ROMA, 20 Nov. 12 / 02:23 pm (ACI/EWTN Noticias).-
O famoso e polêmico líder da banda rock U2, Bono, viajou ao Vaticano para
agradecer à Igreja Católicapelo seu trabalho para livrar
os países mais pobres da dívida externa, e assim poder dar educação a 52 milhões de crianças.
Na sexta-feira 16 de novembro, Bono conversou durante aproximadamente uma hora
com o Cardeal africano Peter K. Turkson, Presidente do Pontifício Conselho
Justiça e Paz.
No ano 2000, a Igreja respaldou a iniciativa
“Dropt the debt” (Deixe a dívida) da qual Bono foi uma das figuras mais
importantes. A campanha procurava que as nações mais ricas perdoassem a dívida
externa dos países mais pobres. O êxito da mesma obteve que “52 milhões de
crianças pudessem ir à escola”, referiu o cantor à emissora de Rádio do
Vaticano.
Bono disse ainda à Rádio Vaticano: “Igreja esteve na linha da frente deste
movimento e isso deve ser largamente reconhecido, esteve na vanguarda de um
movimento que é também interreligioso e interdisciplinar”.
Segundo Bono, a Igreja merece “um incrível reconhecimento” pelo seu papel nesta
iniciativa e que os católicos devem ser conscientes de que sua fé é importante
nos seus esforços.
O Papa João Paulo II recebeu Steve Bono pouco antes do início do grande Jubileu do ano 2000
para conversar sobre esta campanha. Logo depois da morte do agora Beato, Bono
assinalou que “nunca teríamos erradicado completamente a dívida de 23 países
sem ele”.
Como mostra do seu apreço pelo Pontífice, no ano 2005 o cantor fez aparições
usando um Terço ao redor do pescoço,
em uma silenciosa homenagem a João Paulo II.
No mesmo ano, Bono –criado por uma mãe protestante e um pai católico– disse em
uma entrevista que está a favor de Cristo, da graça e da natureza da salvação.
Apesar de apoiar algumas causa controvertidas, o cantor assinalou que “no
centro de toda religião está a ideia do carma. O que você dá volta para você:
olho por olho, dente por dente; ou que cada ação física é respondida por uma
similar correspondente. E ainda assim, temos a ideia de que a graça vai além de
tudo isso. O amor interrompe, se quiser, as consequências de suas ações; o que
no meu caso é uma grande noticia; já que cometi muitos erros estúpidos”.
Embora não tenha explicado quais foram esses erros, Bono admitiu que “estaria
em um grave problema se o carma fosse seu juiz”
“Isso não me exime dos meus erros. Sustento-me da graça. Sustento-me do fato
que Jesus tomou meus pecados na Cruz. Eu sei quem sou e espero não ter que
depender da minha própria religiosidade”, afirmou.
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