quinta-feira, 30 de junho de 2011

1 DE JULHO DIA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS!!


É UMA SEMANA DE FESTA NO INSTITUTO DAS IRMÃS PEQUENINAS  DO SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS.
1 DE JULHO NESTA DATA TODA A IGREJA CELEBRA O DIA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS,FESTA A QUAL FOI UM PEDIDO DE JESUS A SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE,NO SÉCULO XVII,EM 13 DE JUNHO DE 1675 JESUS DISSE A SANTA MARGARIDA: "EIS O CORAÇÃO QUE TANTO AMA A HUMANIDADE QUE NADA POUPA ATÉ SE CONSUMIR DE AMOR,COMO RECOMPENSA NADA RECEBO,SE NÃO INGRATIDÕES E DESPREZOS, É POR ISSO QUE DESEJO QUE A PRIMEIRA SEXTA-FEIRA APÓS A FESTA  DO CORPO DE DEUS SEJA DEDICADA UMA FESTA ESPECIAL EM HONRA DO MEU SAGRADO CORAÇÃO,NESTE DIA OS QUE SE PREPARAREM E COMUNGAREM RECEBERÃO GRAÇAS INCONTAVÉIS DO MEU DIVINO AMOR".
O CORAÇÃO DE JESUS TEM SEDE DE SER AMADO,E DE SER HONRADO.ESSA DEVOÇÃO É ACOMPANHADA DE 12 PROMESSAS QUE JESUS FAZ A SEUS DEVOTOS:
1ª Promessa:
“A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.

2ª Promessa:
“Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.”

3ª Promessa:
“Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”.

4ª Promessa:
“Eu os consolarei em todas as suas aflições”.

5ª Promessa:
“Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.

6ª Promessa:
“Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”.

7ª Promessa:
“Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”.

8ª Promessa:
“As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.

9ª Promessa:
“As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição".

10ª Promessa:
“Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”.

11ª Promessa:
"As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”.

12ª Promessa:
“A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

(Laudimila Pereira  postulante das IPSCJ)

ATENÇÃO A TODOS OS NOSSOS SEGUIDORES!!!

Avisamos que  o e-mail,yahoo e o orkut de Madre Rejane foram " HACKEADOS" por tanto não enviem mais nenhuma mensagem para esses endereços...Quem quiser entrar em contato com Madre Rejane,mande para o seguinte e-mail: samara_lisboa91@hotmail.com agradecemos a todos e passem o recado para seu amigos que conhecem Madre Rejane e que tem o seu endereço adicionado em seus contatos.Paz e Bem a todos. Madre rejane!

