quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O Espírito Santo nos ressuscita integralmente




O Senhor quer restaurar a Sua Igreja. Restaurar é fazer voltar ao original. É devolver à forma primitiva aquilo que infelizmente foi estragado. Como fazem restauradores com obras de arte.

Aí está o lindo! É o Seu povo que o Senhor está querendo restaurar. Quando dizemos: “O Senhor quer restaurar a Igreja”, não pensamos em restaurar a hierarquia da Igreja, mas o povo que somos nós.

Infelizmente muita gente na Igreja não tem mais esperança, muita gente dentro da Igreja, muita gente ativa está decepcionada: trabalhou, deu o melhor de si, mas por mil motivos nada deu certo... e nessa hora a decepção caiu sobre ele...E agora está de braços caídos: “Nossos ossos estão secos, nossa esperança está morta; estamos perdidos ” (Ezequiel 37, 11).

É uma verdadeira ressurreição! Eu sou resultado disso. Caí numa grande prostração por causa do ressentimento. Foi aí que o Senhor veio e me deu a grande graça: o batismo no Espírito Santo. O Senhor me ressuscitou física, psicológica e espiritualmente. Ele ressuscitou meu espírito, minha vocação, minha missão e meu sacerdócio.

“Renova as Tuas maravilhas no nosso tempo, como num novo Pentecostes. Concede à Tua Igreja que, unida num só espírito e perseverante em oração com Maria, a Mãe de Jesus, e seguindo a condução de Pedro, possa apressar o reino do nosso Divino Salvador, reino de verdade e de justiça, reino de amor e de paz. Amém” (Invocação do Espírito Santo pelo Papa João XXIII ).

Vem, Espírito Santo, e com o Teu poder renova a face da terra.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

A onipotência de Deus Pai e criador se expressa no amor e na misericórdia, assinala Bento XVI


VATICANO, 30 Jan. 13 / 11:23 am (ACI/EWTN Noticias).- Em sua habitual audiência geral das quartas-feiras, o Santo Padre refletiu neste 30 de janeiro sobre a oração do Credo, no marco da Ano da Fé enfatizando a primeira definição de Deus que o Credo apresenta: ser Pai e Criador. O Papa remarcou também que a onipotência de Deus não se revela anulando nosso sofrimento, mas respeitando a liberdade humana e acompanhado o homem com amor de Pai.

Segundo a nota divulgada pela Rádio Vaticano, o Papa afirmou  que “nem sempre é fácil falar hoje de paternidade” sobretudo no mundo ocidental onde as famílias desagregadas, os compromissos de trabalho sempre mais exigentes, as preocupações e frequentemente a dificuldade de enquadrar as contas familiares, a invasão dos meios de comunicação de massa são alguns dos fatores que podem impedir uma relação serena e construtiva entre pais e filhos.

Bento XVI assinalou que pode ser problemático imaginar Deus como um pai não tendo modelos adequados de paternidade. “Para quem teve a experiência de um pai demasiado autoritário e inflexível, ou indiferente e pouco afetuoso, ou até mesmo ausente, não é fácil pensar com serenidade a Deus como Pai e abandonar-se a Ele confiança”.


“Mas a revelação bíblica nos ajuda a superar essas dificuldades falando-nos de um Deus que nos mostra o que significa verdadeiramente ser "pai", e é sobretudo o Evangelho, que nos revela este rosto de Deus como um Pai que ama até o ponto da entrega de seu próprio Filho para a salvação humanidade. A referência à figura do pai, portanto, nos ajuda a compreender algo do amor de Deus, que continua infinitamente maior, mais fiel, mais total do que o de qualquer homem”.



“Mas poderíamos nos perguntar: como é possível pensar num Deus onipotente olhando para a Cruz de Cristo?”, questiona o Papa.



Bento XVI ressaltou que muitas vezes nós gostaríamos de uma onipotência divina segundo os nossos esquemas mentais e nossos desejos: “um Deus “onipotente” que resolva os problemas, que nos evite qualquer dificuldade, que mude o andamento dos fatos e anule a dor”.



