PARIS, 20 Nov. 12 / 01:19 pm (ACI/EWTN Noticias).- Uma maré humana de 250
mil pessoas saiu às ruas na França para expressar seu apoio ao autênticomatrimônio,
formado por um homem e uma mulher, e manifestar seu rechaço ao projeto de
uniões gay que atualmente está em debate nesse país.
As centenas de milhares de franceses que saíram às ruas de Paris, Toulouse (10
mil), Lyon (27 mil), Marselle (8 mil), Nantes (4 500) e Rennes (2 500) entre
outras cidades francesas como Metz, Dijon e Bordeaux, expressaram seu absoluto
rechaço à proposta do presidente da França, François Hollande, de equiparar as
uniões gay ao matrimônio.
A jornada em defesa do matrimônio e da família realizou-se
no sábado 17 de novembro. Pessoas de distintos credos e sem distinção de
afinidade política, levando balões azul, branco e rosa, reuniram-se para
recordar que as criançastêm direito a ter um pai e uma mãe.
Entre os distintos lemas que foram observados nos cartazes estiveram: "Não
há nada melhor para uma criança que ter pai e mãe", "Nem progenitor A
nem B: pai e mãe são iguais e complementares", "As crianças nascem
com direito a pai e mãe", "Não ao projeto do matrimônio gay",
entre outros.
Uma das manifestantes, que participou da marcha em Paris, ressaltou que "o
matrimônio é a união entre um homem e uma mulher. Essa é a base da
sociedade".
Em Lyon marcharam juntos o Arcebispo local, Cardeal Philippe Barbarin, e o
reitor da mesquita muçulmana da cidade, Kamel Kabtane, que assinalou:
"compartilhamos os mesmos valores fundamentais e devemos defendê-los
juntos".
Nesta cidade os que apóiam o mal chamado "matrimônio" gay organizaram
uma violenta contra-manifestação que teve que ser controlada pela polícia, que
prendeu 50 pessoas identificadas como
simpatizantes de organizações pró-gay.
Também umas poucas ativistas do grupo feminista “Fem” tentaram opacar a
manifestação a favor do matrimônio. Marcharam seminuas, com véus à maneira de
religiosas católicas e com mensagens contrárias à Igreja pintados
sobre o tórax.
O presidente François Hollande prometeu em sua campanha eleitoral apoiar o
matrimônio entre pessoas do mesmo sexo e no dia 7 de novembro apresentou o
polêmico projeto ante o conselho de ministros, que ganha cada vez mais oposição
por parte do povo da França.
A doutrina católica não aprova o mal chamado "matrimônio" gay porque
atenta contra a natureza, sentido e significado do verdadeiro matrimônio,
constituído pela união entre um homem e uma mulher, sobre a qual se forma a
família.
A Santa Sé e os bispos em diversos países do mundo denunciaram
que as legislações que pretendem apresentar "modelos alternativos" de vida familiar
e conjugal atentam contra a célula fundamental da sociedade.
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