terça-feira, 28 de junho de 2011

           Os 10 Mandamentos do Papa João Paulo II
 Pe. Antônio Aguiar, fundador da comunidade da Divina Misericórdia - NIterói-RJ. Boa leitura]
1 – Não tenhais medo! João Paulo II disse essa frase quando assumiu o Pontificado em 1978. Quando eu disser a Deus e a Maria “sou todo Teu”, o Espírito Santo começa a fazer em minha vida tudo o que é da vontade de Deus. Porém, muitas vezes o que Deus quer para mim não é o que eu quero, não é o que eu planejei. Por isso não tenhais medo! Se desejo ser um instrumento de Deus não posso ter medo da cruz e do sofrimento. E a cura para o medo está na confiança à Divina Misericórdia. Medo se cura com confiança.
2 – Abri as portas ao redentor! Não se feche ao Espírito Santo, não queira ter um Deus intimista. Deus quer que você abra o seu coração de tal maneira há não existir mais nenhuma sombra dentro dele. Permita que Deus entre e ilumine cada canto do seu coração. Nossa Senhora nos diz “não ofenda mais o meu filho, Ele já está tão ofendido”. Não se feche. Abra o seu coração. Abri as portas ao redentor! Deixa o Senhor agir
em sua vida.
3- Creia e Adore Jesus na Eucaristia! João Paulo II é o papa da Eucaristia. Como ele, creia e adore Jesus Eucarístico. Os que ficarão até o último instante na batalha final serão aqueles que crêem e adoram a Jesus Eucarístico. A eucaristia é um Sacramento onde Jesus se faz vivo, Corpo e Sangue, Alma e Divindade. Não queira entender a Eucaristia. O sacerdote ao consagrar o Corpo e o Sangue de Jesus nos diz “Eis o mistério da fé!” Mistério não se explica apenas se contempla e adora. Tudo aquilo que se explica deixa de ser mistério.
4- Seja todo de Maria! Se eu for todo de Maria eu serei todo de Jesus. Nossa Senhora não pode ficar escondida. São Luis Grignion de Montfort diz que é mais fácil separa o sol da luz do que separar Maria de Jesus. Ele ainda explica os motivos Deus ter escondido Maria na primeira vinda de Jesus. Segundo Montfort, primeiro porque a Mãe é tão querida que se Ele não a escondesse nós iríamos nos direcionar mais à Mãe do que ao Filho. E também porque na segunda vinda de Jesus, Deus a colocará em linha de frente. Então, tudo o que acontecer até a vinda final de Jesus será pelas mãos da Mãe. João Paulo II, obediente ao pedido da Mãe em Fátima, em 1999 chamou os 5 mil Bispos da Igreja, rezou o rosário e consagrou todo o mundo e a Igreja nas mãos da Mãe. A partir deste dia a Mãe tomou a linha de frente e assumiu o comando. Este foi o cumprimento da profecia que Maria cantou no Magnificat na casa de Isabel. “Todas as gerações me proclamaram bem-aventurada porque o todo poderoso fez em mim maravilhas” (Lc 1,46). E o Senhor nos diz que muitos que não aceitam a Mãe vão ter que admitir que Ela é especial. Este é um dos sinais que nos mostrará que o retorno de Jesus está próximo. Se Maria não fosse importante Jesus não teria vindo por meio Dela, ele escolheria qualquer outro caminho. Vamos abrir o nosso coração, ser todo de Maria e assim Ela nos faz todo de Jesus. Não tenha medo de amar Maria imaginando que estará a colocando no lugar de Deus. Maria não sabe se colocar no lugar de Deus. O lugar de Maria é sempre debaixo da cruz de Cristo em pé, nunca acima Dele. Maria não é deusa, não é maior do que Deus. Maria é uma criatura de Deus como nós, apenas com uma diferença: Pura, Imaculada e toda de Deus.
5- Peça perdão e perdoe sempre! Não tem como ser um seguidor de Cristo sem perdoar e ter a humildade de pedir perdão. Talvez perdoar seja até mais fácil do que pedir perdão porque nos sentimos valorizados quando alguém vem nos pedir perdão. Mas o que precisamos é ter a humildade de pedir perdão. Tomemos como exemplo a humildade de João Paulo II que foi até a prisão pedir perdão e perdoar àquele que tentou tirar a sua vida.
6- Carregue sua cruz com amor e alegria! A vida de João Paulo II nos ensina a carregar a cruz com amor e com alegria. Porém, estar alegre não significa ficar dando gargalhadas. Há muitas pessoas alegres que estão com lágrimas nos olhos, pois a alegria é um estado da alma e não simplesmente algo exterior. Nem todos que estão dando risadas estão alegres e nem todos que estão chorando estão tristes. Uma pessoa pode estar se arrastando, mas está feliz porque conseguiu entende o mistério da cruz. Carregue a cruz, não arraste, não corte pedaços, não faça nenhuma barganha com a sua cruz. Não se deixe seduzir em ir cobrar a cruz do seu irmão achando que a dele é mais leve do que a sua. A tua cruz foi feita no teu tamanho e na tua medida. Se você acha que a sua cruz está pesada, olhe para trás e veja que o outro está carregando uma torra nas costas e nunca disse para Deus que estava pesada demais, porque ele conseguiu carregar com amor e com alegria. Quando eu carrego com amor e alegria eu estou reverenciando Deus, quando eu reclamo estou reverenciando o demônio. Não desanime com os problemas, seja corajoso e cante “Vitória tu reinarás, oh cruz tu nos libertará!” Seja ousado, é pela cruz que vem a vitória. Santo Agostinho diz que quem procura um Cristo sem cruz vai encontrar uma cruz vazia sem Cristo. A cruz é a marca de Deus. Se não tem cruz, não tem sofrimento, não é de Deus. Porque as coisas de Deus são seladas no sangue, no sofrimento. São seladas na dificuldade.
7- Seja sempre uma pessoa de paz! Se alguém vir brigar com você, declare já no inicio: “eu sou da paz”. Sejamos pessoas de paz como foi João Paulo II que durante o seu pontificado sempre demonstrou a preocupação pela paz no mundo sendo audacioso a ponto de intervir diretamente através de escritos e pronunciamentos televisivos.
8- Defenda a vida com a tua vida! Se for preciso, defenda a vida com a tua vida. Lute contra o aborto, se for preciso morrer por uma pessoa, morra. Doe órgãos. Doe a vida dando a sua vida. No ano de 2000 a revista Times, nos Estados Unidos, que costuma todos os anos eleger o homem mais belo, mais elegante, etc., elegeu João Paulo II o homem do ano, porque defendia a vida. “Podemos não concordar com aquilo que ele ensina, mas temos que admitir que é verdade”, justificavam sua escolha.
9- Orai e vigiai sem cessar! Não deixe uma brecha para o inimigo. Se você der uma brecha ele entra. Ele fica rondando, ele não dorme, não tem corpo e não se cansa. Ele fica observando e a hora que você decide descansar ele entra. Portanto, vigiai orai sem cessar. É comum vermos as imagens de João Paulo II com um terço na mão ajoelhado diante do Cristo Eucarístico, ou diante da imagem da Mãe mostrando-nos assim que era um homem de profunda oração e intimidade com Deus.
10- Confie sempre na Misericórdia Divina! Poucos dias antes de morrer, João Paulo preparou um discurso, que após a sua morte foi lido para mais de 130 mil pessoas na Praça de São Pedro. Neste discurso ele escreveu: “que a humanidade acolha e compreenda a Divina Misericórdia”. Esta foi a ultima mensagem que João Paulo II nos deixou. Depois disso, nos braços do Cristo misericordioso, no 1º sábado – dia do Imaculado Coração de Maria – do mês de abri de 2005 – vésperas da Festa da Misericórdia, João Paulo II foi elevado ao céu. Um homem todo de Deus e todo de Maria.
Sejamos audaciosos e corajosos como ele
Quando olhamos para João Paulo II o que vemos? “Sou todo Teu, faça de mim o que o Senhor quiser”. João Paulo se deixava guiar por Deus e aceitava tudo com amor. Também nós precisamos deixar Deus guiar nossa vida e aceitar com amor o que acontece conosco. Precisamos dizer ao Senhor “sou todo Teu”. Precisamos ser como Maria: “eis aqui a serva do Senhor, faça em mim a tua vontade” (Lc 1,38). Tenhamos em nosso coração o desejo de santidade, de amar Maria e sermos misericordiosos.
Tudo na vida passa muito rápido e a Mãe nos diz que está aguardando uma resposta ao que Ela pediu em Fátima. E se a Mãe pediu é por que Ela sabia que poderia contar conosco. O nosso compromisso com Ela nos traz a responsabilidade de aliviar o choro e os espinhos que envolvem o Seu coração Imaculado. O final da história da humanidade pode ser mudado se dissermos para o mundo que todos precisamos rezar mais, fazer mais sacrifícios, convertermos o nosso coração e confiarmos na Misericórdia Divina.
Segunda-feira, 27 de junho de 2011, 14h25

Papa entregará pálio a novos Arcebispos brasileiros

Leonardo Meira
Da Redação, com Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé e Nunciatura Apostólica do Brasil



Os sete novos Arcebispos Metropolitanos brasileiros nomeados ao longo do último ano estão na lista dos que receberão a imposição do pálio das mãos do Papa Bento XVI na próxima quarta-feira, 29, Solenidade dos Santos Pedro e Paulo.

Os prelados são:
 - Arcebispo de Salvador (BA), Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger;
 - Arcebispo de Palmas (TO), Dom Pedro Brito Guimarães;
 - Arcebispo de Pelotas (RS), Dom Jacinto Bergmann;
 - Arcebispo de Santa Maria (RS), Dom Hélio Adelar Rubert;
 - Arcebispo de Passo Fundo (RS), Dom Pedro Ercílio Simon;
 - Arcebispo de Campo Grande (MS), Dom Dimas Lara Barbosa;
 - Arcebispo de Brasília (DF), Dom Sérgio da Rocha.