“Mas a fé no Deus Todo-Poderoso nos leva por caminhos muito diferentes: aprender a conhecer que o pensamento de Deus é diferente do nosso, que os caminhos de Deus são diferentes dos nossos, e até mesmo a sua onipotência é diferente: não é expressa como uma força automática ou arbitrária, mas é marcada por uma liberdade amorosa e paterna. Na realidade, Deus, criando criaturas livres, dando-lhes liberdade, deu-lhes parte de seu poder, deixando-nos o poder de nossa liberdade. Então, Ele ama e respeita a livre resposta de amor ao seu apelo”. 



“Como Pai, Deus quer que nos tornemos seus filhos e viver como tal em seu Filho, na comunhão, na intimidade plena com Ele. Sua onipotência não é expressa em violência, não é expressa na destruição de todo o poder de encontro como queremos, mas se expressa no amor, misericórdia, perdão, aceitando a nossa liberdade e incansável chamada à conversão do coração, em uma atitude aparentemente fraca - Deus parece fraco, se pensarmos em Jesus que ora, e que se deixa matar. Aparentemente fraco, feito de mansidão, paciência e amor, Ele mostra que este é o caminho certo para ser poderoso! Este é o poder de Deus! E este poder vai triunfar!”, enfatizou o Papa.



“Então, quando dizemos "Creio em Deus Pai Todo-Poderoso", expressamos nossa fé no poder de Deus que em seu Filho morto e ressuscitado derrota o ódio, o pecado, o mal e nos dá a vida eterna, aquela dos filhos que querem estar para sempre na "Casa do Pai". Dizer "Eu creio em Deus Pai Todo-Poderoso", em seu poder, em seu modo de ser Pai, é sempre um ato de fé, conversão, transformação de nossos pensamentos, todo o nosso amor, o nosso modo de vida”.



“Queridos irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor que sustente a nossa fé, para ajudar-nos a encontrar a verdadeira fé e nos dê a força de anunciar Cristo crucificado e ressuscitado Cristo e dar testemunho do amor de Deus e do próximo. E queira Deus que possamos receber o dom da nossa filiação, a viver plenamente a realidade do Credo, no amor confiante do Pai e na sua onipotência misericordiosa, que é a verdadeira onipotência que salva”, concluiu o Pontífice.



No final da catequese, Bento XVI saudou os peregrinos de língua portuguesa presentes na praça de São Pedro: “Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! Saúdo de modo particular os brasileiros vindos do Rio de Janeiro e de Brasília. Fortalecidos com a certeza de que sois filhos de Deus, anunciai Cristo crucificado e ressuscitado a todas as pessoas com quem tenhais contato, dando testemunho d’Ele através do amor a Deus e ao próximo. E desça a minha bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades. 


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

SEXO NO NAMORO


NAMORO / REPORTAGENS


                “O sexo no namoro é uma mentira, porque ele divide o corpo e a alma”

A mídia secular tem batido forte na Igreja Católica como se a questão da castidade fosse algo ultrapassado, da “Idade Média”, porque não corresponde aos moldes da sociedade moderna. No entanto, a questão do sexo antes do casamento não deve ser olhada apenas como uma questão de pecado, mas sob a ótica do valor da pessoa, da sua dignidade como ser humano.

A pessoa sempre se pergunta: ‘Será que ele(a) me ama ou está usando o meu corpo?’”, afirma padre Paulo Ricardo em entrevista ao “Destrave” sobre este tema, que, quase sempre, é tratado com superficialidade e descrença, até mesmo por pessoas que se dizem cristãs.

Destrave: padre Paulo, o sexo no namoro é apenas questão de “pecado”? O que a Igreja diz sobre este assunto?

Padre Paulo: este é um conceito que as pessoas precisam aprender a reelaborar: “O que é pecado?” As pessoas pensam que pecado é uma coisa boa, gostosa, legal, mas que Deus a proibiu porque Ele é “chato”. Com se Ele fosse um “estraga-prazeres” que acordou mal-humorado e disse: “Quer saber? Vou proibir um bando de coisas para aquele povo lá na terra!”. Não é nada disso! As pessoas precisam entender que a coisa é pecado porque ela nos destrói. O veneno é mortal porque ele é mortífero. O sexo fora do matrimônio faz mal não porque a Igreja proíbe. Não vai acontecer, mas vamos supor que a Igreja dissesse: “Gente, tá liberado. Todo o mundo agora fazendo sexo!”. Ainda assim estaria fazendo mal porque Deus fez o sexo para quando há compromisso.

