ROMA, 03 Set. 13 / 10:57
"Queremos um mundo de paz; queremos ser homens
e mulheres de paz!", acrescentou poucas horas depois. Estas duas mensagens
se juntam a um amplo chamado ao diálogo e à paz que há várias semanas repetiu o
Pontífice através de seus discursos e das redes sociais, e ao que também apelou
durante a oração do Ângelus neste
último domingo.
Em relação a este chamado, o secretário do
Pontifício Conselho de Justiça e Paz, Dom Mario Tusso, assinalou na
segunda-feira em uma entrevista concedida à Rádio Vaticano, que o Papa
Francisco "se fez intérprete de um grito que sai de todas as partes, do coração
de todos, da única grande família que é a humanidade".
"Trata-se de uma sacudida universal da
consciência das pessoas. Por um lado, a sociedade civil e suas organizações
insistem que seus representantes deixem definitivamente o conflito armado, não
mais guerra, e por outro lado chamam a trabalhar com convicção e intensamente
pela paz".
O Papa Francisco "continua a missão de Jesus
Cristo, o príncipe da paz, que caminha com a humanidade e semeia nas
consciências empurrando-as para frente para seu cumprimento em plenitude",
acrescentou.
Enquanto isso, o Papa Francisco convocou para o
próximo dia 7 de setembro, véspera da festa da Natividade de Maria, celebrar um
dia de jejum e oração para pedir a paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo
inteiro, e convidou todos os cristãos, os pertencentes a outras religiões, e
homens de boa vontade a somar-se a esta petição.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,
anunciou na semana passada que atacaria a Síria a modo de reprimenda ao regime
de Bashar Al-Assad, pelo uso de armas químicas contra a população civil, porém,
o ataque foi adiado para a próxima semana, já que Obama, fez pública sua
decisão de consultar o Congresso sobre a intervenção armada e este só retorna
das férias no dia 9 de setembro. Seu veredicto vai determinar se ocorrerá ou
não o ataque.
Por sua parte a ONU, pronunciou-se a favor da
intervenção armada na Síria caso os resultados das provas feitas pelos seus
peritos, que estiveram investigando o país durante 12 dias, confirmem que o
regime de Assad foi o autor do uso de armas químicas.
Fonte: ACI digital
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