O Pontífice presidirá à Santa Missa na Basílica de São Pedro, às 9h30 (hora local). A cerimônia também marca o feliz acontecimento do 60° aniversário da Ordenação presbiteral de Bento XVI. Concelebrarão os Cardeais que assim o desejarem e os novos Metropolitas.



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segunda-feira, 27 de junho de 2011

ZENIT, O mundo visto de Roma




CNBB: nota sobre os atos de violência na região Amazônica

BRASÍLIA, sexta-feira, 17 de junho de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos a seguir nota da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) sobre os atos de violência na região Amazônica, divulgada hoje.

Ouvi o Grito do meu povo e desci para libertá-lo. (Cf Ex 3, 7)


O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil reunido em Brasília nos dias 15, 16 e 17 de junho de 2011, manifesta sua preocupação e denuncia os inúmeros casos de violência e mortes ocorridos no norte do País, atingindo os pequenos agricultores, povos originários da floresta e quilombolas.


No caso específico dos recentes atos de violência e morte, as ameaças já eram de conhecimento das autoridades competentes. Infelizmente pouco foi feito para proteger estas famílias. Os fatos são de tal gravidade que exigem a apuração imediata com a conseqüente punição dos culpados, bem como a proteção a todas as lideranças camponesas ameaçadas de morte, para que haja justiça em nosso país. A fidelidade a Nosso Senhor Jesus Cristo, que veio ao mundo para que todos tivessem vida em abundância (cf. Jo. 10,10) nos impele à presente denúncia.


As muitas vidas ceifadas devido aos conflitos agrários alertam a sociedade e o Estado para a necessidade de ações urgentes e eficazes que contribuam para consolidar a segurança no campo.


A realidade de violência evidencia a gravidade da ausência do Estado naquela região. Não podemos permitir que prevaleça a lei do mais forte, pois significa a compactuação com as graves injustiças geradas especialmente pela extração ilegal de madeira e pela ocupação ilegal do solo.


Em respeito aos pequenos agricultores, assentados, dos povos originários da floresta, dos povos quilombolas e ribeirinhos cobramos a urgência de um projeto de reforma agrária e de uma política agrícola que respeite as diversidades regionais e os biomas.


Manifestamos nossa solidariedade às famílias enlutadas e em comunhão com os grupos sociais atingidos queremos que;o direito brote como fonte e a justiça corra como um rio que não seca(Am 5,24).


Brasília DF, 17 de junho de 2011


Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida-SP
Presidente da CNBB


Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão-MA
Vice-Presidente da CNBB


Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Prelado de São Félix-MT
Secretário Geral da CNBB

sábado, 25 de junho de 2011

Vocação!!!





Vocação: 
Graça ou risco de ser chamado por Deus 
Lucas não apresenta o seguimento de Jesus Cristo como algo muito fácil de ser 
realizado, ao contrário, é algo muito exigente e requer uma adesão radical, acompanhada 
da necessidade de desprendimento dos bens materiais  (Lc 18, 29s) e da coragem de 
abraçar a proposta de Cristo sem vacilar ou querer  olhar para trás. Diz-se isto porque 
assim falou o Mestre: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz 
cada dia e siga-me”. (Lc 9,23). 
Muitas vezes consideramos a realidade vocacional como algo tranqüilo, mas nem 
sempre isso é verdadeiro. Há problemas e dificuldades a serem vencidas. 
Ser chamado por  Deus  pode-se tornar experiência culminante de uma vida, 
mas pode também vir a ser um peso que esmaga a pessoa. Dependendo da imagem 
que a pessoa tem de Deus, este se apresenta ou como sedutor, com todo o charme 
fascinante de um amante cheio de ternura, ou como peso e fardo exigente e talvez até 
dominador. Ë por causa dessas. diferenças nas imagens de Deus que vale a pena 
descobrir algumas características-base daquilo que é a vocação, assim como ela aparece 
na Bíblia.
"Antes mesmo de te modelar no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses 
do seio, eu te consagrei..." (Jr 1,5) 
E com essas palavras que começa uma das mais fascinantes histórias de vocação 
encontradas nos textos bíblicos. Uma história de amor, na qual Deus aparece com toda a 
ternura de verdadeiro amante. Uma história de paixão, em que o parceiro humano se 
deixa seduzir por essa ternura, se deixa iludir por esse Deus, que recorre a todos os truques 
de um sedutor experiente para conseguir aquilo que  quer. A partir dessa iniciativa divina, 
desenrola-se uma trama de amor entre Deus e seu parceiro humano. Uma história que 
apresenta todas as características de uma grande paixão. Decepção e êxtase, 
arrependimento e consentimento pleno, engajamento e momentos de desespero.  
“Tu me seduziste, meu Deus, e eu me deixei seduzir; tu te tornastes foste 
demais para mim, tu me dominaste” (Jr 20,7) 
Que descrição profunda e maravilhosa daquela experiência íntima, por meio da qual 
Deus estabelece contato com uma de suas criaturas humanas! Ele a conhece porque, 
afinal, foi quem a projetou. E exatamente porque a conhece, sabe da fragilidade desse ser, 
encravado entre o peso da natureza humana e os anseios de seu coração, que só se 
contenta com o infinito, mas sempre de novo se apega ao finito. Esse ser frágil, que, 
apesar de sua fragilidade, tem vontade própria e com ela pode rejeitar toda e qualquer 
proposta. Deus sabe disso. E, por causa desse seu saber, usa todos os mecanismos de 
sedução para convencer o ser humano. 
Um Deus terno, que decidiu recorrer às suas criaturas para, por meio delas, realizar 
os seus projetos, submetendo-se assim a todos os inconvenientes de um mendigo, que, 
em vez de mandar, só pode pedir. Deus só pode implorar para que a pessoa humana 
consinta em se deixar chamar, tornando-se disponível em suas mãos — ele, que se 
apresenta de maneira tão humilde e tão atraente. Com quantas hesitações, rejeições e reviravoltas de seu parceiro humano Deus tem 
de lidar. Ele chama as pessoas para lhe construírem catedrais; mas, em vez de responder a 
esse chamado, elas no máximo lhe constroem capelas, e às vezes nem isso. Como 
fermento transformador, imagina as suas criaturas; e sal sem gosto elas se tornam ou fermento estragado. "Eu te tomarei", diz Deus, "e farei de ti como um sinete" (Ag 2,23); mas o 
sinete estragou e os documentos marcados por ele não se tornaram legíveis. Apesar de 
tudo isso, porém, Deus não abdica de seu projeto; e a despeito de todas as sempre novas 
decepções, não desiste: "... eu te chamei pelo teu  nome, tu és meu" (Is 43,1), assim 
exclama, e na sua exclamação soa a  angústia e a preocupação de que esse seu 
instrumento mais uma vez se poderia fechar a ele, poderia preferir seguir os próprios 
caminhos e tomar as próprias decisões. 
Independentemente, porém, de todas as frustrações, Deus continua chamando. 
O motivo de seu chamar é o amor; e o caminho de seu agir são os caminhos 
tortuosos dos corações humanos. 
Situação trágica para Deus, que ainda recorre aos caminhos discretos e 
aparentemente pouco eficientes de um contato pessoal em nível de amor. Há pessoas 
que nem mais ouvem a voz dele, e tantas outras que  a ouvem, mas depois preferem 
seguir ofertas mais atraentes.
À medida que essa consciência de novo se espalhar entre aqueles que ainda 
acreditam no agir de Deus, talvez começarão de novo a ouvir e tentar descobrir a voz 
que os chama. Em algum lugar ela atua, e quanto mais as pessoas estão conscientes 
disso, tanto mais se tornarão capazes de ouvir, apesar do barulho da engrenagem 
socioeconômico-cultural que diz de tudo para que ninguém se lembre do lato de Deus 
talar a cada um de maneira bem pessoal. Muito menos ainda essa engrenagem favorece a 
interrogação sobre o que Deus quer, pois, uma vez que comece a perguntar, o ser 
humano corre o risco de descobrir que a voz que chama aponta caminhos não 
agradáveis ao sistema. 
Caminhos alternativos, nos quais se descobrem novas maneiras de viver, se 
inventam atitudes diferentes e se experimentam até  novos horizontes daquilo que se 
chama de religioso. Nisso, porém, o sistema não está interessado, porque tal iniciativa 
significa um risco para os seus mecanismos de lucro e poder. Mas é exatamente para 
assumir esse risco que Deus nos chama.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