As pessoas precisam aprender que o sexo diz para a outro: “Eu me entrego inteiro a você de corpo e alma”. Se o sexo diz isso, que sentido tem eu ter uma relação sexual com a pessoa e depois me levantar e ir para minha casa? Há então aí uma divisão de corpo e alma, e, quando há divisão de corpo e alma nós damos o nome a isso de morte.

Nós temos visto que o sexo no namoro em vez de solidificar a relação, ele a abala, porque fica sempre aquela pergunta: “Será que a pessoa me ama ou está usando o meu corpo?” E aqui é importante os jovens saberem que estas verdades, sobre as quais a Igreja prega, eles não precisam encontrá-las no Catecismo da Igreja Católica ou na Bíblia (elas estão escritas lá também), mas a verdade que a Igreja prega pode ser enxergada em seu interior.

Se você fizer um pacto de sinceridade com você mesmo, vai perceber que, depois que os hormônios e a excitação abaixam, fica sempre o vazio.

Destrave: nós vemos as pessoas dizendo que “se há amor é o que importa”. O que há de verdadeiro ou falso nessa afirmação?

Padre Paulo: pense que o amor é uma aliança, um juramento “estilo militar”, uma aliança de sangue por meio da qual sou capaz de dizer à outra pessoa: “Eu derramo o meu sangue por você, mas não traio esta aliança!”. E foi isso que Deus fez conosco. Na cruz Jesus fez conosco uma aliança de sangue, foi fiel até o fim. Quando falamos de amor conjugal estamos falando de uma aliança que tem o nome de “matrimônio”. Daí, sim, o sexo ganha um sentido completo de doação e entrega de corpo e alma, porque a pessoa está ligada à outra por meio de um sacramento. Fora disso estamos falando de puro prazer, egoísmo, e não pode haver amor nisso. Pelo contrário, o sexo fora desta aliança de amor, que se chama “matrimônio”, está dividindo a personalidade da pessoa, é é claro que isso não faz bem a ninguém.

Na França, um milhão protestam contra casamento homossexual


Ana Paula Menezes
Correspondente na França
O secretário de Estado da Santa Sé, Cardeal Tarcísio Bertone, declarou nesta terça-feira, 15, a uma TV italiana que ficou feliz pela manifestação realizada no domingo, 13, na França. Ele disse que esse gesto representa o apoio e a força da família, com pai, mãe e filhos.

Nossos correspondentes na França acompanharam essa marcha, que reuniu quase um milhão de pessoas de várias religiões, em protesto a um projeto de lei do governo que prevê o casamento entre pessoas do mesmo sexo.



Vindos de toda a França, de universos tão distintos, católicos, muçulmanos, conservadores laicos, pessoas de direita, de esquerda, e até mesmo, homossexuais contrários à proposta. Todos unidos por um único objetivo: protestar contra o projeto de lei que visa a aprovação do casamento homossexual e a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo. 

Paris, capital francesa, conhecida como "cidade da luz", se transformou, no domingo, 13, na cidade da família. 



Cerca de um milhão de pessoas foram às ruas para participar de uma manifestação nacional, não-confessional, intitulada "La Manif Pour Tous" que tem por objetivo pedir um referendo ao governo contra o projeto de lei "casamento para todos". 



Com suas bandeiras, cartazes, camisetas e muita alegria. Pouco a pouco, os manifestantes foram ganhando as ruas da capital francesa. 


"Eu penso que esse projeto de lei vai pôr a perder nossos valores e por isso nós queremos, a todo preço, como família manifestar nosso desacordo", afirmou um dos participantes do protesto. 


A manifestação tem por objetivo defender o casamento civil entre homem e mulher, e garante a filiação pai, mãe, filhos. Bem como, pedir a retirada do projeto de lei. 


