sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Liberal, eu?


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Depois da pungente despedida do Papa João Paulo II,o mundo inteiro aguardou,-não sem a sua habitual afobação- a escolha do novo papa,e dos caminhos a serem trilhados,neste ínicio de tereceiro milênio.
Eis que derrepente a expectativa se vai e dá lugar a apreensão em plena praça de São Pedro,quando um homenzinho franzino,e de sorriso discreto,abre as portas da janela da nova barca de Pedro,com uma simplicidade e serenidade imcomparáveis.Frente a todas as expectativas o conclave escolheu não um papa new age,francamente aberto a abraçar a "modernidade"e o "progresso",mas um homem de passado marcado por uma luta acirrada contra as "liberdades" doutrinárias,apegado ás raízes mais profundas da fé católica.Um "conservador",cuja habilidade no seio do vaticano,era brigar contra o relativismo,e a maneira frouxa de encarar a fé.
Joseph Ratzinger,Prefeito da Congregação para a Doutrina da fé, assume a cátreda de Pedro com o nome de Bento VXI. 
A imprensa no calor da revelação se fecha na mesquinhez do pensamento reinante,decepcionada pela decisão de uma Igreja que diz não ao mundo tragado pelo grito de liberdade...
Sim,Bento XVI foi o guardião da estreita obediência da doutrina da igreja e da defesa cega da verdade de Cristo,não resta a menor dúvida.No entanto longe de se configurar como um passo em falso,de um Vaticano que insiste em negar os ideais atuais, é a resposta clara de uma igreja que quer se ver,mas do que nunca cristalina,na sua obediência  e na fidelidade à vontade de Deus.
Já como Papa,na homilia da missa de ínicio oficial de seu pontificado,ele reafirma a coragem de se opor às tendências liberalizantes:"A igreja está viva".
Como nunca está o catolicismo,corajosos em enfrentar os desafios e os preconceitos contra a coerência do Evangelho,quando o mundo impõe a sua visão inrresponsável de encarar a fé em Deus.
A palavra do novo Papa sinaliza para uma igreja que busca sua inspiração primeira-Avoz do Espírito Santo que guia o corpo de Cristo-e o ardor que impulsionou os apóstolos e os fiéis nos primeiros séculos. Se para ser liberal é necessário que a Igreja renuncie a beleza de sua riqueza espiritual(que é o próprio Cristo presente na Eucaristia),então é melhor para o bem dela e para o de seus filhos,que ela seja taxada de retrógrada e conservadora.Isso longe de ser sinal de apego a ideais ultrapassados,ilustra uma religião que guarda com devoção e respeito a verdade do Senhor que é sua própria história.


Breno Gomes(Comunidade Shalom)





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