segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A diferença que separa um sonho de uma meta


Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho já serve
Ano novo, vida nova! Depois da virada de mais um ano, existe algo diferente no ar. Já diz o poeta: "Ainda bem que existem janeiros...". Na mídia, na rua, no trabalho é comum ouvir alguém dizer que neste ano vai comprar uma casa, ou viajar para tal lugar, trocar de carro, ou simplesmente que este ano vai ser diferente!

São sonhos e metas que se entrelaçam e dão um novo ânimo para a vida. Algo interessante que descobri nesses dias é a diferença que separa um sonho de uma meta. Talvez até hoje você só tenha sonhado com o que gostaria de realizar na vida, mas nunca tenha dado nem um passo concreto para realizar este sonho, ou seja, está vivendo sem meta.

Segundo a psicóloga e escritora Danielle Tavares - "Meta é um alvo definido. Um ponto certo aonde se quer chegar. E pode-se aplicar este conceito nas diversas áreas da vida: família, profissão, estudo, relacionamento afetivo e social, economia, finanças pessoais, etc."

Em clima de recomeço, considero importante avaliar nossos reais objetivos e reconhecer quais destes são metas. "Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho já serve."

Quando não buscamos concretamente o que queremos ou sonhamos, acabamos "atirando para todos os lados" sem acertar o alvo. Desse jeito pode-se chegar ao final sem ter o que comemorar, e isso não é a vontade de Deus para nenhum de seus filhos, inclusive você.

Pergunto-lhe: Você sabe que rumo está dando para sua vida com o trabalho que realiza agora? Tem buscado no dia a dia o que realmente deseja alcançar? Se a resposta for negativa, provavelmente você não esteja feliz, e é possível que sua vida esteja sem sentido. Daí vem a pergunta: Mas e agora? O que fazer?

Acredito que neste e em todos os casos, devemos sempre lembrar que nunca é tarde para recomeçar. Independentemente da idade ou situação em que se esteja, com a graça de Deus e força de vontade, tudo é possível. Sonhar e querer algo é importante, mas isso não basta quando se trata de realização. É hora de traçar metas e dar passos concretos.

Ouvi uma historinha, há pouco tempo, que me ajudou a entender a diferença entre meta e sonho, veja só: Havia cinco macacos no galho de uma árvore: dois deles decidiram pular e pegar algumas bananas que estavam ali perto. Então vem a pergunta: Quantos macacos permaneceram no galho? A resposta é simples: os cinco animais continuaram no galho. Sabe por quê? Porque decidiram pular, mas nenhum deles fez isso de fato.

Precisamos começar bem o ano, para vivê-lo bem por inteiro. Acredito que definir as prioridades e dar passos para chegar aonde se quer é um ótimo ponto de partida. Disso vem a transformação de vida: a partir das atitudes e preferências concretas do dia a dia. Claro que isso não se consegue de uma hora para outra, empenho e perseverança são fundamentais. É também uma questão de escolha e disciplina pessoal. O apóstolo Paulo, em uma de suas cartas, diz: "Nenhum atleta será coroado, se não tiver lutado segundo as regras" (II Timóteo 2 , 5).

Que o Senhor nos ensine a buscarmos do jeito certo as metas que queremos alcançar neste ano novo e sempre.

Feliz vida nova para você!
Fonte: Canção Nova

Nigéria:ONU condena ataques a Igreja

O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou com veemência os ataques deste domingo cujo alvo foram igrejas na Nigéria, que deixaram ao menos 40 mortos e numerosas vítimas, entre os quais civis que prestavam serviços no Dia de Natal.

Por meio de seu porta-voz, Ban expressou “seus sentimentos e condolências ao povo da Nigéria e às famílias das vítimas”.

No mês passado, ao menos 65 pessoas morreram no nordeste da Nigéria depois que insurgentes islâmicos bombardearam igrejas, mesquitas e estações policiais.

O Secretário-Geral pediu ainda o fim dos atos de violência sectária no país e reiterou que nada justifica tal tipo de violência.
Fonte: rádio vaticano