Em nome da família, e em direito da defesa da criança, eles foram às ruas para mostrar ao governo o descontentamento da população. 


De acordo com o porta-voz da Conferência dos Bispos da França, padre Bernard Podvin, é preciso estar atento ao que as pessoas querem expressar com essa manifestação: 



"O que vemos nesta tarde é a expressão de uma sociedade frustrada. É preciso ouvi-la. Ouvi-la em profundidade, pois essas pessoas que aqui estão representam uma grande diversidade. Vindos de muitos lugares, estão presentes sobretudo para dizer o que esperam, para mostrar o descontentamento, caso o modelo de base da sociedade seja mudado, sem ser verdadeiramente discutido. É isso que as pessoas querem dizer, por isso vieram às ruas, tão numerosos, sobretudo os jovens. Os jovens são muito numerosos. É preciso estar atento à este fato. Eu penso que esse é um ponto essencial que precisa provocar uma reflexão".  


O evento aconteceu de maneira pacífica e alegre, jamais visto. Um momento histórico para a França, um verdadeiro testemunho de unidade e paz. Um grito que esperamos que seja ouvido. 


O Papa: Desejo de conhecer Deus está em todos, inclusive nos ateus



 Vaticano, 16 Jan. 13 / 02:13 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua habitual catequese das quartas-feiras, o Papa Bento XVI assinalou que o desejo de realmente conhecer Deus está em todos os homens, inclusive naqueles que se dizem ateus. 

Diante dos milhares de fiéis presentes na Sala Pablo VI no Vaticano e em sua catequese dedicada à Revelação do Senhor, o Santo Padre assinalou que "o desejo de conhecer Deus realmente, isso é, de ver a face de Deus é inerente a todos os homens, também nos ateus. E nós temos talvez inconscientemente este desejo de ver simplesmente quem é Ele, o que é, quem é para nós. Mas este desejo se realiza seguindo Cristo".

Bento XVI ressaltou que " O importante é que sigamos Cristo não somente no momento no qual temos necessidade e quando encontramos um espaço nas nossas ocupações cotidianas, mas com a nossa vida enquanto tal. Toda a nossa existência deve ser orientada ao encontro com Jesus Cristo, ao amor por Ele; e, nisso, um lugar central deve ter o amor pelo próximo".

"Aquele amor que, à luz do Crucifixo, nos faz reconhecer a face de Jesus no pobre, no fraco, naquele que sofre. Isso é possível somente se a verdadeira face de Jesus tornou-se familiar para nós na escuta da sua Palavra, no falar interiormente, no entrar nesta Palavra de forma que realmente O encontremos, e naturalmente no Mistério da Eucaristia".

O Papa ressaltou que "no Evangelho de São Lucas, é significativa a parte dos dois discípulos de Emaús, que reconhecem Jesus ao partir o pão, mas preparados pelo caminho com Ele, preparados pelo convite que fizeram a Ele de permanecer com eles, preparados pelo diálogo que fez arder os seus corações; assim, ao fim, veem Jesus".

Bento XVI se referiu também à Revelação de Deus no Antigo Testamento aonde o Senhor, "depois da criação, apesar do pecado original, apesar da arrogância do homem de querer colocar-se no lugar do seu criador, oferece novamente a possibilidade da sua amizade, sobretudo através da aliança com Abraão e o caminho de um pequeno povo, aquele de Israel, que Ele escolhe não com critérios de poder terreno, mas simplesmente por amor".

"É uma escolha que permanece um mistério e revela o estilo de Deus que chama alguns não para excluir outros, mas para que faça uma ponte que conduza a Ele: eleição é sempre eleição para o outro. Na história do povo de Israel podemos refazer os passos de um longo caminho no qual Deus se faz conhecer, se revela, entra na história com palavras e com ações".

“Em Jesus de Nazaré, Deus visita realmente o seu povo, visita a humanidade de um modo que vai além de todas as expectativas: manda o seu Filho Unigênito; faz-se homem o próprio Deus. Jesus não nos diz qualquer coisa sobre Deus, não fala simplesmente do Pai, mas é a revelação de Deus, porque é Deus, e nos revela assim a face de Deus", destacou também o Pontífice.

