DUBLIN,
30 Nov. 12 / 11:05 am (ACI/EWTN Noticias).- A
Câmara dos Representantes do Parlamento da Irlanda rechaçou hoje um projeto de
lei a favor do aborto apresentado pelo Partido
Socialista, que pretendia legalizar esta prática anti-vida em
caso de risco para a saúde da mãe.
Conforme
assinala a agência Efe, a decisão foi tomada após dois dias de debate depois do
qual se votou por impedir a norma.
Antes da
votação, a autora do projeto, a deputada socialista Clare Daly, insistiu aos
legisladores a "não esperar outros seis meses" para tratar este tema
porque este atraso, disse, poderia "ter trágicas consequências" para
algumas mulheres como "aconteceu com Savita Halappanavar".
O caso de
Savita Halappanavar foi manipulado pelos promotores do aborto que dizem que sua
morte, ocorrida no dia 28 de outubro deste ano, aconteceu porque no Hospital
Universitário de Galway não quiseram fazer-lhe o aborto.
Ela
ingressou no Hospital Universitário de Galway em 20 de outubro, afligida por
fortes dores nas costas. Ao pouco tempo os médicos indicaram-lhe que estava
sofrendo um aborto espontâneo.
A mulher
pediu que lhe fizessem um aborto, mas os médicos indicaram-lhe que não
realizariam esse procedimento até que o coração do bebê deixasse de bater. Em
24 de outubro, a criança morreu e seu corpo foi retirado. Quatro dias depois, a
mãe faleceu vítima de septicemia.
O Life
Institute divulgou a manobra orquestrada pelos abortistas na Irlanda, ao
planejar a difusão nos meios e a pressão política do trágico final da jovem.
A
porta-voz do Life Institute, Niamh Uí Bhriain, revelou que tem em seu poder uma
cópia de um correio eletrônico, na qual se evidencia que os abortistas
conheciam o caso antes que este chegasse aos meios de comunicação, e "de
forma muito desagradável (o) descreveram como uma ‘notícia importante para os
meios’".
O
correio, com data de 11 de novembro e remetido pela organização abortista Irish
Choice Network (ICN), assegura que "uma notícia importante com relação ao
aborto aparecerá nos meios de comunicação no início desta semana".
Por sua
parte, MaterCare International assinalou que "com exceção do caso de
Savita Halappanavar que foi trágico e fora do comum, a prática da medicina
materna na Irlanda foi impecável nas décadas recentes.
Irlanda, junto com
outros países onde o aborto não está permitido por lei, tem uma das taxas de
mortalidade materna mais baixas do mundo".
Irlanda,
indicaram, é "um dos lugares mais seguros no mundo para que as mulheres
deem à luz a seus filhos. Alterar dramaticamente estas bem-sucedidas práticas
médicas para atender aos buliçosos e ignorantes lobistas seria um erro".
Os
médicos católicos afirmaram que as críticas feitas pelo lobby abortista contra
a Igreja "junto com um esforço
organizado pelos grupos de pressão tratam de tirar proveito desta perda com o
fim de mudar a Constituição da Irlanda para que permita o aborto livre".
A morte
de Savita Halappanavar sublinharam, "é uma trágica perda", entretanto
"não deve ser aproveitado pelos defensores do aborto a fim de promover sua
própria ideologia e agenda política".
Os
médicos católicos asseguraram que "se realmente desejamos salvar as vidas
das mulheres que morrem durante o parto, devemos respeitar seus direitos como
mães e brindar-lhes um cuidado compassivo e especializado".
Nenhum comentário:
Postar um comentário