ZENIT, O mundo visto de Roma
Agência de Notícias
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Brasil: a luta pelas terras amazônicas
 
Nova onda de violência assola a região Norte
 
 
Paul De Maeyer
 
 ROMA, quinta-feira, 16 de junho 2011 (ZENIT.org) - A luta pela terra na Amazônia continua fazendo vítimas. A nova onda de violência começou em 24 de maio, quando um casal de ativistas envolvidos há mais de 20 anos na defesa da floresta foi morto numa emboscada. José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher Maria do Espírito Santo da Silva foram mortos por dois pistoleiros em Nova Ipixuna, sudeste do Pará.
 
 Os pistoleiros, que esperavam na ponte de Nova Ipixuna, não deram chance aos ambientalistas, matando-os com vários disparos. Para a polícia do Pará, que de acordo com a imprensa local nunca quis dar proteção à família Silva, o crime foi obra de matadores profissionais. Uma orelha de José Cláudio chegou a ser cortada pelos criminosos como troféu.
 
 
No local da emboscada havia duas testemunhas. Uma delas, Erenilto Pereira dos Santos, 25, foi morto quatro dias depois do assassinato do casal.
 
 No dia anterior à morte de Erenilto, outro crime tomava o noticiário nacional. Em Vista Alegre do Abunã, Rondônia, o ativista rural Adelino Ramos, o Dinho, 57, foi executado a tiros em frente aos próprios familiares, enquanto vendia verduras no mercado.
 
 Dinho vinha recebendo ameaças de morte de madeireiros havia tempos. Sobrevivente do massacre de Corumbiara, em que morreram pelo menos 15 sem-terra em agosto de 1995, ele próprio previa sua morte para breve.
 
 
Já o assassinato de outro trabalhador rural, Marcos Gomes da Silva, 33, não teria ligação com conflitos agrários. Sua morte, em 1º de junho, em Eldorado de Carajás, Pará, teria sido um acerto de contas, conforme versão da polícia (Último Segundo, 3 de junho).
 
 
Diante do panorama, a CNBB exigiu das autoridades a investigação imediata dos crimes e a punição dos culpados, além de proteção para todos os agricultores ameaçados de morte, para que a justiça floresça no país.
 
 
A impunidade e a falta de segurança foram denunciadas ainda por José Batista, advogado da Pastoral da Terra do Pará. Vivemos uma insegurança absoluta, que já obrigou várias famílias a abandonar o assentamento, porque o clima de impunidade é total (El País, 12 de junho).
 
 
O conflito pela terra na Amazônia opõe tribos indígenas, pequenos agricultores e seringueiros às grandes serrarias e latifúndios, conforme o último relatório anual da Pastoral da Terra, organismo criado em 1975 pelos bispos brasileiros. O relatório foi publicado em abril com o nome Conflitos no Campo - Brasil 2010 [1].
 
 
Os dados mostram que em 2010 houve 125 pessoas ameaçadas de morte e 34 assassinadas, aumento significativo em comparação com 2009 (26 mortos), mas inferior a 2003 (73 mortes). O Pará é o estado mais perigoso: 18 pessoas foram mortas em 2010 por questões de terra, e 13 sofreram tentativa de assassinato.
 
 
De 2001 a 2010, a luta pela terra provocou 377 vítimas no Brasil, com pico no triênio 2002-2004 (respectivamente, 43, 73 e 39 mortos). 360 das vítimas perderam a vida em conflitos ligados à terra. O restante, em questões referentes à água ou em conflitos trabalhistas agrícolas.
 
Enquanto isso, no dia 24 de maio, a Câmara dos Deputados do Brasil aprovou por forte maioria (410 votos contra 63, e uma abstenção) a controversa proposta de lei apresentada pelo deputado Aldo Rebelo, membro do Partido Comunista do Brasil (PC do B), que visa afrouxar o Código Florestal. A razão apresentada pelo deputado é simples: a maioria dos fazendeiros (latifundiários) não cumpre a legislação vigente.
 