O Natal com a família de Bento XVI

Todas as famílias do mundo festejaram o Natal. Também aquelas que moram no Vaticano. Sobre o Natal, no Palácio Apostólico, não se fala muito quais tradições bávaras conserva Bento XVI. Mas tendo como base o recém-lançado livro entrevista de Monsenhor Georg Ratzinger, chamado "Meu irmão, o Papa", pode se ter uma ideia. Em seu texto, o sacerdote revelou, por exemplo, que seu irmão pontífice guarda um presépio muito velho, construído pelos irmãos Ratzinger nos tempos da juventude em Tittmoning, Alemanha. A preciosa recordação familiar decora a sala de jantar do Palácio Apostólico onde o pontífice faz suas refeições todos os dias com a sua família papal: os secretários Mons. Georg Gaenswein e Mons. Alfred Xuereb, e quatro Memores Domini, mulheres leigas consagradas italianas.
A família Ratzinger, como uma típica família bávara da época, era muito religiosa e devota à Nossa Senhora. "De fato, tenho que dizer que o Natal na nossa família tinha uma importância muito grande", ressalta o irmão do Papa em seu livro. As preparações começavam praticamente com o primeiro domingo do Advento.
Uma particular prática religiosa conservada pelos Ratzinger eram as missas marianas, "Roratemessen", celebradas às 6h com paramentos brancos. "(...) íamos sempre a estas missas antes do início das aulas. Lá fora ainda estava muito escuro e com frequência os homens tremiam porque fazia muito frio. Mas o esplendor quente das casas de Deus os recompensava por levantarem-se tão cedo e para uma caminhada pela neve e gelo. A igreja escura era iluminada pelas velas e pelas "Wachsstöckl" (uma espécie de vela decorada, típica bávara), que muitas vezes eram levadas pelos fiéis e que não davam somente luz, mas também calor. Depois, voltávamos para casa para o café da manhã e íamos para a escola".
Na Itália de hoje os presépios e árvores de Natal já brilham a partir de 8 de dezembro, desde a festa da Imaculada Conceição, mas nos tempos da infância e da juventude de Georg e Joseph Ratzinger, o presépio com a árvore eram decorados no dia da véspera de Natal. "Na manhã de 24 tínhamos começado a montar o presépio da família", conta no livro o monsenhor. "Todos os anos nos entusiasmávamos para fazê-lo ainda mais belo. Em 1929 nos mudamos para Tittmoning que se situava às margens do rio Salzach e ali procurávamos pedras vulcânicas que recolhíamos. Eram muito diferentes entre elas, algumas tinham buracos, outras, dobras, outras tinham bordas muito pontudas e com elas se podia decorar muito bem o presépio. Então levamos para casa um cesto inteiro destas pedras e com elas construímos maravilhosas paisagens com colinas. Meu irmão tem ainda hoje este pequeno presépio de família com as pedras vulcânicas de Tittmoning e que no Natal é colocado na sala de jantar do Palácio Apostólico".
"À tarde", continua suas recordações o irmão do Papa, "mamãe nos dizia que tínhamos que ir fazer um passeio. Com frequência havia neve profunda e íamos com o trenó, enquanto mamãe decorava a árvore natalina. No fim da tarde, voltávamos e recitávamos o rosário. Isto se costumava fazer na nossa família, frequentemente todos os dias, mas pelo menos no sábado. Nos colocávamos de joelhos com uma cadeira diante de nós, onde apoiávamos os braços e um de nós, na maior parte das vezes papai, nos guiava na oração".
No norte da Europa é muito forte a tradição da ceia da véspera de Natal que prepara para o dia de Natal. Na família Ratzinger se iniciava à noite quando "se ouvia a sineta da sala da frente. Ali ficava a árvore de Natal, um pequeno pinheiro, com os presentes sobre a mesa ao lado. Aquilo que nós víamos, o esplendor das velas sempre nos impressionou profundamente. Nós usávamos velas verdadeiras de cera que exalavam um perfume maravilhoso. A árvore era decorada com bolas de vidro, cabelos de anjo (fios muito finos dourados) e lâminas, depois com estrelas, corações e cometas que mamãe havia cortado com geléia de quitten (um tipo de marmelada). Depois papai fazia a leitura de Natal do Evangelho segundo Lucas e cantávamos cantos natalinos como 'Stille Nacht', 'Oh du fröhliche' e 'Ihr kinderlein kommet'. Uma vez em 1936 quando já frequentávamos o ensino médio, escrevi uma composição para o Natal que depois tocamos em três, minha irmã no Harmonium, meu irmão no piano e eu no violino. Mamãe ficou muito comovida e também papai se impressionou muito, embora fosse um tipo diferente. Depois, todos os anos escrevi alguma coisa para o Natal", relatou o sacerdote.
Ainda em seu livro, Monsenhor Georg afirma que um momento particular para sua família foi sempre a "Bescherung" (troca de presentes, em alemão). Na família Ratzinger, a troca - que tradicionalmente acontece na conclusão da ceia natalina - era feita sempre um pouco antes das outras famílias "porque éramos impacientes", conta com humor o irmão de Bento XVI. "Era sempre uma coisa maravilhosa, como em uma fábula. Certamente não eram presentes exagerados, especialmente coisas que nos serviam, como roupas, meias que minha mãe havia feito, chapéus ou outras coisas que estavam faltando. Para cada um havia um prato de biscoitos, ameixas secas, pêras e pão de fruta, coisas maravilhosas. Ainda hoje nos lembramos com alegria. Naturalmente cada um podia dizer seus próprios desejos. Quando éramos pequenos, meu irmão Joseph ganhou animais de tecido, um ursinho, uma vez um cavalo, outra vez um pato e um cachorro. Amava os animais, por isso nossos pais lhe davam sempre animais, mas o Menino Jesus lhe trouxe também um trenzinho uma vez".
"Por fim", conclui suas recordações natalinas o irmão do Papa, "serviam um Punsch (bebida natalina com suco de laranja, vinho tinto, açucar, cravo, canela...) a nós crianças, não muito forte é claro. Depois nos mandavam para cama. Quando éramos maiores nos levantávamos às 23h e íamos na missa à meia-noite. Depois, na manhã do primeiro dia de Natal, havia o café da manhã festivo com "Christstollen" (típico doce alemão de Natal) e café verdadeiro que meu pai tanto gostava. Às 14h íamos de novo à igreja para as vésperas, onde cantava também o coro".
"Meu irmão, o Papa" é um livro-entrevista do jornalista alemão Michael Hesemann, cujo original é em alemão.
 Fonte: Shalom
por:Laudimila Pereira-Postulante

sábado, 24 de dezembro de 2011

"E o Verbo Divino se fez carne e habitou entre nós"


Feliz Natal!
Nesta data tão importante para  nós cristãos, as Irmãs Pequeninas  querem agradecer todo o carinho de nossos padrinhos e madrinhas!
Queremos lhes dizer que vocês tem sido canais da graça de Deus para nós!
Contamos com suas orações para continuar a levar as pessoas a olharem para o coração traspassado de nosso Senhor!!!!!
E o presente que lhes oferecemos são nossas orações!!!
Um grande abraço fraterno a todos os nossos blogueiros!!!
Laudimila Pereira Postulante