandes riscos e possui habilidade suficiente para isso, o motorista deve decidir-se pela continuidade da viagem, ainda que em baixa velocidade, devido às situações adversas. Deve ir com muita cautela, deve respeitar o desafio; até mesmo parar e esperar a chuva passar – se for o caso –, mas desistir do ideal apenas por causa de uma chuva, que pode ser passageira, seria perder muito e as vezes sem chance de retomar mais tarde.
Todo homem busca a plenitude de seu ser. Isso é uma grande obra! E como toda grande obra, não é fruto de apenas entusiasmo. Todo caminho comporta obstáculos, e para vencê-los, não basta ter força e inteligência, ou mesmo audácia e destreza. Tudo isso sim, mas, acima de tudo, constância. Tem um provérbio que diz que “a inteligência natural pode ser dada a qualquer um, mas só é inteligente de verdade quem faz uso dela”. No dia a dia vemos que os frutos mais doces de nossa vida não são aqueles conquistados apenas por nossos talentos, mas pela constância que não nos deixou desistir de tais talentos diante dos obstáculos. Se diz ainda que “sorte é quando a preparação encontra a oportunidade” . Para muitas coisas em nossa vida teremos apenas uma oportunidade. Por isso, é bom ser constante, para se preparar bem e não perdê-la.
Não se constrói nada sem constância. Nossos ideais embebidos na constância adquirem uma força extraordinaria. Para ser feliz é preciso que nos esforcemos sempre, sem desanimar diante das situações desfavoráveis, mesmo sem motivação sensível, ainda se as pontes desabarem diante de nós, mesmo na cotidianidade dos acontecimentos, ou quando os obstáculos nos pareçam insuperáveis; sabendo sempre que nosso ideal maior é Cristo, em Quem tudo que é bom encontra o seu modelo, inclusive a constância. Afinal A alma só se alimenta daquilo que lhe traz alegria, nos lembra Santo Agostinho.
Deus os abençoe
Padre Xavier-CN

Papa: Como dar um testemunho convincente se estamos divididos?


Papa Bento XVI salienta que todos os batizados devem se empenhar pela unidade
Na Audiência Geral desta quarta-feira, 18, o Papa Bento XVI meditou sobre a Semana de Unidade pela união dos Cristãos, que este ano tem o tema “Todos seremos transformados pela vitória de Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Cor 15, 51-58).

Para o Pontífice, a falta de unidade entre os cristãos impede o anúncio mais eficaz do Evangelho, porque coloca em perigo a credibilidade deles. “Como podemos dar um testemunho convincente se estamos divididos?”, questiona o Papa.

O Santo Padre enfatiza que o empenho ecumênico é uma responsabilidade de toda Igreja e de todos os batizados, que devem fazer crescer a comunhão parcial já existente entre os cristãos até a plena comunhão na verdade e na caridade.

“Certamente, naquilo que resguarda as verdades fundamentais da fé, nos unimos muito mais que nos dividimos. Mas as divisões restantes, e que resguardam também várias questões particulares e éticas, suscitam confusões e diferenças, enfraquecendo nossa capacidade de transmitir a Palavra salvadora de Cristo”, destaca.

História da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos que começa nesta quarta-feira, 18 e vai até o dia 25, no hemisfério norte, é celebrada todos os anos, há mais de um século, pelos cristãos de todas as Igrejas e Comunidades eclesiais. Eles clamam pelo dom extraordinário que o próprio Senhor Jesus rezou durante a Última Ceia, antes de Sua paixão: “Para que todos sejam uma coisa só, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste”.

Bento XVI lembra que o Concílio Vaticano II colocou a busca ecumênica no centro da vida e das atividades da Igreja e o beato João Paulo II, em sua Encíclica Ut unum sint, destaca a natureza essencial de tal empenho, dizendo: “Esta unidade, que o Senhor doou a Sua Igreja e na qual Ele quer abraçar a todos, não é um acessório, mas está mesmo no centro de Sua obra. Nem é um atributo secundário da comunidade de seus discípulos. Pelo contrário, ela pertence ao próprio ser desta comunidade”.


Unidade: desejo de Cristo

O Papa ressalva que a “unidade que buscamos não poderá acontecer somente por meio de nossos esforços, mas será sim um dom recebido do Alto, algo a se invocar sempre”.

Este ano, os textos foram propostos por um grupo misto composto por representantes da Igreja católica e do Conselho Ecumênico Polonês, que compreende várias Igrejas e Comunidades eclesiais do país.

A documentação foi depois revista por um comitê composto por membros do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e pela Comissão Fé e Constituição do Conselho Ecumênico das Igrejas.