Embora a norma já tenha passado agora da Câmara ao Senado, a modificação do Código Florestal de 1965 não só atenua as disposições introduzidas para proteger a floresta amazônica e as margens dos rios, ampliando as áreas destinadas ao desmatamento, mas também oferece um anistia para os abusos cometidos até julho de 2008.
 
Em uma carta aberta ao Senado, vários ex-ministros do meio ambiente se manifestaram contra o novo Código Florestal. Se for aprovado ; destacam os signatários;o país agirá na contramão de nossa história e em detrimento do nosso capital natural; (Agência Brasil, 23 de maio).

quinta-feira, 16 de junho de 2011

ZENIT, O mundo visto de Roma Agência de Notícias

                
 


Fraternidade e Juventude em 2013
Tema da Campanha da Fraternidade da Igreja no Brasil
 
 
BRASÍLIA, quarta-feira, 15 de junho de 2011 (ZENIT.org) -
 
A Campanha da Fraternidade da Igreja no Brasil de 2013 terá como tema;Fraternidade e Juventude;. A escolha foi feita nesta quarta-feira pelo Conselho Episcopal Pastoral (Consep), que está reunido desde ontem na sede da CNBB.
 
 
O tema foi proposto pelo Setor Juventude da CNBB, que recolheu cerca de 300 mil assinaturas junto aos jovens do Brasil. O lema será escolhido na próxima reunião do Consep.Segundo informa a CNBB, esta será a segunda Campanha da Fraternidade sobre a Juventude.
 
 
A primeira foi realizada em 1992, com o lema;Juventude, caminho aberto;.A escolha dos temas da Campanha da Fraternidade é feita com antecedência de dois anos.SaúdeJá a Campanha da Fraternidade do ano que vem discutirá o tema ;
 
 
Fraternidade e a Saúde Pública;, com o lema;Que a saúde se difunda sobre a terra.O Consep aprovou hoje o texto-base dessa Campanha, que será lançado no dia 7 de julho, em São Paulo, com publicação pelas Edições CNBB.
 
 
Esta é a primeira reunião do novo Consep, eleito na última assembleia anual da CNBB, realizada no mês de maio.Além dos três membros da Presidência da CNBB, fazem parte do Consep os presidentes das 12 Comissões Episcopais Pastorais da CNBB.

ZENIT, O mundo visto de Roma Agência de Notícias

Catequese do Papa: a oração de Elias e o fogo de Deus
Intervenção na audiência geral de hoje
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 15 de junho de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos, a seguir, a catequese dirigida pelo Papa aos grupos de peregrinos do mundo inteiro, reunidos na Praça de São Pedro para a audiência geral.
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Queridos irmãos e irmãs:
 
Na história religiosa do antigo Israel, os profetas tiveram grande relevância, com seus ensinamentos e sua pregação. Entre eles, surge a figura de Elias, suscitado por Deus para levar o povo à conversão. Seu nome significa “o Senhor é meu Deus” e é de acordo com este nome que se desenvolve toda a sua vida, consagrada inteiramente a provocar no povo o reconhecimento do Senhor como único Deus. De Elias o Eclesiástico diz: &#8220.

O profeta Elias surgiu como o fogo, e sua palavra queimava como tocha” (Eclo 48,1). Com esta chama, Israel volta a encontrar seu caminho rumo a Deus. Em seu ministério, Elias reza: invoca o Senhor para que devolva a vida ao filho de uma viúva que o havia hospedado (cf. 1Re 17,17-24), grita a Deus seu cansaço e sua angústia, enquanto foge pelo deserto, jurado de morte pela rainha Jezabel (cf. 1Re 19,1-4), mas sobretudo no monte Carmelo, onde se mostra todo o seu poder de intercessor, quando, diante de todo Israel, reza ao Senhor para que se manifeste e converta o coração do povo. É o episódio narrado no capítulo 18 do Primeiro Livro dos Reis, no qual hoje nos deteremos.
 
Encontramo-nos no reino do Norte, no século IX antes de Cristo, em tempos do rei Ajab, em um momento em que Israel havia se criado uma situação de aberto sincretismo. Junto ao Senhor, o povo adorava Baal, o ídolo tranquilizador de quem se acreditava que vinha o dom da chuva e a quem, por isso, se atribuía o poder de dar fertilidade aos campos e vida aos homens e às bestas.
 
Ainda pretendendo seguir o Senhor, Deus invisível e misterioso, o povo buscava segurança também em um deus compreensível e previsível, de quem acreditava poder obter fecundidade e prosperidade em troca de sacrifícios. Israel estava cedendo à sedução da idolatria, a contínua tentação do crente, figurando-se poder “servir a dois senhores” (cf. Mt 6,24; Lc 16,13) e de facilitar os caminhos inescrutáveis da fé no Onipotente, colocando sua confiança também em um deus impotente feito por homens.

Precisamente para desmascarar a necedade enganosa dessa atitude, Elias reúne o povo de Israel no monte Carmelo e o coloca diante da necessidade de fazer uma escolha: “Se o Senhor é o verdadeiro Deus, segui-o; mas, se é Baal, segui a ele” (1Re 18, 21). E o profeta, portador do amor de Deus, não deixa sua gente sozinha diante desta escolha, mas o ajuda, indicando o sinal que revelará a verdade: tanto ele como os profetas de Baal prepararão um sacrifício e rezarão, e o verdadeiro Deus se manifestará respondendo com o fogo que consumirá a oferenda.
Começa assim a confrontação entre o profeta Elias e os seguidores de Baal, que na verdade é entre o Senhor de Israel, Deus de salvação e de vida, e o ídolo mudo e sem consistência, que não pode fazer nada, nem para bem nem para mal (cf. Jr 10,5). E começa também a confrontação entre duas formas completamente diferentes de dirigir-se a Deus e de rezar.
 
Os profetas de Baal, de fato, gritam, agitam-se, dançam, pulam, entram em um estado de exaltação, chegando a fazer-se incisões no corpo, “com espadas e lanças, até o sangue escorrer” (1Re 18,28). Usam a si mesmos como recurso para interpelar o seu deus, confiando em suas próprias capacidades de provocar sua resposta.
 
