De acordo com uma agência de notícias inglesa, que
realizou uma pesquisa sobre o comportamento de cristãos nas redes sociais, o
número de fiéis que compartilham sua fé nas mídias têm crescido cada vez mais.
Entre os cristãos entrevistados, 84% concordaram
que a internet é um enorme espaço de missão, e 64% disseram que usam as mídias
como o Facebook, Twitter e Youtube.
A pesquisa também apontou que cristãos de várias
idades utilizam as redes sociais, sendo que 71% postam links cristãos,
missionários; enquanto 73% posta conteúdo de compartilhamento da fé que
professam.
Esse número se intensifica quando falamos de jovens
que são mais ativos nas mídias sociais. A faixa etária de 16 a 18 anos responde
por 87% das pessoas que evangelizam, intencionalmente, por esses meios.
Atenta a esse crescimento e sabendo da variedade de
conteúdo que pode ser encontrado nas mídias sociais, a Igreja, por meio do Papa
Bento XVI, demonstrou sua preocupação, em especial com os jovens, em relação a
como um cristão deve se portar nestes canais.
“As redes sociais como Facebook, entre outras,
devem ser espaços de diálogo, mas também de cautela. Por uma questão de
prudência, faz bem analisar, criteriosamente, as atualizações de status, saber
o que comentar em fotos, ter o discernimento para escolher o que “curtir” e o
que não merece ser “curtido”, partilhar postagens que façam refletir ou sorrir,
sem ferir a dignidade humana. O mais importante é que a comunicação seja “não
só uma troca de dados, mas também, e cada vez mais, uma partilha”, afirma o
Santo Padre.
Apesar dos números positivos, apenas 25% dos
entrevistados disseram que sua Igreja local encorajava a evangelização on-line
e 78% disseram que ela deveria ser mais ativa nas mídias sociais. Este é um
pedido de Bento XVI, para que não só os fiéis, mas também todo o clero, esteja
presente nestes meios e seja referência para os cristãos que ali estão.
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