"Deus está certamente acima de todas as coisas, mas se dirige a nós, escuta-nos, vê-nos, fala, estabelece aliança, é capaz de amar. A história da salvação é a história de Deus com a humanidade, é a história deste relacionamento de Deus que se revela progressivamente ao homem, que faz conhecer a si próprio, a sua face".

O Santo Padre afirmou que "o esplendor da face divina é a fonte de vida, é isso que permite ver a realidade; a luz da sua face é o guia da vida. No Antigo Testamento tem uma figura à qual está conectado de uma forma muito especial o tema da "face de Deus"; trata-se de Moisés, aquele que Deus escolhe para libertar o povo da escravidão do Egito, doa-lhe a Lei da aliança e o conduz à Terra prometida".

Depois de descrever que entre Moisés e Deus, o Papa assinalou que por um lado existe “o diálogo face a face como entre amigos”, mas do outro “a impossibilidade, nesta vida, de ver a face de Deus, que permanece escondida; a visão é limitada. Os Padres dizem que estas palavras, “tu me verás por detrás”, querem dizer: tu podes somente seguir Cristo e seguindo vês por trás o mistério de Deus; Deus pode ser seguido vendo as suas costas".

"Algo de completamente novo acontece, porém, com a Encarnação. A busca da face de Deus recebe uma mudança incrível, porque agora esta face pode ser vista: é aquela de Jesus, do Filho de Deus que se faz homem. Nele encontra cumprimento o caminho da revelação de Deus iniciado com o chamado a Abraão, Ele é a plenitude desta revelação porque é o Filho de Deus, é ao mesmo tempo “mediador e plenitude de toda a Revelação”".

O Papa sublinhou deste modo que "Nele o conteúdo da Revelação e o Revelador coincidem. Jesus nos mostra a face de Deus e nos faz conhecer o nome de Deus”.

“Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, não é simplesmente um dos mediadores entre Deus e o homem, mas é “o mediador” da nova e eterna aliança (cfr Eb 8,6; 9,15; 12,24); “um só, de fato, é Deus – diz Paulo – e um só o mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus” (1 Tm 2,5; cfr Gal 3,19-20). Nele nós vemos e encontramos o Pai; Nele podemos invocar Deus com o nome de “Abbá Pai”; nele nos é doada a salvação.

“Também para nós a Eucaristia é a grande escola na qual aprendemos a ver a face de Deus, entramos em relacionamento íntimo com Ele; e aprendemos, ao mesmo tempo a dirigir o olhar para o momento final da história, quando Ele irá nos satisfazer com a luz da sua face. Sobre a terra nós caminhamos para esta plenitude, na expectativa alegre que se realiza realmente no Reino de Deus”.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Vocação

“A vocação é uma dádiva de Deus que nos torna livres para uma vida santa e feliz na presença de Deus”.

A vocação é renunciar tudo aquilo que aparentemente te dá prazer, aquilo que aparenta te fazer feliz, é renunciar coisas que às vezes parecem preencher nossas vidas quando na verdade causa um vazio enorme no nosso coração... é renunciar aquilo que para nós é essencial,é desfazer-se da sua própria vontade,é conseguir enxergar que o que nos dá grande prazer é o Amor que nos é dado do céu,é conseguir sentir o amor que vem do Deus que nos ama incondicionalmente.

Vocação é morrer para si e viver para Deus, é fazer a diferença em um mundo desacreditado, é tornar-se luz para aqueles que vivem nas trevas.
Vocação é um ato de amor , de doação e de serviço... A verdadeira vocação enfrenta a tudo e não dá ouvidos as vozes que tentam impedir a voz do Amado que nos chama suavemente pelo nome e diz:”Vem e segue-me”.

Vocação é deixar uma vida velha e renascer, para uma vida nova, é abrir o coração e estar disposto a amar.

“Muitas vezes escutamos algumas vozes que dizem: você é capaz de abandonar sua família?”

Mais e aí? Vocação é abandonar a família?

Não! Pelo contrário, é carregá - la dentro de nós, com um amor maior, que valoriza e que consegue ver o quanto ela é essencial na vida de cada ser humano, é estar mais perto por meio da oração, é olhar para o crucificado e lembrar sempre de entregar a nossa família em suas mãos, e o amor por ela cresce cada dia mais e mais no amor de Deus.

A vocação é a renúncia daquilo que nos escravizava pela escolha de um amor maior que nos liberta.

Vocação é o sim de uma alma livre e decidida por uma vida plena em Deus!

Ir.Samara (IPSCJ)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O LAICISMO E A PERSEGUIÇÃO À RELIGIOSIDADE DO BRASIL



O laicismo ideológico tem mostrado sua cara no Brasil e perseguido a religiosidade que faz parte da cultura deste país. Será o início de uma perseguição religiosa na Terra de Santa Cruz?
Nos últimos anos, o Brasil vem assistindo a uma série de atos que visam excluir a religião e o discurso religioso das esferas públicas. Logo que aparece uma discussão na sociedade como o aborto, a política, o casamento homossexual, um pequeno – mas barulhento – grupo de ideólogos, dizem: “o Brasil é laico, a religião deve ser algo privado e não pode interferir nestes assuntos”.
Dr Aleksandro Clemente "Estado laico não quer dizer laicista"
 Sim, o Brasil é um Estado laico, mas isso significa que a religião está excluída de debater e interferir no que acha essencial para a sociedade?
“Nós não podemos confundir Estado laico com laicista. Estado laico significa que ele não confessa uma religião e não é regido por normas religiosas. O contrário disso é o laicismo, uma espécie de ideologia que prega o racionalismo, ou seja, tudo o que não é racional ou possui um pouco de expressão religiosa é desprezado”, diz o advogado Aleksandro Clemente, membro da Comissão de Defesa da República e da Democracia da OAB/SP, professor de Bioética e Biodireito.


O laicismo tem emergido em muitos lugares do mundo como uma afronta ao Cristianismo e, muitas vezes, assumindo formas hostis de perseguição. No Brasil, ele tem avançado e estendido seus tentáculos por meio de pequenos grupos ideológico-políticos, como por exemplo a Liga Brasileira de Lésbicas que, em março de 2012, pediu à justiça do Rio Grande do Sul (RS) a retirada de crucifixos dos prédio públicos – decisão acatada pelo mesmo órgão – com o argumento de que o Estado brasileiro é laico.
 “Quando se fala de Estado laico não significa negar a cultura religiosa de seu povo. O Brasil tem uma cultura impregnada de religiosidade. Basta vermos o nome de nossas cidades e Estados como São Paulo, Santa Catarina, São João da Boa Vista e tantos outros. Será que teríamos que demolir o Cristo Redentor, símbolo cristão?”, diz Aleksandro.

Para o advogado, a decisão de retirada de símbolos religiosos de repartições públicas é uma grave ofensa à democracia do nosso país, uma clara ação do laicismo que quer implantar sua doutrina em terras brasileiras. “Num Estado democrático, o poder emana do povo; e numa sociedade, na qual a maioria se diz religiosa, este sentimento deve ser respeitado, portanto, ter um crucifixo num órgão público não é um desrespeito a quem não acredita, mas expressa o sentimento religioso da maioria. Tirar o crucifixo como o fez a Justiça gaúcha é uma ofensa gratuita ao sentimento religioso desta maioria da população”, conclui Aleksandro.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Por que batizar as crianças?




A razão teológica pela qual a Igreja batiza crianças é que o Batismo não é como uma matrícula em um clube, mas é um renascer para a vida nova de filhos de Deus, que acontece mesmo que a criança não tome conhecimento do fato. Este renascer da criança a faz herdeira de Deus. A partir do Batismo a graça trabalha em seu coração (cf. 1Jo 3,9), como um princípio sobrenatural. Elas não podem professar a fé, mas são batizadas na fé da Igreja a pedido dos pais.

Santo Agostinho explicava bem isto: “As crianças são apresentadas para receber a graça espiritual, não tanto por aqueles que as levam nos braços (embora, também por eles, se são bons fiéis), mas sobretudo pela sociedade espiritual dos santos e dos fiéis… É a Mãe Igreja toda, que está presente nos seus santos, a agir, pois é ela inteira que os gera a todos e a cada um” (Epíst. 98,5).

Nenhum pai espera o filho chegar à idade adulta para lhe perguntar se ele quer ser educado, ir para a escola, tomar as vacinas, etc. Da mesma forma deve proceder com os valores espirituais. Se amanhã, esta criança vier a rejeitar o seu Batismo, na idade adulta, o mal lhe será menor, da mesma forma que se na idade adulta renegasse os estudos ou as vacinas que os pais lhe propiciaram na infância.

A Bíblia dá indícios de que a Igreja sempre batizou crianças. Na casa do centurião Cornélio (“com toda a sua casa”; At 10,1s.24.44.47s); a negociante Lídia de Filipos (At 16,14s); o carcereiro de Filipos (16,31-33), Crispo de Corinto (At 18,8); a família de Estéfanas (1Cor 1,16). Orígenes de Alexandria († 250) e S. Agostinho († 430), atestam que “o costume de batizar crianças é tradição recebida dos Apóstolos”. Santo Irineu de Lião († 202) considera óbvia a presença de “crianças e pequeninos” entre os batizados (Contra as heresias II 24,4). Um Sínodo da África, sob São Cipriano de Cartago († 258) aprovou que se batizasse crianças “já a partir do segundo ou terceiro dia após o nascimento” (Epíst. 64).

O Concilio regional de Cartago, em 418, afirmou: “Também os mais pequeninos que não tenham ainda podido cometer pessoalmente um pecado, são verdadeiramente batizados para a remissão dos pecados, a fim de que, mediante a regeneração, seja purificado aquilo que eles têm de nascença” (Cânon 2, DS 223).

No Credo do Povo de Deus, o Papa Paulo VI afirmou: “O Batismo deve ser ministrado também às criancinhas que não tenham podido ainda tornar-se culpadas de qualquer pecado pessoal, a fim de que elas, tendo nascido privadas da graça sobrenatural,renasçam pela água e pelo Espírito Santo para a vida divina em Cristo Jesus” (nº 18).
Prof. Felipe Aquino

Premio Nobel de Literatura: Aborto do meu segundo filho é uma cicatriz eterna no meu coração


                                                      Mo Yan, Premio Nobel de Literatura 2012

WASHINGTON DC, 15 Out. 12 / 03:39 pm (ACI/EWTN Noticias).- O escritor chinês Mo Yan, recentemente galardoado com o Prêmio Nobel de Literatura, é um agudo crítico da política do filho único no seu país da qual também foi vítima. Arrependido por ter feito que sua esposa abortasse na sua segunda gravidez, confessou, faz um tempo, que "isto se converteu em uma cicatriz eterna no mais profundo do meu coração".

LifeNews recorda uma entrevista que o escritor da China concedeu em 2010 à rede de televisão de Hong Kong, Phoenix TV. Naquela oportunidade, Mo Yan disse que "pessoalmente acredito que a política do filho único é uma política má. Se não existisse, eu teria tido dois ou três filhos".

Mo Yan recorda que quando era membro do exército foi promovido ao cargo de oficial e conta o caso de outro que perdeu seu cargo por ter tido um segundo filho: "tinha que receber o mesmo castigo, assim escolhi não ter outro filho".

"Se não tivesse sido pela minha ambição egoísta, teria deixado a minha esposa ter um segundo e inclusive um terceiro bebê. Usei um argumento muito racional para convencê-la de que precisávamos abortar o bebê: tínhamos que seguir a política do partido e a política da nação".

Mo Yan confessava arrependido do aborto do seu segundo filho que "isto se converteu em uma cicatriz eterna no mais profundo do meu coração… se converteu em uma enorme sombra no meu coração".

Chai Ling da organização pró-vida All Girls Allowed (Todas as meninas permitidas) assinalou que "espero que a postura crítica de Mo Yan à política do filho único ajude a outros a ver seu rol no homicídio por gênero. É o desafio maior das meninas na China. Todos os dias a política continua e outras 3 mil meninas são eliminadas nos abortos seletivos, com o infanticídio ou o abandono".

Guan Moye tem 57 anos de idade e é o nome verdadeiro de Mo Yan. Este pseudônimo significa "não fale". Sobre a obtenção do Nobel disse que "ganhar não representa nada" e que continuará "centrado na criação de novas obras".

Chai Ling disse também que "Mo Yan afirmou que a política do filho único deixou uma sombra no seu coração, deveria deixá-la no coração de todos no Dia Internacional das Meninas" que foi celebrado no último dia 11 de outubro.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Ideologia de gênero destroça a família, alerta Bispo de Córdoba


                                                                  Dom Demetrio Fernández

CÓRDOBA, 03 Jan. 13 / 04:36 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Bispo de Córdoba (Espanha), Dom Demetrio Fernández, adverte que "a ideologia de gênero destroça a família, rompe todo laço do homem com Deus através de sua própria natureza", como é o sexo com o que se nasce, "coloca o homem por cima de Deus, e então Deus já não é necessário para nada, e temos que prescindir d’Ele, porque Deus é um obstáculo para a liberdade do homem".

Assim o manifesta o Bispo em sua carta semanal, publicada pela Europa Press, e na qual faz uma alusão à frase de Simone de Beauvoir (1908-1986), esposa de Jean Paul Sartre: "Não se nasce mulher: torna-se.", que, a seu ver, "expressa que o sexo é aquilo que a pessoa decide ser", de modo que "já não valeriam as ecografias que detectam o sexo da pessoa antes de nascer".

Deste modo, lamenta que embora a ecografia diga "claramente que é menina, o que vale é o que o sujeito decida", de maneira que "se quer ser homem, pode sê-lo, embora tenha nascido mulher" e vice-versa.

Também acrescenta que "a serviço desta ideologia existe uma série de programas formativos, médicos ou escolares, que buscam fazer com que todo mundo mentalize esta ideologia, fazendo um dano tremendo na consciência das crianças, adolescentes e jovens".
Neste sentido, considera que "a ideologia de gênero não respeita em nada a própria natureza na qual Deus deixou inscrita sua marca: sou varão, sou mulher, por natureza. Aceito-o e o vivo com alegria e com gratidão ao Criador".

E é que, "relacionar com a natureza e, portanto com Deus, minha identidade sexual é uma escravidão da qual a pessoa tem que liberar-se", segundo esta ideologia "errada", como sublinha Dom Fernández.

Um feminismo "radical" que se estende nas escolas

Do mesmo modo, o Bispo aponta que desta ideologia vem "um certo feminismo radical, que rompe com Deus e com a própria natureza, tal como Deus a fez". Um feminismo, segundo ele, que "vai se estendendo implacavelmente, inclusive nas escolas".

Além disso, Dom Fernández indica que "a Igreja católica é odiada pelos promotores da ideologia de gênero, mas precisamente porque se opõe rotundamente a isto".

E, entretanto, adiciona, "uma das realidades mais bonitas da vida é a família", segundo sua "estrutura originária, onde existe um pai e uma mãe, porque há um homem e uma mulher, iguais em dignidade, distintos e complementares", e igualmente "onde há filhos, que brotam naturalmente do abraço amoroso dos pais", ao que acrescenta que "Deus quer o bem do homem, e por isso inventou a família".

Assim, embora a ideologia de gênero "tente destruir" à família, "a força da natureza e da graça é mais potente que a força do mal e da morte".

Por isso, considera que "a família precisa da redenção de Cristo, porque Herodes continua vivo, e não mata somente os inocentes no seio materno, mas também tenta mentalizar nossas crianças, adolescentes e jovens com esta ideologia, querendo fazer com que vejam que há outros tipos de família".

Enquanto isso, o Bispo de Córdoba acredita que "é ocasião para pedir pelas famílias que atravessam dificuldades, para dar uma mãozinha às famílias que tenho por perto e cujas necessidades não são somente materiais, mas às vezes de sofrimentos por conflitos de todo tipo", ao tempo que assegura que "só na família, tal como Deus a instituiu, encontra o homem seu pleno desenvolvimento pessoal e, portanto, a felicidade de seu coração".

Para Dom Fernández, "na família está o futuro da humanidade, na família que responde ao plano de Deus".