Revela-se assim a realidade enganosa do ídolo: este está pensado pelo homem como algo de que se pode dispor, que se pode gestionar com as próprias forças, a que se pode aceder a partir de si mesmos e da própria força vital. A adoração do ídolo, ao invés de abrir o coração humano à Alteridade, a uma relação libertadora que permita sair do espaço estreito do próprio egoísmo para aceder a dimensões de amor e de dom mútuo, fecha a pessoa no círculo exclusivo e desesperador da busca de si mesma.
 
E o engano é tal que, adorando o ídolo, o homem se vê obrigado a ações extremas, na tentativa ilusória de submetê-lo à sua própria vontade. Por isso, os profetas de Baal chegam até a causar-se dano, a retalhar-se, em um gesto dramaticamente irônico: para obter uma resposta, um sinal de vida do seu deus, eles se cobrem de sangue, recobrindo-se simbolicamente de morte.
 
Muito diferente é a atitude de oração de Elias. Ele pede ao povo que se aproxime, envolvendo-o assim em sua ação e em sua súplica. O objetivo do desafio dirigido por ele aos profetas de Baal era o de voltar a levar a Deus o povo que se havia extraviado seguindo os ídolos; por isso, quer que Israel se una a ele, convertendo-se em partícipe e protagonista da sua oração e do que está acontecendo. Depois, o profeta erige um altar, utilizando, como recita o texto, “doze pedras, segundo o número das doze tribos dos filhos de Jacó, a quem Deus tinha dito: 'Teu nome será Israel'” (v. 31).
 
Essas pedras representam todo Israel e são a memória tangível da história de eleição, de predileção e de salvação de que o povo foi objeto. O gesto litúrgico de Elias tem uma repercussão decisiva; o altar é o lugar sagrado que indica a presença do Senhor, mas essas pedras que o compõem representam o povo, que agora, por mediação do profeta, está colocado simbolicamente diante de Deus, co
nverte-se em “altar”, lugar de oferenda e de sacrifício.
 
Mas é necessário que o símbolo se converta em realidade, que Israel reconheça o verdadeiro Deus e volte a encontrar sua própria identidade de povo do Senhor. Por isso, Elias pede a Deus que se manifeste, e essas doze pedras, que deveriam recordar a Israel sua verdade, servem também para recordar ao Senhor sua fidelidade, à qual o profeta apela na oração.
As palavras da sua invocação são densas em significado e em fé: “Senhor, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel, mostra hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que é por ordem tua que fiz estas coisas.


Ouve-me, Senhor, ouve-me, para que este povo reconheça que tu, Senhor, és Deus, e que és tu que convertes o seu coração!” (v. 36-37; cf. Gn 32, 36-37). Elias se dirige ao Senhor chamando-o de Deus dos Pais, fazendo memória implícita, assim, das promessas divinas e da história de eleição e de aliança que uniu indissoluvelmente o Senhor e o seu povo.


O envolvimento de Deus na história dos homens é tal, que seu Nome já está inseparavelmente unido ao dos Patriarcas, e o profeta pronuncia esse Nome santo para que Deus recorde e se mostre fiel, mas também para que Israel se sinta chamado pelo seu nome e volte a encontrar sua fidelidade.


O título divino pronunciado por Elias parece, de fato, um pouco surpreendente. Ao invés de usar a fórmula habitual, “Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó”, ele utiliza um apelativo menos comum: “Deus de Abraão, de Isaac e de Israel”. A substituição do nome “Jacó” pelo de “Israel” evoca a luta de Jacó no vau de Jaboc, com a mudança de nome a que o narrador faz referência explícita (cf. Gn 32,31) e de que falei em uma das catequeses passadas. Esta substituição adquire um significado a mais dentro da invocação de Elias.


O profeta está rezando pelo povo do reino do Norte, que se chamava precisamente Israel, diferente de Judá, que indicava o reino do Sul. E agora, este povo, que parece ter esquecido sua própria origem e sua própria relação privilegiada com o Senhor, sente que o chamam pelo seu nome, enquanto se pronuncia o Nome de Deus, Deus do Patriarca e Deus do Povo: “Senhor, Deus (…) de Israel, mostra hoje que tu és Deus em Israel”.
 
O povo por quem Elias reza é colocado diante da sua própria verdade e o profeta pede que também a verdade do Senhor se manifeste e que Ele intervenha para converter Israel, afastando-o do engano da idolatria e levando-o, assim, à salvação. Sua petição é que o povo finalmente saiba, conheça em plenitude quem é verdadeiramente seu Deus, e faça a escolha decisiva de seguir somente Ele, o verdadeiro Deus.
 
Porque somente assim Deus é reconhecido pelo que é, Absoluto e Transcendente, sem a possibilidade de colocá-lo junto a outros deuses, que O negariam como absoluto, relativizando-o. Esta é a fé que faz de Israel o povo de Deus; é a fé proclamada no bem conhecido texto do Shema‘ Israel: “Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças” (Dt 6,4-5).
 
Ao absoluto de Deus, o crente deve responder com um amor absoluto, total, que comprometa toda a sua vida, suas forças, seu coração. E é precisamente para o coração do seu povo que o profeta, com sua oração, está implorando conversão: “Que este povo reconheça que tu, Senhor, és Deus, e que és tu que convertes o seu coração” (1Re 18,37). Elias, com sua intercessão, pede a Deus o que o próprio Deus deseja fazer, manifestar-se em toda a sua misericórdia, fiel à sua própria realidade de Senhor da vida que perdoa, converte, transforma.
 
E isso é o que acontece: “Caiu o fogo do Senhor, que devorou o holocausto, a lenha, as pedras e a poeira, e secou a água que estava no rego. Vendo isto, o povo todo prostrou-se com o rosto em terra, exclamando: “É o Senhor que é Deus, é o Senhor que é Deus!'” (v. 38-39).
 
O fogo, este elemento ao mesmo tempo necessário e terrível, ligado às manifestações divinas da sarça ardente e do Sinai, agora serve para mostrar o amor de Deus que responde à oração e se revela ao seu povo.
 
Baal, o deus mudo e impotente, não havia respondido às invocações dos seus profetas; o Senhor, no entanto, responde, de forma irrevocável, não só queimando o holocausto, mas inclusive secando toda a água que havia sido derramada ao redor do altar. Israel já não pode duvidar; a misericórdia divina saiu ao encontro da sua fraqueza, das suas dúvidas, da sua falta de fé. Agora, Baal, o ídolo vão, está vencido, e o povo, que parecia perdido, encontrou o caminho da verdade e se reencontrou.
 