Para o Santo Padre, esta iniciativa é um sinal do desejo pela unidade que anima os cristãos e da consciência que a oração é o primeiro caminho para alcançar a plena comunhão, porque todos que caminham para Senhor, caminham para a unidade.


Vitória em Cristo

“Todos seremos transformados pela vitória de Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Cor 15, 51-58). Mas que vitória é essa? São Paulo fala da “natureza temporária daquilo que pertence a nossa vida presente, marcada também pela experiência da ‘derrota’ do pecado e da morte, em conformidade àquilo que fala a nós a ‘vitória’ de Cristo sobre o pecado e sobre a morte em Seu Mistério pascal”, explica o Santo Padre.

Bento XVI ressalta que para vitória, que em alguns termos significa triunfar, mas Cristo sugere uma estrada bem diferente, que não passa pelo poder e pela força. Jesus, de fato, afirma: “Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e servo de todos” (Mc 9,35).

“Cristo fala de uma vitória por meio do amor sofredor, por meio do serviço recíproco, da ajuda, da nova esperança e da concreta doação aos últimos, aos esquecidos, aos excluídos”, afirma o Pontífice.

Para todos os cristãos, a mais alta expressão de tal humilde serviço é Jesus Cristo próprio, destaca o Papa. “Nós podemos fazer parte desta ‘vitória’ nos transformado e nos deixando transformar por Deus, somente se operamos uma conversão de nossa vida”, enfatiza.


Caminho para a unidade

O Pontífice recorda que o caminho da Igreja está nas mãos de Cristo ressuscitado, “somente Ele é capaz de nos transformar de fracos e indecisos para fortes e corajosos ao operar o bem. Somente Ele pode nos salvar das conseqüências negativas das nossas decisões”.

“Queridos irmãos e irmãs, convido todos a se unirem em oração, de modo mais intenso durante esta Semana pela Unidade, para que cresça o testemunho comum, a solidariedade e a colaboração entre os cristãos, esperando o dia glorioso na qual poderemos professar juntos a fé transmitida pelos Apóstolos e celebrar juntos os Sacramentos da nossa transformação em Cristo”, concluiu Bento XVI.


Saudação do Papa em português

No final da Audiência Geral, o Papa saudou os diversos grupos de fiéis e peregrinos vindos das várias partes do mundo, dizendo em português: “Amados peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os brasileiros vindos de São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, exortando-vos a perseverar na oração, nesta Semana pela Unidade, para que possa crescer entre os cristãos o testemunho comum, a solidariedade e a colaboração! E que Deus vos abençoe!”

A Audiência Geral foi concluída com a oração do Pai Nosso em Latim (Pater Noster) e a Benção Apostólica.

Fonte:CN

domingo, 15 de janeiro de 2012

No Peito eu levo uma Cruz - CD Jornada Mundial da Juventude no Brasil!!.avi

A salvação se decide na prática


Escutar responsavelmente o Evangelho é vivê-lo
No livro de Isaías, do Antigo Testamento, se anuncia a reunião de todas as nações, línguas e raças num só povo eleito.
No Novo Testamento, Jesus diz a Seus conterrâneos que virão estrangeiros do Norte e do Sul, do Oriente e Ocidente, para sentar à mesa do Reino de Deus. Esta universalidade da salvação de Deus nos deixa ainda sem saber nada sobre o número dos que se salvarão.

Basta-nos saber que Deus chama a todos, que a porta que conduz ao Reino é estreita e pode fechar a qualquer momento. O único que importa é a conversão ao Evangelho. Tudo o mais é simples curiosidade que nos distrai perigosamente.

O Evangelho é salvação para os que o escutam responsavelmente, sejam eles ou não descendentes de Abraão ou católicos desde seu nascimento. Escutar responsavelmente o Evangelho é vivê-lo e praticá-lo na vida diária. E isso não é nada fácil. Por isso Jesus diz que a porta é estreita e que apenas os que se esforçam entrarão por ela no Reino de Deus. Não basta escutar sermões ou ir à Santa Missa todos os domingos. Não são as práticas piedosas que nos salvarão.

Tudo isso tem seu valor, mas só quando nos ajuda e anima a viver nossa fé na vida diária: em nossa vida pessoal e familiar, nossa vida social e profissional, nossa vida política...

No último dia, o Senhor reconhecerá apenas aqueles que agora e aqui O reconhecem nos homens. Reconhecer Jesus nos homens é reconhecer a dignidade de cada ser humano, respeitar seus direitos, ter em conta suas necessidades e, principalmente, solidarizar-se com os pobres, os marginalizados, os oprimidos. Qualquer coisa que façamos a um desses, ao próprio Senhor o estamos fazendo.

“Há últimos que serão primeiros e primeiros que serão últimos”. Chegará o grande Dia do Juízo e, então, a surpresa virá implacavelmente sobre muitos que acreditavam ser os verdadeiros cristãos. E esses, que pensavam ser os primeiros, dirão:
“Senhor, abra-nos”. E o Senhor lhes responderá:
“Não sei quem sois”. E eles começarão a dizer:
“Havemos comido teu pão e bebido teu sangue,
teu Evangelho há sido predicado em nossas igrejas.”

Mas a lembrança de todas essas práticas religiosas não servirá de nada - se não for acompanhada da prova verdadeiramente decisiva no juízo: o amor aos demais, principalmente aos necessitados. Chegará o grande Dia do Juízo e, então, virá felizmente a surpresa para muitos homens do Oriente e Ocidente, do Norte e do Sul. São os que praticaram no mundo a mensagem cristã do amor. Por isso, o Senhor lhes abrirá a porta, os sentará à Sua mesa e lhes dirá: “Venham, benditos de meu Pai, herdem o Reino. Porque tive fome, e me deram de comer; tive sede, e me deram de beber; fui peregrino, e me acolheram...”

Os primeiros para Deus são com frequência os últimos para os homens, porque Deus não julga segundo as aparências, mas pelo que vê no coração.

Há um cristianismo oficial que é bom quando expressa autenticamente em palavras e obras as atitudes da fé, da esperança e do amor - mas que é vã hipocrisia quando não é assim. Por outro lado, há outro Cristianismo sem nome, anônimo, que não se expressa em ritos e palavras, mas que realiza na vida a mensagem de Cristo.

A verdade cristã é eminentemente prática. Consiste na conversão do homem para uma ordem nova, na qual habita a justiça, a paz, a fraternidade e o amor. Os homens que trabalham por esses valores se salvarão e ocuparão os primeiros lugares. Queridos irmãos, esforcemo-nos para que Deus nos encontre também entre eles e nos deixe entrar em Seu Reino celestial.
Padre Nicolás Schwizer
Movimento apostólico Shoenstatt

Jovens devem ser orientados a responder chamado de Deus, diz Papa


Domingo, 15 de janeiro de 2012, 05h33
No Angelus deste domingo, o Papa pediu aos fiéis e peregrinos que rezem pelos educadores para que orientem bem os jovens
Na recitação do Angelus deste domingo, 15, o Papa Bento XVI destacou a importância dos mediadores – educadores, pais e sacerdotes – na orientação dos jovens que se sentem chamados por Cristo.

“A fé cristã, por si, pressupõe o anúncio e o testemunho: de fato essa consiste na adesão à boa nova que é Jesus de Nazaré, que morreu e ressuscitou e que é Deus. E assim, também o chamado a seguir Jesus, mais de perto, renunciando a formar uma própria família para dedicar-se à grande família da Igreja, passa normalmente através do testemunho e da proposta de um ‘irmão maior’, normalmente um sacerdote”, explicou o Papa aos fiéis reunidos .
Bento XVI destacou também o papel fundamental dos pais, que com sua fé genuína e alegre e seu amor conjugal mostram aos filhos que é lindo e é possível construir toda a vida sobre o amor de Deus.

Da janela de seu escritório, o Papa explicou que as Leituras bíblicas deste domingo – segundo do Tempo Comum – mostram a importância da figura que desenvolve um papel de mediador, ajudando as pessoas chamadas a reconhecer a voz de Deus e segui-la.

“No caso de Samuel [na primeira Leitura], trata-se de Eli, sacerdote do templo de Shiloh. Uma noite, Samuel, que era ainda um garoto e desde pequeno vivia a serviço do templo, por três vezes seguidas sentiu ser chamado em seu sono e foi a Eli. Mas não era ele a chamá-lo. Na terceira vez, Eli entendeu e disse a Samuel: Se te chamarem ainda, responda: “Fala-me, Senhor, porque o teu servo te escuta”(1 Sam 3,9)”, indicou o Santo Padre.

No caso dos discípulos de Jesus, destaca o Pontífice, a figura mediadora é aquela de João Batista. Depois do batismo de Jesus no rio Jordão, João Batista indicou Jesus aos seus discípulos dizendo: “Eis o cordeiro de Deus!” (Jo 1,36), que equivale a dizer: Eis o Messias.

“E aqueles dois seguiram Jesus, permaneceram por um longo tempo com Ele e se convenceram que era realmente o Cristo. Logo, disseram aos outros, e assim se formou o primeiro núcleo daquele que se tornaria o colégio dos Apóstolos”, esclarece o Papa.

Ao fim do Angelus, Bento XVI pediu aos fiéis e peregrinos que rezassem à Virgem Maria por todos os educadores, especialmente os sacerdotes e pais, para que “tenham plena consciência da importância de seu papel espiritual, para favorecer nos jovens, além do crescimento humano, a resposta ao chamado de Deus, a dizer: ‘Fala, Senhor, o teu servo te escuta’”.

Calúnia:Jornal denuncia que Reuters mentiu sobre discurso do Papa


15-01-2012
Um jornalista do jornal britânico The Guardian denunciou que a agência Reuters atribuiu ao Papa Bento XVI uma frase sobre o "matrimônio homossexual" que ele nunca pronunciou e o converteu em alvo de furiosos ataques sem motivo em todo mundo.

O jornalista Andrew Brown revisou o discurso completo que o Papa Bento XVI dirigiu ao corpo diplomático na segunda-feira de 9 de janeiro no qual o Santo Padre recorda a necessidade de defender a família fundada no matrimônio entre homem e mulher, mas não menciona o "matrimônio gay".

Brown questionou ao jornalista Philip Pullella da agência Reuters, a quem considera "um dos melhores e mais experientes correspondentes no Vaticano", por publicar uma notícia na qual escreveu: "o Papa Bento disse na segunda-feira que o matrimônio gay é uma das várias ameaças à família tradicional que ameaçam ‘o próprio futuro da humanidade’", atribuindo-lhe uma frase que o Papa não pronunciou.

"Sim, o Papa é católico. Mas não disse que o matrimônio gay seja uma ameaça para a humanidade. O Papa Bento XVI disse muitas coisas sobre a ecologia e a economia em seu discurso. Então, para quê inventar outra notícia?", escreveu Brown em seu artigo reproduzido também em italiano pelo jornal vaticano L’Osservatore Romano em sua edição de hoje.

"Em seu discurso ao corpo diplomático no Vaticano (o Papa) não disse uma só palavra sobre o matrimônio gay", sentenciou.

O jornalista do The Guardian destacou que o Papa sim falou a favor da família "apoiada no matrimônio entre homem e mulher" e disse que existem "políticas que ameaçam a família, ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade"; mas "não mencionou para nada" o "matrimônio gay".

Andrew Brown acrescentou que o Santo Padre alertou sobre como o aborto compromete o futuro da humanidade, mas isso "não constitui um ataque ao matrimônio gay nem à homossexualidade".

O jornalista britânico elogiou logo a capacidade do Papa para descrever com precisão a crise econômica, inclusive "muito melhor que Ed Miliband", um dos principais peritos em economia no Reino Unido e que foi membro do gabinete do Primeiro-ministro Gordon Brown até o ano 2010.

Andrew Brown também elogiou o Papa por sua perspectiva do tema ecológico.

Brown criticou duramente a burocracia do Vaticano e admitiu que "às vezes como jornalista, deve-se explicar o que (o Vaticano) quer dizer". Entretanto, esclareceu que "nada disto explica nem justifica afirmar que ele (o Papa) disse que o matrimônio gay era uma ameaça para o futuro da humanidade. Ele não o fez".

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Testemunho de luta pela vida.Dizer sempre não ao aborto


Fé e testemunho: "menina de vidro" recebe alta após um ano de luta
A pequena Maria Clara teve de enfrentar três cirurgias, duas paradas respiratórias e mais de dez infecções

Mesmo sendo conhecida como a “menina de vidro”, a pequena Maria Clara, de um ano e cinco meses, mostrou que é forte e surpreendeu os médicos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Desde que nasceu, a criança estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Na manhã de ontem, recebeu alta, levando alegria para seus pais e todos que acompanharam sua trajetória de superação.

Considerada pelos médicos um milagre, Maria Clara enfrentou três cirurgias, duas paradas respiratórias e mais de dez infecções. “Com certeza, ela é um milagre. Ninguém acreditava que ela iria para casa. Ela não tem um dos rins, não tem o fêmur direito e o pulmão e o coração não são normais”, relata José Maria Vasconcelos Filho, um dos médicos que tratou da menina.

Ainda com três meses de gestação, a mãe de Maria Clara, Ana Kelly Ferreira de Abreu, 32, descobriu que o bebê portava problemas cardíacos e não tinha uma das pernas. Por conta da má formação do feto, Ana Kelly ganhou na Justiça o direito de abortar, mas a dona de casa, que tem outras duas filhas, decidiu manter a gravidez.

