quinta-feira, 21 de março de 2013

Santo Padre a diáconos: Sejam servidores de Cristo e não funcionários


Retomar a fidelidade com Deus 

Virou costume hoje em dia, quando alguém é questionado sobre a sua religião, a resposta automática ser: “Eu sou católico”. Uma resposta precipitada pode ser um grande contra testemunho daquilo que você afirma.

Quando você diz que é católico afirma crer em tudo o que a Igreja crer, e não fica querendo “melhorar” a doutrina com adaptações ou inventando emendas para “agradar” um número maior de pessoas.

Precisamos ser obedientes, como católicos, a Deus e também aquele que Ele escolheu para ser representante da sua Igreja na terra. Assim como foi Abraão, que não questionou o Pai, sobre a Sua vontade, quando Deus pediu que levasse seu único filho para a pedra do sacrifício.

O mundo nos faz esquecer que a nossa verdadeira identidade é a de filhos de Deus e parte do Corpo Místico de Cristo, onde estão os santos e aqueles que já estão na glória de Deus, as almas do purgatório e nós que ainda estamos lutando em vida.

Faça um exame de consciência sobre a sua fidelidade para com Deus. Pois se você é fiel, assim como Ele é em relação as suas promessas, você irá contemplar as graças d'Ele sendo derramadas sobre a sua vida.

Quando nos aproximados do confessionário, buscando a confissão, estamos procurando o sacerdote para nos arrependermos de nossas infidelidades, ou seja, das nossas falhas para com o Pai. E, mesmo Ele ciente de tudo o que fizemos, a resposta final, para um coração arrependido, é sempre a mesma: “Eu te absolvo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

A Igreja nos pede que confessemos, ao menos, uma vez por ano. E você já se preparou para viver a Páscoa de Jesus? Pois esse é o momento propício para retomarmos a fidelidade com Deus.


Claro que o preceito da Igreja que nos convida a confessarmos, pelo menos, uma vez ao ano, serve apenas como orientação, pois o correto é que busquemos o Sacramento da Reconciliação todas as vezes que necessário for.

Também precisa cair por terra aquela desculpa “Eu me confesso diretamente com Deus”. Mas existe um problema nisso, pois ao dizer isso você está dizendo que não é mais católico, pois a nossa fé exige que busquemos a confissão por meio do Sacramento.
Quando contestamos isso, corremos o risco de cair em um relativismo, onde queremos trazer para nossas vidas apenas aquilo que é conveniente. Se a Igreja nos pede a reconciliação, como filhos de Deus, e obedientes a doutrina, precisamos acolher.
É tempo de retomarmos a Aliança com Deus, principalmente se você está há muito tempo sem se confessar. Se você tem consciência que as suas faltas são graves e carrega consigo pecados mortais, é preciso que você volte para Deus o quanto antes.
O Senhor se lembra sempre da sua Aliança, independente da situação que vivemos hoje. Tudo que Ele deseja mostrar para Seus filhos é que existe e sempre existirá um lugar para onde voltarmos. Talvez não tenhamos ninguém por nós neste mundo, mas sempre haverá um Pai que nos ama e deseja se reencontrar contigo.
Padre Edimilson Lopes 
Padre da Comunidade Canção Nova

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