Queridos irmãos e irmãs, o que esta história do passado nos diz? Qual é o presente desta história? Antes de tudo, está em questão a prioridade do primeiro mandamento: adorar somente a Deus. Onde Deus desaparece, o homem cai na escravidão de idolatrias, como mostraram, em nossa época, os regimes totalitários, e como mostram também diversas formas de niilismo, que tornam o homem dependente de ídolos, de idolatrias, o escravizam.
 
Segundo, o objetivo primário da oração é a conversão: o fogo de Deus que transforma nosso coração e nos torna capazes de vê-Lo e, assim, de viver segundo Deus e de viver para o outro. E o terceiro ponto. Os Padres nos dizem que também esta história de um profeta será profética se – afirmam – for sombra do futuro, do futuro Cristo; é um passo no caminho rumo a Cristo. E nos dizem que aqui vemos o verdadeiro fogo de Deus: o amor que guia o Senhor até a cruz, até o dom total de si. A verdadeira adoração de Deus, então, é doar-se a Deus e aos homens, a verdadeira adoração é o amor.
 
E a verdadeira adoração de Deus não destrói, mas renova, transforma. Certamente, o fogo de Deus, o fogo do amor queima, transforma, purifica, mas precisamente assim não destrói, e sim cria a verdade do nosso ser, recria nosso coração. E assim, realmente vivos pela graça do fogo do Espírito Santo, do amor de Deus, somos adoradores em espírito e verdade.
 
Obrigado!
 
[No final da audiência, o Papa cumprimentou os peregrinos em vários idiomas. Em português, disse:]
 
Queridos irmãos e irmãs:
 
Na história religiosa de Israel, sobressai a figura de Elias, cujo nome significa: “O meu Deus é o Senhor”. E, com o nome concorda a sua vida, toda ela votada a provocar no povo de Israel - que se extraviara atrás dos ídolos – o regresso ao Senhor seu Deus.
 
Um dia reuniu o povo no Monte Carmelo, desafiando-o a escolher entre o Deus verdadeiro e os ídolos. Tanto ele, o profeta do Senhor, como os profetas de Baal vão preparar um sacrifício sem atear o fogo; depois cada um invoca o seu Deus. Aquele dos dois que responder, enviando o fogo para queimar o sacrifício, será o verdadeiro Deus. Elias rezou assim: “
 
Respondei-me, Senhor, para que este povo reconheça que sois o verdadeiro Deus e converteis os seus corações”. Com a sua súplica, pede a Deus aquilo que o próprio Deus deseja fazer: manifestar-Se em toda a sua misericórdia, fiel à própria realidade de Senhor da vida que perdoa e converte. E o Senhor responde, enviando o fogo que consome a vítima do sacrifício. E o povo reencontrou a estrada da verdade, reencontrou-se a si mesmo: “O Senhor é o nosso Deus”.
 
Amados peregrinos de língua portuguesa, uma saudação amiga de boas-vindas para todos, com menção especial para os fiéis das paróquias de Nossa Senhora da Conceição, em Angola, São Sebastião de Campo Grande, no Brasil, e São Julião da Barra, em Portugal. Possa esta peregrinação ao túmulo dos Apóstolos ajudar-vos na vida a cooperar plenamente com os desígnios de salvação que Deus tem sobre a humanidade. Como estímulo e penhor de graças, dou-vos a minha Bênção.
 
[Tradução: Aline Banchieri.
 
© Libreria Editrice Vaticana]

ZENIT, O mundo visto de Roma Agência de Notícias


               

         
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                                     Homenagem nos 60 anos de sacerdócio de Bento XVI

    
                            Exposição no Vaticano: “O esplendor da verdade, a beleza da caridade”

  
 
CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 14 de junho de 2011 (ZENIT.org) -
 
Por ocasião do 60º aniversário de sua ordenação sacerdotal, os artistas prestarão uma homenagem ao Papa Bento XVI, com uma exposição intitulada ;O esplendor da verdade, a beleza da caridade;.
 
O presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, cardealGianfranco Ravasi, e o responsável pelo departamento ;Arte e Fé&; do mesmo dicastério, Dom Pasquale Iacobone, apresentarão a exposição no próximo dia 17 de junho, no Vaticano.
 
O Papa inaugurará a exposição em 4 de julho, no átrio da Sala Paulo VI.
 
Bento XVI foi ordenado sacerdote na catedral de Frisinga, pelo cardeal Michael von Faulhaber, no mesmo dia do seu irmão mais velho, Georg, 29 de junho de 1951, festa dos santos Pedro e Paulo.
 
Por ocasião deste aniversário, a Congregação para o Clero convidou os católicos do mundo inteiro a realizar 60 horas de adoração eucarística pelas intenções do Papa, pela Igreja e pelo mundo, pelos sacerdotes, pelo clero e pelas vocações sacerdotais, de 29 de junho a 1º de julho de 2011 (cf. ZENIT, 2 de junho de 2011).

ZENIT, O mundo visto de Roma Agência de Notícias



 

  
A Esperança não se alimenta de mentiras
Por Augusto Pessina*
MILÃO, terça-feira, 14 de junho de 2011 (ZENIT.org) -
 
Enquanto se espera que o Tribunal Europeu de Justiça se pronuncie sobre o problema das patentes de linhas celulares produzidas com embriões humanos e na Alemanha, depois da morte de uma criança tratada com células estaminais se fecha um centro, na França o Senado restabeleceu a proibição do uso de embriões humanos com fins de pesquisa. Imediatamente se levantaram protestos que tacham a decisão de obscurantista e contrária à liberdade de pesquisa.
 
Ainda não isenta de incongruências e contradições, na situação atual da pesquisa biológica – na qual parece reger apenas o princípio de que é lícito fazer tudo o que for tecnicamente possível -, a lei francesa representa, do seu jeito, uma opção valente e se dirige à proteção da dignidade da pessoa humana. Certo, trata-se de uma “proibição com derrogatórias”: desde o primeiro lançamento da lei bioética francesa, em 2004, até hoje, a
 
Agência de Biomedicina autorizou pesquisas com embriões humanos em 58 projetos, de 64 (90,6%), demonstrando que os organismos delegados para a concessão de derrogatórias são os que têm a última palavra. Mas as normas incidem nos costumes e têm sempre um valor educativo e, portanto, é mais aceitável, com certeza, uma lei proibitiva com derrogatórias que uma normativa como a britânica, que liberaliza, com algum limite, as pesquisas em embriões humanos.
 
