Que os cristãos fechem a porta para ciúmes, invejas e fofocas
que dividem e destroem suas comunidades. Esta foi a exortação do Papa Francisco
aos fiéis, nesta quinta-feira, 23, em Missa celebrada na Casa Santa Marta, no
sexto dia de oração pela unidade dos cristãos.
A reflexão do Papa partiu da Primeira Leitura do dia, que fala da vitória dos
israelitas sobre os filisteus graças à coragem do jovem Davi. Francisco
destacou, nesta passagem, o ciúme do rei Saul, que, por inveja, decidiu matar
Davi. “Assim faz o ciúme nos nossos corações. É uma inquietude má, que não tolera
o fato de um irmão ou uma irmã tenha algo que eu não tenho”.
O Papa
refletiu sobre os efeitos desse sentimento de ciúme e inveja. Ele lembrou que
foi justamente pela porta da inveja que o diabo entrou no mundo, como diz a
Bíblia. “O ciúme e a inveja abrem as portas para todas as coisas más. Também
divide a comunidade. Uma comunidade cristã, quando sofre – alguns de seus
membros – de inveja, de ciúme, acaba dividida: um contra o outro. É um veneno
forte”.
No coração de uma pessoa atingida pelo ciúme e pela inveja há
dois fatores claros, segundo o Papa: a amargura e a fofoca. “Porque este não
tolera que aquele tenha algo, a solução é humilhar o outro, para que eu seja
maior. E o instrumento é a fofoca. Procure e você verá que atrás de uma fofoca
há o ciúme e a inveja, que dividem a comunidade e destroem a comunidade. Essas
são as armas do diabo”.
Concluindo
a homilia, Francisco rezou pelas comunidades cristãs, pedindo que esta semente
do ciúme não seja semeada e a inveja não tome conta do coração.
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