“Apesar das limitações, eu vejo a Maria Clara como a criança mais linda e mais especial do mundo. Consegui vencer todos os obstáculos graças a Deus, aos meus pais e à equipe médica do HGF. Ela vai viver o tempo que Deus quiser e vou estar ao lado dela todos os dias”, fala a mãe, emocionada.

Ana Kelly não nega que o fato de acompanhar a filha durante todo esse tempo no hospital foi um grande sacrifício. Para ir e voltar do HGF, no Papicu, ela precisava apanhar, no mínimo, quatro conduções, já que mora na Lagoa Redonda. A luta, no entanto, valeu a pena. “No hospital, ela não era vista apenas como mais uma paciente. Todos tinham um carinho enorme pela Maria Clara”, afirma.

Fé e alegria

O pai da menina, Felipe de Sousa Pereira, 27, diz que o dia de ontem foi o mais esperado da vida dele, já que nem sempre podia acompanhar Maria Clara no hospital. “A minha vontade era de estar todos os dias ao lado dela. Fiz até uma promessa. Mas eu trabalho como gari e, às vezes, o cansaço não deixava eu estar com a minha filha”, destaca Felipe.

Ontem, no momento da alta, os pais de Maria Clara e a equipe médica neonatal do HGF fizeram uma oração para agradecer a Deus porque a menina deixou o hospital pela primeira vez.

“A Kelly é um exemplo de mãe. Ela nunca foi uma pessoa que se revoltou contra a equipe médica e nem contra o hospital. Ela chorou, sorriu, mas sempre foi educada com todos. A atitude nos inspirou a acreditar na sobrevivência da Maria Clara”, fala José Maria Vasconcelos Filho informando que a data em que a menina nasceu, 27 de julho, é o Dia do Pediatra.

O médico explica que a menina tinha condições de receber alta desde o fim de dezembro. Contudo, só foi liberada na manhã de ontem porque a família aguardava uma decisão judicial para que o Governo continuasse fornecendo o leite especial da criança mesmo fora do hospital. Maria Clara será acompanhada pelo Programa de Assistência Domiciliar (PAD) do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias).

Doações

Apesar de conseguir o leite, a família de Maria Clara ainda precisa de ajuda para fraldas descartáveis, gazes, materiais de higiene pessoal e um ar condicionado, pois, devido à mudança de temperatura, a menina já estranha o clima.

“Infelizmente, não temos condições de arcar com todas essas despesas, apesar de termos conseguido ganhar o leite e os equipamentos do Estado”, conta a mãe de Maria Clara.

A criança está em um quarto equipado. Ela se alimenta por sonda e depende de aparelho de oxigênio para respirar. As doações devem ser entregues no setor de comunicação do HGF, já que Maria Clara ainda não pode receber visitas.
Fonte: Shalom

Papa explica caráter teológico da última ceia de Jesus


Na audiência geral desta quarta-feira, Bento XVI assistiu a apresentação de um grupo de circo
O Papa Bento XVI deu continuidade nesta quarta-feira, 11, ao ciclo de catequeses sobre oração, dentro do qual, dedica uma série de discursos sobre a Oração de Jesus. Dirigindo-se aos milhares de peregrinos na Sala de audiências Paulo VI, no Vaticano, o Pontífice fez uma profunda meditação sobre a oração de Jesus na última Ceia.

"Jesus olha para a sua paixão, morte e ressurreição plenamente consciente. Ele quer viver esta ceia com seus discípulos, Jesus celebra a sua Páscoa, antecipa a sua Cruz e a sua Ressurreição", explicou.

Dando continuidade ao discurso, o Santo Padre explicou todos os aspectos da chamada "ceia do adeus" que também institui a celebração da Eucaristia.

"Qual é então o núcleo desta ceia? São os gestos do partir o pão, do distribuí-lo aos seus e do partilhar o cálice de vinho com as palavras que os acompanham e no contexto de oração no qual se colocam: é a instituição da Eucaristia, é a grande oração de Jesus e da Igreja", salientou.

Ao explicar sobre o ápice da doação do Senhor, o Pontifice falou sobre a oração de Jesus que sustenta os discípulos e sustenta cada pessoa através do Sacramento do amor.
"A oração de Jesus, quando se aproxima a prova também para os seus discípulos, os sustenta diante da fraqueza, da fadiga de compreender que a via de Deus passa através do Mistério Pascal de morte e ressurreição, antecipado na oferta do pão e do vinho. A Eucaristia é alimento dos peregrinos que se torna força também para quem está cansado, desorientado, esgotado", afirmou.

Fonte:Canção Nova