Na biomedicina das células estaminais, são muitas as más informações e as mentiras, tanto sobre as consequências biológicas reais como sobre as aplicações clínicas. Esta situação contribui para alimentar essa mentalidade acrítica que demoniza como anticientífico e contrário ao progresso qualquer tentativa de regulamentação. E “estaminal” se converteu em uma espécie de palavra mágica que produz um valor agregado (progressista) a tudo: desde os cosméticos até as propostas terapêuticas mais absurdas.
 
Ao navegar na internet com palavras como “terapias celulares”, encontramos centenas de sites, a maior parte deles com promessas irreais, quando não com claras enganações. Contudo, estes sites até exibem nomes pomposos de instituições científicas com equipe médica capaz de atender qualquer patologia (também com a utilização de células embrionárias humanas).
 
Por trás dessas instituições se ocultam muitas vezes interesses econômicos, frequentemente com tons filosóficos, pseudorreligiosos, mágicos. No melhor dos casos, trata-se de terapias ainda não aprovadas; em outros casos, inúteis e inclusive com efeitos negativos para a saúde. O Committee for Advanced Therapies, dentro da European Medicines Agency, interveio recentemente em Lancet, denunciando o turismo médico dirigido a clínicas que propõem terapias ineficazes, às vezes perigosas e sempre, em qualquer caso, muito custosas.
 
Por limitado que seja, o fenômeno também está presente na Europa, contribuindo para criar um ambiente de descrédito igualmente ao redor de pesquisas clínicas conformes a normas éticas corretas. Há pouco, na Alemanha, as terapias com células estaminais foram colocadas sob acusação pelo caso do centro X-Cell de Düsseldorf, ambicionada meta do turismo médico devido à reputação de que goza o país também no campo científico e médico e que, no entanto, trabalhava sem ter produzido jamais documentação.
 
Para que que não se incrementem semelhantes fenômenos, é preciso ter controles e verificações, mas também uma informação correta e honesta. Acontece, de fato, que até as entidades públicas de pesquisa são seduzidas por enfatizar supostas descobertas para justificar e obter financiamento. Por outro lado, os meios de comunicação brincam frequentemente com o sensacionalismo, sem ocupar-se de verificar a bondade e o valor de notícias que as agências de imprensa lançam acriticamente.
 
Ocorre muitas vezes que a ênfase de certas informações biomédicas é recebida de forma errônea, gerando, em pacientes e familiares, esperanças infundadas e sucessivas desilusões amargas. Todos, especialmente os pacientes, têm o direito de ser informados sobre os progressos no campo médico, mas também o de não ser enganados. De fato, não é com mentiras que se alimenta a esperança dos doentes.
 
*Augusto Pessina é doutor em microbiologia pela Universidade de Milão e diretor do Cell Laboratory Culture nessa universidade. Foi responsável científico de vários projetos de pesquisa com células-tronco, especialmente no tratamento do câncer e em terapia regenerativa.
 
Este artigo foi publicado hoje no L'Osservatore Romano.

NOS DIAS 25 A 26 DE JUNHO ACONTECERÁ O 20º VINDE A MIM NA CIDADE DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO,UM ENCONTRO QUE REÚNE PESSOAS DE TODO O ESTADO,E MADRE REJANE ESTARÁ INCENDIANDO ESSE ENCONTRO AO LADO DE OUTROS PREGADORES!!!PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!!


                                            ARQUIDIOCESE DE SÃO LUIS DO MARANHÃO
     PROGRAMAÇÃO 20º VINDE A MIM

TEMA: “Por causa da Tua Palavra, lançaremos as redes” Lc 5,5
LEMA: “‘Não chores! ’” Lc 7, 13.
 PREGADORES: Carlos César (PI) e Ir. Rejane Santos (MG)
Condução do encontro: Ir. Rejane.
SÁBADO – DIA 25/ 06/ 2011        
MANHÃ
07h30
 TERÇO
08h00
LOUVOR DE ABERTURA
08h30
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO
09h30
1ª PREGAÇÃO – Tema: O Senhor ama o seu povo. (Salmo 149,4).
Pregador: Ir. Rejane.
10h30
AVISOS/ INTERVALO
11h00
2ª PREGAÇÃO: Tema: “Vinde a mim”.
 (Mateus 11,28-30)
Pregador: Cesar.
12h10
AVISOS
12h20
ALMOÇO
TARDE
14h00
LOUVOR E ANIMAÇÃO
14h30
ORAÇÃO: FRANCISCO CAMELO
15h00
3ª PREGAÇÃO: Tema: “Só em Jesus teremos repouso”. (Salmo 61).
Pregador: Márcio Dias.
16h00
AVISOS/INTERVALO
17h00
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA



                                                          DOMINGO – DIA 26/ 06/ 2011   

TEMA: “Por causa da Tua Palavra, lançaremos as redes” Lc 5,5
LEMA: “‘Não chores!’” Lc 7, 13.
 PREGADORES: Carlos César (PI) e Ir. Rejane Santos (MG)
       
MANHÃ
07h30
TERÇO E LOUVOR
08h30
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO
09h30
4ª PREGAÇÃO: Tema: “Não dorme aquele que te guarda”.
(Salmo 120)
Pregador: Cesar.
10h30
AVISOS/INTERVALO
11h00
5ª PREGAÇÃO: Tema: “Não chores”. (Lema)
Pregador: João Luiz.
12h10
ALMOÇO
TARDE
14h00
LOUVOR E ANIMAÇÃO
14h30
6ª PREGAÇÃO: Tema: “Por causa da tua palavra, lançaremos as redes”. (Tema Lucas 5,5)
Pregador: Cesar.
15h30
EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO: Tema: “Espírito Santo, o nosso eterno consolador”. (Momento de batismo)
Condução: Ir. Rejane. / Oração: pregadores se revezarão em oração.
16h30
AVISOS/ INTERVALO
17h00
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA